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ANÁLISE

Dez pontos sobre a queda do presidente da Síria, Bashar Al-Assad

Fundamentalistas aproveitaram que aliados sírios estavam enfraquecidos; futuro é incógnita

09.dez.2024 às 11h56
São Paulo (SP)
Vijay Prashad

Rebeldes fundamentalistas entram na capital da Síria, Damasco, no domingo (8) - AFP

No domingo, 8 de dezembro, após mais de uma semana de intensos combates entre o governo sírio e o grupo terrorista Hay'at Tahrir al-Sham (HTS) e suas facções aliadas, que ganharam o controle sobre as principais cidades do país, o presidente sírio Bashar al-Assad fugiu da Síria. A notícia foi anunciada pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia, que também informou que, com sua renúncia, al-Assad instruiu seu primeiro-ministro a permanecer no comando do estado para supervisionar uma transição pacífica de poder para as forças da oposição.

O desenvolvimento acontece 14 meses após o início do genocídio de Israel em Gaza e semanas após a de um acordo de cessar-fogo com o Hezbollah. Abaixo estão as reflexões de Vijay Prashad sobre a tomada de poder e os principais elementos para entendê-la.

 

1. O estado sírio foi devastado pela guerra que começou em 2011 e, depois, pelas sanções impostas ao país pelos Estados Unidos e seus aliados. O Exército Árabe Sírio (o exército oficial do estado) nunca se recuperou totalmente após os principais combates e foi incapaz de retomar as principais cidades de Hama, Homs e Aleppo.

2. O bombardeio israelense de instalações militares sírias enfraqueceu as capacidades logísticas das forças armadas sírias. Esses ataques foram contínuos e dolorosos para as forças armadas sírias.

3. A invasão israelense do Líbano e o assassinato do líder do Hezbollah Sayyed Hassan Nasrallah enfraqueceram a capacidade do Hezbollah de operar até mesmo no sul do Líbano, o que forçou o recente acordo de "cessar-fogo" com Israel. Isso demonstrou que o Hezbollah não estava em posição de entrar na Síria novamente para defender o governo sírio contra qualquer incursão armada na estrada de Hama a Damasco (rodovia M5).

4. Os ataques aos depósitos de suprimentos iranianos e instalações militares na Síria, bem como os ataques de Israel ao Irã, impediram qualquer aumento de forças iranianas para defender o governo sírio. O enfraquecimento do Hezbollah também enfraqueceu o papel do Irã na região.

5. Os quase três anos de conflito na Ucrânia certamente negaram à Síria a capacidade de pedir mais assistência russa para a proteção de Damasco ou para a base naval russa em Latakia.

6. Portanto, o governo da Síria não tinha mais seus aliados militares iranianos e russos para assistência contra os rebeldes reforçados.

7. O Hayat Tahrir al-Sham, formado em 2017 a partir das formações da Al-Qaeda, reuniu várias forças militares da Turquia aos uigures — com um grande número de outros combatentes influenciados pela Al-Qaeda — e construiu suas forças em Idlib na última década. O HTS recebeu ajuda e apoio da Turquia, mas também secretamente de Israel (essa informação veio a mim de um oficial de inteligência de alto escalão na Turquia).

8. O que o novo governo liderado pelo HTS fará em relação às muitas minorias sociais na Síria? O que o novo governo liderado pelo HTS fará em relação às Colinas de Golã e Israel? Como o novo governo do HTS encarará a incursão militar israelense em Quneitra?

9. Esta história ainda não acabou. Haverá muito mais agitação no país liderada pelo ISIS, bem como pelos grupos curdos no norte; grupos já apoiados pela Turquia estão em combate contra as forças curdas YPG (Unidades de Defesa do Povo) e PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão) em Manbij; as forças dos EUA já estão no leste da Síria, onde dizem que permanecerão como um tampão contra o ISIS (e, portanto, manterão o controle do petróleo); Israel também anunciou que assumiu a zona tampão de Golã. Haverá tensão entre os governos da Turquia e dos EUA em relação ao que o novo governo liderado pelo HTS deve e não deve fazer.

10. Espero muito que as declarações feitas por Abu Mohammed al-Jolani, de que a retribuição não deve ser a nova cultura, se tornem realidade. O medo real é em relação ao tratamento das populações minoritárias. Ainda não há nenhuma palavra se os grupos de milícias no Iraque entrarão na Síria. Muito disso depende do que acontecer com lugares como o santuário Sayyida Zaynab em Damasco.

Editado por: Peoples Dispatch
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