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em Brasília

Em cartas de protesto, lideranças populares pedem liberdade de Saafin e Assange

Líder palestina foi presa pelas forças de Israel no último dia 2, enquanto ativista australiano está detido desde 2019

09.nov.2020 às 14h43
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio

Reunidos na Embaixada de Israel, em Brasília (DF), militantes reforçaram coro pela libertação de Khitam Saafin, da União dos Comitês de Mulheres Palestinas - Fabricio Di Carvalho

Representantes de segmentos populares protocolaram, nesta segunda-feira (9), na Embaixada de Israel, em Brasília (DF), uma carta que pede a liberdade da militante palestina Khitam Saafin. Presidenta da União dos Comitês de Mulheres Palestinas, Saafin é uma liderança de destaque na luta popular e foi presa pelas forças militares de Israel na noite da última segunda-feira (2), após ter sua casa invadida na cidade de Ramallah, região central da Cisjordânia.

O documento foi produzido por iniciativa da Assembleia Internacional dos Povos (AIP) e da Alba Movimentos no Brasil, com o apoio do PT e de outras entidades populares. Na carta, os signatários afirmam que a prisão de Saafin é parte da política de Israel para vetar a atuação popular de lideranças palestinas que lutam contra a ocupação dos seus territórios.

“Estar aqui hoje é [uma forma de] nos colocarmos em solidariedade ao povo palestino, pela sua longa luta por liberdade, e também pela companheira Khitam, que é parte da luta internacional pela liberdade de todos. Ela foi presa lutando e nós, como parte desse projeto do qual ela também faz parte, estamos aqui em solidariedade, exigindo que o governo de Israel possa libertar a companheira”, disse Ana Moraes, do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST).

A militante Thaísa Borges Magalhães, da Marcha Mundial de Mulheres, assinala que lideranças femininas, muitas vezes, são mais atacadas e perseguidas do que homens que também atuam na luta popular. “Existe uma dupla punição, uma [pelo fato de a] cultura deles excluir a atividade das mulheres como sujeitos ativos, com suas próprias escolhas, ideologias e lutas. Israel não tem respeitado nenhum tipo de segmento social na cruzada deles contra a Palestina, mas, com as mulheres, é significativamente cruel”, afirma a ativista, realçando o fato de Khitam Saafin ter sido presa em casa.  

A presidenta da União dos Comitês de Mulheres Palestinas foi detida sem que tenha sido feita uma acusação jurídica formal. Por conta disso, ela também não ou por julgamento. “Assim como outros presos palestinos, ela foi presa injustamente, de forma arbitrária, sem que se respeitassem os tratados de direitos humanos internacionais. Então, o que a gente quer é que respeitem os direitos civis do povo palestino e também a autodeterminação desse povo”, defende Ada Luiza, do Levante Popular da Juventude.

Caso Assange

O caso do ativista e publisher australiano Julian Assange também foi lembrado pelas organizações que pediram a liberdade da militante palestina. Em outra carta, desta vez entregue à Embaixada do Reino Unido, também na capital federal, eles voltaram a pedir a libertação do fundador do site WikiLeaks.  

Assange está preso na Inglaterra desde abril de 2019, por ter publicado documentos que apontam que os Estados Unidos cometeram crimes de guerra, como tortura e maus-tratos, durante as invasões ao Iraque e ao Afeganistão, em 2003 e 2001, respectivamente.


Na Embaixada do Reino Unido, em Brasília (DF), os representantes populares protocolaram uma carta pela liberdade de Julian Assange, fundador do Wikileaks; ele está preso desde abril de 2019 / Fabricio Di Carvalho

O caso é amplamente acompanhado por holofotes de todo o mundo, sendo denunciado por defensores das liberdades de imprensa e de expressão como uma perseguição política ao jornalista. Ele é acusado pelo governo estadunidense de espionagem por ter vazado informações consideradas confidenciais.

“Nós não concebemos que um jornalista e ativista como Assange esteja preso ainda na Inglaterra, não tenha tido direito a um julgamento e, se for julgado lá, vai ser deportado pros Estados Unidos porque revelou informações importantes. Não cabe uma situação dessas, assim como a prisão de Khitam Saafin. Estamos juntos na luta pela liberdade e pelo direito à divergência”, comentou a deputada federal e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, que esteve nas embaixadas para acompanhar as organizações populares.  

Os movimentos que produziram a carta dirigida ao Reino Unido classificam a prisão de Assange como “ilegal” e argumentam que a iniciativa ofende os princípios universais, como as liberdades de informação e de manifestação de pensamento.   

“Nisso está a democracia que conquistamos, exatamente porque conhecemos e rejeitamos o autoritarismo. A manutenção da prisão de Assange é uma atitude de subserviência do Reino Unido aos Estados Unidos. O processo judicial é uma farsa jurídica e serve apenas para legitimar o encarceramento e a possível extradição para os Estados Unidos”, afirmam os signatários do documento.

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: julian assangemovimentos populares
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