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NEGLIGÊNCIA

Município de Duque de Caxias (RJ) é oficiado por morte de Mestre Peixe

Gabinete da deputada estadual Marina do MST exige explicações da prefeitura por supostas falhas no atendimento médico

17.jan.2025 às 20h51
Rio de Janeiro (RJ)
Jaqueline Deister

Mestre Peixes foi um dos fundadores da Roda Livre de Caxias, considerada a mais antiga roda de capoeira em atividade no estado do Rio - Foto: Arquivo GUCA

Nesta sexta-feira (17), o mandato da deputada estadual Marina do MST (PT) encaminhou um ofício à Secretária Municipal de Saúde e à Prefeitura de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, solicitando esclarecimentos ao município pela alegação de negligência médica envolvendo o paciente Itamar da Silva Barbosa, mais conhecido no mundo da Capoeira Angola como Mestre Peixe de Caxias, morto no dia 9 de janeiro após complicações de saúde durante um quadro de Acidente Vascular Cerebral (AVC). 

O documento solicita que “seja realizada uma investigação detalhada sobre as circunstâncias do atendimento prestado ao paciente; que seja encaminhado um relatório técnico com informações sobre os procedimentos realizados, as condutas adotadas pela equipe médica e os registros clínicos do paciente; e que sejam apresentadas as medidas tomadas pela Secretaria para apurar as denúncias de negligência, caso já tenham sido formalizadas pela família”. 

“Ressaltamos que este pedido tem como objetivo contribuir para o esclarecimento dos fatos e assegurar a transparência na condução do caso, além de reforçar a confiança da população nos serviços de saúde pública de Duque de Caxias”, destaca trecho do ofício encaminhado pela parlamentar.

Além de Marina do MST, a deputada estadual Dani Monteiro (Psol), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (CDDHC), também está acompanhando o caso para apurar possíveis negligências durante o atendimento do mestre de Capoeira no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes.  

"Estamos penalizados e nos solidarizamos com a família do mestre. Vamos acompanhar o caso pela CDDHC, apoiando os enlutados e oficiando a unidade de saúde a fim de averiguarmos possíveis negligências", lamentou Dani Monteiro.  

A reportagem procurou o município de Duque de Caxias para saber as medidas que estão sendo tomadas para responder aos questionamentos do ofício enviado pela deputada Marina do MST. O Brasil de Fato não recebeu o retorno. O espaço segue aberto para a prefeitura. 

Relembre o caso

No dia 2 de janeiro, Itamar Barbosa sofreu um AVC em sua casa no município de Duque de Caxias. O capoeirista foi levado por familiares para o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes. Segundo a família, ele foi vítima de negligência médica. 

Registros obtidos pelo Brasil de Fato mostram Itamar deitado numa maca improvisada no corredor do hospital sem nenhum monitoramento para o seu quadro de saúde e em outra imagem é possível identificar um quadro de miíase, uma infecção parasitária na pele, no nariz do paciente. Segundo Taís Barbosa, filha do Mestre Peixe, o rebaixamento cognitivo do seu pai começou a se agravar e nenhuma intervenção médica foi realizada de imediato.

"Meu pai começou a apresentar sinais clínicos evidentes de um agravamento e estava sem monitoramento contínuo para vigilância neurológica para um caso de AVC porque consideraram o caso dele sem gravidade. Os médicos, até sábado (4), afirmaram que meu pai não precisava de leito intensivo porque iria embora com 48 horas para tratamento ambulatorial com neurologia, fonoterapia e fisioterapia", destacou Taís.

A entrada no Centro de Terapia Intensiva (CTI) ocorreu na segunda-feira (6) a partir de uma liminar judicial. Devido ao agravamento do quadro, Itamar precisou ser entubado já com uma extensa lesão cerebral. Mestre Peixe teve a morte encefálica confirmada no dia 9 de janeiro.

Na ocasião, o município de Duque de Caxias informou que “o paciente ou por exames de imagem (tomografia) que evidenciou um AVC isquêmico extenso, com pequenos focos hemorrágicos. Na manhã da segunda-feira (06/01) o paciente foi transferido da sala amarela para o CTI da unidade. Após issão no CTI, paciente teve piora no rebaixamento do nível de consciência, evoluindo para entubação, devido ao quadro neurológico”.

Segundo a prefeitura, “o paciente foi reavaliado pela neurocirurgia na terça-feira (07), após realização de nova tomografia de crânio, que manteve sem condutas cirúrgicas. O agravamento do quadro neurológico do paciente, com a presença de lesões extensas e irreversíveis, evoluiu para morte encefálica”.

Itamar nasceu na cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e deu os primeiros os na capoeira em 1972, aos 12 anos. No dia 13 de junho de 1973, junto com outros amigos capoeiristas, fundou a roda de rua mais antiga do estado do Rio em atividade até hoje, a Roda Livre de Caxias, realizada na Praça do Pacificador e declarada Patrimônio Imaterial da cidade de Duque de Caxias em 2016. Mestre Peixe era um dos coordenadores do Grupo Unificar de Capoeira Angola (GUCA).

Editado por: Clívia Mesquita
Tags: capoeira angola
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