‘Depois dessa tragédia que foi a maior enchente de Muçum vamos ter que nos reerguer’, afirma morador

“Pouco a pouco vamos começando do zero. Para nós não foi tanto, pior é para quem perdeu tudo, gente da família, casa. Devagarinho vamos nos reerguendo. Vamos começar tudo de novo”, relata o morador de Muçum Tiago Robetti.

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A cidade que fica a 156 km de Porto Alegre, com 4,6 mil habitantes foi uma das mais destruídas pelo temporal que atingiu o estado na semana ada, deixando até o momento 46 mortos, sendo 16 da cidade. “Muçum está em luto. Na verdade a gente não se preocupa tanto com a questão da casa, claro, é um bem nosso, só que tem famílias que perderam entes queridos, nossos amigos. Não tem palavra para descreve”, desabafa Tiago.

O repórter fotográfico Jorge Leão esteve em Muçum e também na cidade de Roca Sales, outra localidade bastante afetada pelo temporal, neste final de semana. Segunda cidade com mais vítimas fatais no estado, com 10 mortes. Roca Sales com 10,4 mil habitantes, fica a 140 km da capital gaúcha.

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“Chegamos aqui com viatura leve, micro ônibus e um caminhão de logística trazendo alimentação, material de higiene pessoal, material de limpeza, comida, frutas, verduras. Também técnicos de enfermagem, medicamentos e todo o aparato para a gente poder ajudar a população, ajudar todas as pessoas”, relata o comandante de operações do batalhão de Bombeiros Voluntários de Arroio de Sal, Marcos Roberto Padilha, sobre o trabalho na cidade de Muçum.

Os municípios receberam auxílio neste final de semana de diversas entidades. O presidente em exercício Geraldo Alckmin visitou o hospital de campanha em Roca Sales neste domingo.

Tiago Robetti é morador de Muçum / Foto: Jorge Leão