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MUDANÇAS NA META

Especialista cobra regulação das redes sociais e critica fala de Zuckerberg sobre checadores de fatos: ‘Falácia’

Para FLávia Lefèvre, é fundamental retomar discussão do PL das fake news e, além do MPF, outros órgãos precisam agir

09.jan.2025 às 22h46
São Paulo (SP)
Kaique Santos

Dono da Meta, responsável por redes sociais como Facebook e Instagram, tem 30 dias para explicar mudanças na política de moderação ao MPF - Foto: Drew ANGERER / AFP

O anúncio da Meta de acabar com as ferramentas de checagem de fatos nas redes sociais da empresa – como Facebook, Instagram e Threads – nos Estados Unidos segue repercutindo no mundo todo. Em vídeo publicado na última terça-feira (7), o bilionário estadunidense Mark Zuckerberg disse que as ações dos verificadores contra fake news e crimes de ódio representam censura. O dono da Meta usou o argumento para justificar as mudanças na política de moderação dos conteúdos.

Com o fim do serviço, os verificadores de informações devem ser substituídos por notas de comunidade. O recurso permite que correções de informações sejam feitas pelos próprios usuários e usuárias e não mais por iniciativas especializadas. A Agência Lupa, especialista na área, declarou que essa ferramenta, já utilizada no X, rede social de Elon Musk, é ineficaz.

Para Flávia Lefévre, advogada especialista em direitos digitais, as justificativas apresentadas por Zuckerberg ao anunciar as mudanças na Meta provocam impactos negativos. Ela, que também integra o conselho do Instituto Nupef (Núcleo de Pesquisa, Estudos e Formação), conversou com o jornal Central do Brasil nesta quinta-feira (9) sobre o assunto.

"A redução de práticas algorítmicas de moderação de conteúdo, ao contrário do que algumas pessoas vêm defendendo, dizendo que quanto mais se pode falar, mais se tem respeito à liberdade de expressão, essa reflexão não está levando em consideração que a posição de nós, usuários da rede, com as plataformas não é uma posição equilibrada", explica.

"A gente tem uma extrema opacidade com relação às práticas algorítmicas utilizadas por essas empresas para aumentar ou reduzir o alcance de conteúdos postados por nós e também desconsidera o fato de que a Meta, assim como o X, e, agora, muito claramente com o Elon Musk ocupando a posição que ocupa no governo Trump, elas têm um lado: são porta-vozes dos interesses econômicos ultraneoliberais, com uma redução cada vez mais importante do papel do Estado na regulação da atuação dessas empresas. A gente sabe que hoje diversas pesquisas demonstram que o que mais engaja os usuários da rede são conteúdos muitas vezes desinformativos."

A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) protocolou, nesta quarta (8), uma denúncia formal na Organização das Nações Unidas (ONU) contra a Meta. Com as mudanças de moderação de conteúdo nas plataformas da empresa, seria permitido que usuários associem identidades LGBTQIA+ a doenças mentais.

"A gente sabe que as populações mais vulneráveis, LGBTQIA+, as mulheres, especialmente mulheres negras, são alvo de muito ataque na rede, os efeitos da desinformação afetam especialmente crianças e adolescentes em plataformas. E a agência de checagem tem uma relação com a plataforma. Ela aponta possíveis problemas com determinados conteúdos, ilegalidades, discurso de ódio, desconformidade de conteúdos com os fatos, mas não é ela que reduz, que retira, que remove conteúdos ou que amplia determinados conteúdos. Isso quem faz é a plataforma e que tem seus sistemas calibrados para aumentar o lucro. E a gente sabe que hoje diversas pesquisas demonstram que o que mais engaja os usuários da rede são conteúdos muitas vezes desinformativos", pontua Lefèvre, que corrobora com a ação de Hilton.

"Enfim, é uma falácia dizer que, ainda que os checadores de notícia tivessem uma atuação enviesada, que ela influencia no que termina sendo apresentado e ofertado para o usuário nas suas timelines".

Regulação das Redes Sociais

O anúncio de Zuckerberg retoma a discussão da necessidade de regulação das redes sociais. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmou que a Corte não vai permitir que redes sociais sejam usadas para ódio, enfatizando que no Brasil há leis.

Lefèvre cobra a discussão e aprovação de um projeto que seria importante neste processo. "Essas empresas interditam já há dois anos a possibilidade de a gente aprovar uma lei de transparência, liberdade de expressão e responsabilidade na internet, como é o PL 2630, que foi enterrado, engavetado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL)."

"Como já falou o ministro Moraes ontem, bravatas irresponsáveis dos representantes dessas empresas não podem criar problemas aqui no Brasil. Porém, a gente tem que entender o seguinte: o governo, suas verbas de publicidade – a maior grande parte delas, considerando 2023 e 2024 -, mais de 36 milhões [de reais] foram revertidos para as plataformas da Meta, especialmente Facebook e Instagram. Então, a gente precisa tomar muito cuidado, porque a gente tem uma dependência hoje imensa do WhatsApp, o que é indesejado e nós, da Coalizão Direitos na Rede, que é um coletivo que congrega mais de 50 entidades da sociedade civil, temos denunciado", destaca a especialista em direitos digitais.

"Temos um processo no Ministério da Justiça mostrando como esses planos pré-pagos que predominam no Brasil, especialmente nas classes C, D e E, com o predomínio dessas plataformas, privilegiando o tráfego das plataformas da Meta, especialmente Facebook, Instagram e WhatsApp, como isso tem influência na desinformação, como isso tem influência na dependência e na redução da garantia de leis que a gente conquistou com o Marco Civil da Internet. Então, eu acho difícil que a gente consiga aprovar o PL 2630 agora. A resposta tem que ser uma resposta política, não só do Ministério Público Federal, que já adotou uma medida, mas também do Ministério da Justiça e da Advocacia Geral da União."

A entrevista completa está disponível na edição desta quinta-feira (9) do Central do Brasil, no canal do Brasil de Fato no YouTube.

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O Central do Brasil é uma produção do Brasil de Fato. O programa é exibido de segunda a sexta-feira, ao vivo, sempre às 13h, pela Rede TVT e por emissoras parceiras.

Editado por: Martina Medina
Tags: donald trumpelon muskextrema direitafacebookinstagrammpf
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