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Início Internacional

'sem intervenção'

Colômbia, Cuba e Venezuela manifestam preocupação após queda do governo na Síria

Países da América do Sul pediram que a crise síria se resolva 'sem intervenção de agentes externos'

09.dez.2024 às 21h45
Caracas (Venezuela) e Havana (Cuba)
Gabriel Vera Lopes e Lorenzo Santiago

Capital da Síria, Damasco está nas mãos de grupos armados extremistas desde o último domingo (08) - BAKR ALKASEM/AFP

Governos da Venezuela, Colômbia e Cuba manifestaram preocupação e solidariedade com a Síria depois que forças rebeldes islamistas tomaram o controle da cidade de Damasco, capital da Síria, e anunciaram a derrubada do governo. A ação fez parte de uma nova ofensiva rebelde iniciada na última sexta-feira (29) que culminou na queda do presidente Bashar al-Assad.

A Venezuela foi um dos países da região que se manifestou por meio do Ministério das Relações Exteriores, que disse esperar que os sírios encontrem um caminho para a resolução pacífica das suas diferenças, “sem a intervenção de agentes externos”. Ainda de acordo com Caracas, o país precisa ter a sua soberania e independência respeitados.

“A Venezuela reitera o seu compromisso com a preservação da unidade territorial da Síria, bem como com a defesa da sua soberania, independência e respeito absoluto pelos valores consagrados na Carta das Nações Unidas, colocando especial ênfase na preservação dos direitos civis direitos, direitos políticos e humanos de toda a sua população, sem qualquer distinção”, disse a chancelaria em comunicado. 

Um dos primeiros presidentes sul-americanos a falar sobre a questão foi o colombiano Gustavo Petro. Ainda no domingo (8) ele fez uma publicação nas redes sociais afirmando que o “regime de Bashar al-Assad foi abandonado pela Rússia”. Ainda de acordo com ele, quem ganhou nessa disputa foi o governo israelense.

“O país árabe caminha para a direita em direção ao fundamentalismo, como o Afeganistão, Iraque e Líbia. Israel crescerá ainda mais, tomando terras sírias. Os palestinos e os curdos ficarão ainda mais sozinhos. Talvez o Irã, tal como o Iraque, tenha ganho mais influência xiita”, disse na publicação.

Nesta segunda-feira (9), a chancelaria do Peru também disse acompanhar “atentamente” o desenvolvimento da situação e pediu que os peruanos que estão na região busquem o consulado de Lima no Egito para ter assistência. 

Outros governos sul-americanos como Brasil, Bolívia, Argentina, Uruguai, Paraguai, Equador e Chile não se pronunciaram sobre a situação no país árabe. O Itamaraty disse no sábado (7) que estava acompanhando com preocupação o desenrolar do conflito e a “escalada de hostilidades” no país árabe e pediu “respeito ao direito internacional, bem como à unidade territorial síria e às resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas”.

Já a Casa Rosada pediu no mesmo dia a saída dos argentinos do país enquanto havia voos disponíveis. 

Cuba se manifesta

Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba exigiu a preservação da “soberania, integridade territorial e independência” da Síria, assim como o “respeito à integridade e à segurança das missões diplomáticas” baseadas em seu território. Apontando as forças que provocaram a queda de Bashar Al Assad como “grupos armados de oposição”.

“Acompanhamos com grande preocupação os eventos que ocorreram na República Árabe da Síria, que levaram à derrubada do governo de Bashar Al Assad por grupos armados de oposição”, disse a Chancelaria em nota.

A declaração foi divulgada poucas horas depois de o presidente Miguel Díaz-Canel informar que tinha entrado em contato com o embaixador cubano em Damasco e manifestar sua preocupação com os “acontecimentos naquela nação”. 

“Falei hoje com nosso embaixador na República Árabe da Síria. Estamos preocupados com os acontecimentos naquela nação. Pedimos a preservação da soberania, da integridade territorial e da independência da Síria e a segurança das missões diplomáticas baseadas lá”, informou através de sua conta no X.

Na mesma linha, o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla, afirmou que Cuba condena a “ocupação pelo exército israelense da faixa desmilitarizada no Golã sírio ocupado, estabelecida no Acordo de Separação de 1974, patrocinado pela ONU”, assegurando que a ocupação é “uma violação flagrante do direito internacional”.

Após a queda do governo Assad, o exército israelense anunciou o envio de tropas para dentro da área desmilitarizada nas Colinas de Golã ocupadas em território sírio.

As declarações públicas ocorrem depois que, dias atrás, em 4 de dezembro, Rodríguez expressara seu apoio ao governo sírio “ diante dos ataques de grupos terroristas”.

Naquela ocasião, o ministro cubano relatou que havia tido uma conversa com Bassam Sabbagh, ministro das Relações Exteriores da Síria, na qual ele expressou sua preocupação com a “necessidade de preservar a soberania e a integridade territorial”.

“Falei por telefone com Bassam Sabbagh, ministro das Relações Exteriores da Síria. Reiterei o apoio e a solidariedade de Cuba ao povo e ao governo sírios diante dos ataques de grupos terroristas contra várias cidades do país e a necessidade de preservar a soberania e a integridade territorial dessa nação irmã”, disse naquela ocasião.

Entenda a reviravolta na Síria

Na madrugada do último domingo, forças rebeldes islamistas tomaram o controle da cidade de Damasco, capital da Síria, e anunciaram a derrubada do governo.

O ex-presidente do país, Bashar al-Assad, deixou o país e foi para a Rússia. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a decisão de conceder asilo ao sírio e à sua família foi tomada por Vladimir Putin. 

A ação fez parte de uma nova ofensiva rebelde iniciada em 29 de novembro, quando Aleppo, a segunda maior cidade do país, foi tomada pelos grupos armados.

Desde então, tropas do grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS) foram avançando e conquistando posições no país que é palco de uma guerra civil iniciada em 2011, mas que estava adormecida havia pelo menos quatro anos.

A tomada de Damasco deve marcar o início de uma nova fase na Síria, já que encerrou quase 25 anos de governo de Bashar al-Assad e pode alterar os interesses de potências envolvidas no conflito.

O Irã, governo próximo ao sírio, reforçou a necessidade de respeito à autodeterminação do povo da Síria.

Os EUA se pronunciaram pelo presidente em fim de mandato, Joe Biden, que afirmou acompanhar com preocupação o desenrolar dos confrontos. Já Donald Trump, que deve assumir no dia 20 de janeiro, disse que Assad caiu porque perdeu o apoio da Rússia.

Editado por: Lucas Estanislau
Tags: caracascolômbiacubagustavo petrohavanasíriavenezuela
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