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Início Política

arcabouço

‘Não há justificativa para cortes maiores’, diz economista após congelamento de R$ 15 bi do Orçamento

Diogo Santos explica motivos de medida adotada para cumprir regra fiscal e a reação do mercado financeiro

24.jul.2024 às 23h06
São Paulo (SP)
Kaique Santos

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi quem anunciou congelamento no Orçamento de 2024 no último dia 18 de julho - Foto: Diogo Zacarias/MF

Após o anúncio do congelamento de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024, o governo deve publicar um decreto com o detalhamento dos ministérios que terão seus recursos limitados na próxima terça-feira (30).

O congelamento foi oficializado no início desta semana, com a suspensão dos valores informada no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas enviado ao Congresso Nacional. A medida foi necessária para cumprir o novo arcabouço fiscal e também por pressão do mercado financeiro, explica Diogo Santos, economista e doutorando em Economia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

"A regra do novo arcabouço fiscal estabelece qual é o máximo de déficit fiscal ou de resultado primário, de quanto o governo pode gastar em relação ao que ele arrecada. O segundo fator é que há uma forte pressão dos agentes financeiros para que o governo tome medidas na direção de corte de gastos. O mercado financeiro, inclusive, estava apostando e defendendo uma ideia de que o governo pudesse cortar também não só os gastos correntes, mas também os próprios programas [sociais]", diz Diogo.

O governo federal, no entanto, anunciou que pretende fazer um pente-fino nos benefícios sociais para averiguar possíveis fraudes e irregularidades. A ideia é diminuir os impactos do congelamento de gastos. 

Embora o mercado financeiro tenha comemorado o congelamento feito pelo governo federal, houve também a sinalização de que espera por mais cortes, numa preocupação com possível descontrole de gastos. Diogo pontua que não há motivo para mais cortes, já que o governo não está gastando demais.

"O que o governo tem feito, em primeiro lugar, é cumprir a Constituição", defende o especialista. "Nós temos uma Constituição, grande conquista do povo brasileiro, que garantiu direitos muito importantes para a gente construir um país que seja menos desigual – e ainda somos um dos países mais desiguais do mundo. Então o governo está cumprindo esse compromisso e tem feito um grande esforço de ampliar a arrecadação."

"Se o novo arcabouço fiscal tem algumas vantagens em relação ao teto de gastos, a principal delas é colocar essa necessidade, esse esforço em ampliar a arrecadação. É importante que o governo persista nesse caminho, porque não há justificativa do ponto de vista de como está a economia brasileira para que sejam realizados cortes maiores, ou, por exemplo, mudanças de direitos constitucionais. A economia brasileira caminha bem em termos de crescimento e geração de emprego, apesar de que ainda poderia estar crescendo muito mais, se nós tivéssemos algumas mudanças, como, por exemplo, uma taxa de juros mais baixa", avalia.

Para Diogo Santos, o mercado financeiro, com ajuda de outros setores econômicos e se aproveitando da boa repercussão na imprensa, tenta transmitir a ideia de que os seus interesses, que têm a ver os próprios negócios, são os interesses de toda a sociedade.

"O que interessa o setor financeiro em relação à dívida pública é que o governo dê a segurança de que eles possam fazer os seus negócios, de quando fazer o dinheiro render. Seja na bolsa de valores, seja aplicando em títulos públicos, emprestando para as empresas, para as famílias", argumenta o economista.

"Então o interesse deles é esse: fazer com que o seu negócio vá bem e, para isso, é importante que o governo dê a segurança para eles através de economizar dinheiro, ao invés de devolver o dinheiro para a sociedade, na forma de serviços públicos, na forma de direitos sociais que o presidente de Lula tem insistido. Eles querem que o governo economize esse dinheiro para ter a garantia do pagamento cada vez mais alto, valores mais altos, da dívida pública, do rolagem da dívida pública."

O economista lembra do ime em relação à desoneração da folha de pagamentos de diversos setores. A medida provisória da desoneração – em vigor desde 2012 e que acabaria em 2023 – foi prorrogada pelo Congresso e vetada pelo presidente Lula. Por fim, o veto foi derrubado pelo Legislativo. A disputa está, agora, sendo arbitrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF)

Com a desoneração, empresas de 17 setores da economia podem substituir a contribuição previdenciária, de 20% sobre os salários dos empregados, por uma alíquota sobre a receita bruta, que varia de 1% a 4,5%.

"O governo federal tem buscado uma estratégia para cumprir o arcabouço fiscal, que já é uma regra muito rígida. Uma regra que, quando houver possibilidade, é preciso modificá-la para que a política fiscal esteja mais sintonizada para as necessidades de desenvolvimento do país."

A entrevista completa, feita pela apresentadora Luana Ibelli, está disponível na edição desta quarta-feira (24) do Central do Brasil, no canal do Brasil de Fato no YouTube.

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O Central do Brasil é uma produção do Brasil de Fato. O programa é exibido de segunda a sexta-feira, ao vivo, sempre às 13h, pela Rede TVT e por emissoras parceiras.
 

Editado por: Thalita Pires
Tags: arcabouço fiscaldireitos sociais e econômicosorçamento
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