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Início Geral

Fim do recesso

2º semestre do STF tem julgamento sobre porte de drogas, posse de Zanin e saída de Rosa Weber

Ministros retomam atividades nesta terça-feira (1º) com discussão sobre tese de legítima defesa da honra

31.jul.2023 às 15h55
São Paulo (SP)
Caroline Oliveira

Julgamento da ADI 5783 foi retirado da pauta do STF na seção plenária do último dia 17 - Nelson Jr./STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma as atividades nesta terça-feira (1º), após o período de recesso. A Suprema Corte retorna para o segundo semestre com julgamentos decisivos, como o da descriminalização do porte de drogas para uso pessoal, da legalidade do juiz de garantias e do marco temporal para demarcação de terras indígenas. Também ocorrerão a posse de Cristiano Zanin, no início de agosto, e a aposentadoria da ministra Rosa Weber, em outubro. 

Defesa da honra 

Na próxima sessão, os ministros voltarão a analisar o uso da tese de legítima defesa da honra para justificar a absolvição de condenados por feminicídio. Antes do recesso de junho, a maioria dos votos foi favorável à proibição do uso desse argumento como justificativa de defesa pelos advogados dos réus ou como base para a absolvição pelo Tribunal do Júri, sob pena de anulação. Ainda estão pendentes os votos das ministras Rosa Weber e Cármen Lúcia. 

O julgamento foi motivado por uma ação apresentada pelo PDT em 2021, com o objetivo de evitar a absolvição de homens acusados de homicídio contra mulheres com base no argumento de que o crime teria sido cometido por razões emocionais, como uma traição conjugal, por exemplo. 

Descriminalização do porte de drogas 

No dia seguinte, quarta-feira (2), haverá a continuação do julgamento referente à descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal. O tema começou a ser julgado pela Corte em 2015, a partir de um recurso apresentado pela Defensoria Pública de São Paulo, depois que um homem foi condenado a cumprir dois meses de serviços comunitários por ter sido flagrado com três gramas de maconha dentro da sua cela, no Centro de Detenção Provisória de Diadema.  

::STF retoma julgamento sobre descriminalização de porte de drogas nesta quarta (2); veja como está votação::

Segundo a Defensoria, a legislação atual viola os princípios da intimidade e da vida privada. O que se argumenta é que o artigo 28 da Lei de Drogas (nº 11.343/2006), que prevê penas para quem porta substâncias para consumo pessoal, é inconstitucional, já que, além de ferir o direito à autodeterminação, seria um crime cuja única "vítima" é a própria pessoa que o comete. Antes que o então ministro Teori Zavascki pedisse vistas, paralisando o julgamento por oito anos, três magistrados deram seus votos.   

Até o momento, três ministros – Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Gilmar Mendes – votaram a favor de alguma forma de descriminalização da posse de drogas. O ministro Gilmar Mendes, relator do caso, defendeu que portar drogas para uso próprio deixe de ser crime. Já os ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin se posicionaram pela descriminalização do porte apenas para a cannabis, posição que a Marcha da Maconha SP considera um "absurdo jurídico".   

Posse de Zanin 

Na quinta-feira (3), o advogado Cristiano Zanin será empossado como ministro do STF, ocupando a cadeira que foi deixada pelo ministro Ricardo Lewandowski, que se aposentou em maio deste ano. Zanin foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e aprovado pelo Senado.  

Durante a sua sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o advogado afirmou que atuará “sem qualquer tipo de subordinação a quem quer que seja”.

“Eu estou aqui hoje indicado pelo fato de ele [Lula] ter conhecido meu trabalho na advocacia, sem qualquer tipo de subordinação a quem quer que seja. Na minha visão, e acredito que é a visão do presidente Lula, um ministro do STF só pode estar subordinado à Constituição”, disse Zanin durante a sabatina.   


Votação que vai definir se Zanin será aprovado ao STF deve acontecer na próxima quarta-feira / Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Um dos primeiros julgamentos que Zanin participará é o da constitucionalidade do juiz de garantias. Esse mecanismo consiste em ter um magistrado responsável pela sentença que não seja o mesmo encarregado de analisar as medidas cautelares durante o processo criminal. A retomada da discussão sobre o tema está agendada para o dia 9 de agosto. 

Marco temporal 

Ainda neste semestre, o Supremo Tribunal Federal deverá prosseguir com o julgamento a respeito da tese do marco temporal para demarcação de terras indígenas. Em junho, o ministro André Mendonça solicitou vistas do processo, que deverá ser devolvido para julgamento dentro de 90 dias. Durante a sessão em que a análise foi suspensa, a presidente do Supremo, Rosa Weber, requereu ao ministro que devolvesse o processo para julgamento antes de sua aposentadoria, prevista para outubro, quando completará 75 anos. 

::Marco temporal volta ao STF: veja o que está em jogo e a expectativa para o julgamento::

Até o momento, Alexandre de Moraes votou contra a tese do marco temporal. Em setembro de 2021, o relator, ministro Edson Fachin, afirmou que o direito à terra das comunidades indígenas deve prevalecer, independentemente de sua presença no local na data da promulgação da Constituição. Por outro lado, o ministro Nunes Marques defendeu que essa data deve prevalecer como critério. 

A tese, que também é objeto do Projeto de Lei Lei 490/2007, estabelece o ano de 1988 como marco temporal para a demarcação de terras indígenas. Na prática, se aprovado, o entendimento limitará o direito às terras somente aos indígenas que estavam ocupando o território requisitado no ano em que foi implementada a Constituição Federal. Por exemplo, um grupo indígena que tenha ocupado um território por séculos, mas que não esteja presente no local na data exata estabelecida, pode perder o direito à demarcação. 


Indígenas estão mobilizados em Brasília (STF) para pressionar STF / Matheus Carvalho/Divulgação Apib

O texto foi aprovado em regime de urgência pela Câmara dos Deputados no final de maio, e aguarda para ser votada no Senado, onde deve tramitar de forma regular, sem caráter de urgência. A proposta está atualmente em análise na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), tendo como relatora a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS). Após a análise pela CRA, o texto deverá seguir para o exame da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). 

Rosa Weber 

O segundo semestre também será marcado pela aposentadoria da ministra Rosa Weber em outubro. Nos dois meses que faltam para deixar o STF, a magistrada, além de retomar o julgamento da descriminalização do porte de drogas e da demarcação de terras indígenas, deve pautar a descriminalização do aborto e as violações de direitos humanos nas prisões. 

:: Por que a representatividade no Supremo é importante? ::

Em 2015, o STF já julgou a liminar sobre o sistema prisional e declarou como inconstitucional a situação das prisões brasileiras. Agora, será julgado o mérito da ação. Já o julgamento sobre a descriminalização do aborto, que está sob a relatoria da própria Rosa Weber, ainda não começou. O tema deve ser incluído na pauta, no entanto, para que Weber possa garantir o seu voto.  

Editado por: Geisa Marques
Tags: rosa weber
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