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Em Pequim, Gleisi elogia modelo chinês de influência em estatais: ‘Ensinamentos para o Brasil’

Em seminário, presidenta do PT também defendeu respeito a empresas privadas e maior investimento no país

12.abr.2024 às 14h29
Pequim (China)
Mauro Ramos

Presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, junto a Liu Jianchao, diretor do Departamento Internacional do Partido Comunista da China, com álbum de imagens da relação entre os dois partidos - Mauro Ramos

"É extraordinário o que a China está fazendo sob a condução do Partido Comunista Chinês (PCCh) no combate à pobreza e à fome. Em trinta anos a China praticamente debelou a fome no país, e nós estamos falando de um país de 1,4 bilhão de pessoas."

A frase é da presidenta do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, em entrevista exclusiva com o Brasil de Fato/TVT, poucas horas após chegar junto a uma delegação de 30 lideranças do PT na capital chinesa, Pequim, na terça-feira (9).

"O Estado têm influência sobre as empresas estatais, e isso faz toda a diferença para o planejamento que eles fazem; assim como o respeito às empresas privadas. Acho que esse é um ensinamento que nós temos que ter no Brasil", disse ela. 

"Nós temos o respeito às empresas privadas, estimulamos, queremos investimento privado, mas o governo, o Estado brasileiro também tem que ter influência sobre as empresas estatais, elas são instrumento de planejamento e numa economia pra dar certo, você precisa ter o mínimo de planejamento", continuou.

"A China é o que é porque ela está em seu 15° plano quinquenal. Nós precisávamos ter um planejamento estruturado no Brasil, e para isso você precisa ter uma força e uma presença do Estado, inclusive através das suas empresas", completou a presidenta do PT.

Quatro décadas de relacionamento

A delegação petista veio à China para participar de uma série de atividades, como parte das celebrações dos 40 anos de relações entre o PT e PCCh. 

Em 1984, quatro anos após sua fundação, o PT enviou sua primeira delegação à China. A partir de 2008, ambos partidos começaram a realizar seminários para debater questões políticas e econômicas e compartilhar experiências de governança.

O Partido Comunista da China mantém laços com mais de 600 partidos e organizações políticas em cerca de 160 países. Na atual visita, além de trocas com diferentes instâncias do Partido Comunista chinês, a delegação viajará à província de Fujian para conhecer o Centro de Inovação da parceria do BRICS para a Nova Revolução Industrial, assim como uma experiência das políticas de erradicação da pobreza. A agenda também inclui visitas a diversas empresas como a Huawei e CATL, responsável por 36,8% do mercado global de baterias para carros elétricos. 


Rachel Pomar, Wladimir Pomar, Luiz Gushiken e Jacó Bittar, integrantes da primeira delegação do PT à China, no Parque Memorial dos Mártires Revolucionários de Yuhuatai (雨花台烈士陵园) no distrito de Yuhuatai, em Nanjing, província de Jiangsu/ Fundação Perseu Abramo

A primeira atividade da viagem foi a realização do sétimo Seminário Teórico entre o PT e o PCCh, aberto com a leitura de cartas enviadas pelos presidentes de ambos países. Na mensagem lida pela presidenta do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann, Lula afirmou que Brasil e China enfrentam desafios comuns e mencionou "desde a proliferação dos conflitos armados até a intensificação da mudança do clima e os riscos do mau uso da inteligência artificial". Lula acrescentou que "ambos países priorizam a resolução pacífica das controvérsias".

Em uma mensagem lida na abertura do encontro, o presidente chinês Xi Jinping, que também é o secretário geral do partido, elogiou o Novo PAC e o programa Nova Indústria Brasil e disse que seu partido está disposto a aprofundar o intercâmbio e o aprendizado mútuo de experiências em governança estatal com o PT. 

Liu Jianchao, diretor do Departamento Internacional do PCCh, também enfatizou que as novas políticas sob o governo Lula e iniciativas chinesas como a Nova Rota da Seda são estratégias de desenvolvimento "altamente compatíveis".

Hoffmann continuou fazendo um paralelismo entre os governos de seu partido e do PCCh no gigante asiático: "O PT tem uma certa correlação com isso desde os primeiros governos nossos. Nós tivemos foco em combater a fome e a pobreza e conseguimos no Brasil também debelar a extrema pobreza. Agora infelizmente estamos às voltas de novo com esse problema, mas estamos conseguindo. Mas para uma nação ir bem, para um país se desenvolver, não pode ter pobreza, não pode ter fome. A China entende isso."

BRICS e investimentos

Em 2020, foi inaugurado o Centro de Parceria BRICS para a Inovação na Nova Revolução Industrial, em Xiamen, província de Fujian. O centro conta com diversos projetos (que vão desde áreas como software e informação à indústria cultural), onde participam 19 empresas da Rússia, 13 da Índia, 16 do Brasil e 11 da África do Sul. A delegação petista visitará o centro.

"Nós vamos precisar de muita parceria. O Brasil precisa de um desenvolvimento tecnológico maior, nós ainda estamos muito atrás", avalia Gleisi.

"A China conseguiu um avanço tecnológico surpreendente em pouco espaço de tempo, então, precisamos de parceria, estar no BRICS, estar junto com a China, mesmo com a Índia que também tem um desenvolvimento tecnológico importante. Para nós é fundamental".

União Europeia e EUA vêm acusando crescentemente a China de "sobrecapacidade". A União Europeia vem estudando impor tarifas aos carros elétricos chineses sob a acusação de que os subsídios estatais estariam distorcendo o mercado. Por sua vez, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, acabou de ar pela China anunciando que queria debater "práticas comerciais injustas" e o "excesso de capacidade industrial da China".

Em relação ao debate, Hoffmann disse que no caso do Brasil, o país "quer que muitas empresas chinesas invistam no Brasil, queremos que outras plantas como a de Camaçari [da BYD] aconteçam no Brasil pra nós, é importante principalmente nessa ótica do carro elétrico, energia limpa. Isso é fundamental. A China quer investir e nós queremos investimento".

O "mundo novo"

Tanto Hoffmann como o secretário de Relações Internacionais do PT, Romênio Pereira, abordaram a conjuntura geopolítica durante o seminário. Em sua análise, a presidenta do PT afirmou que o mundo a por uma crise sistêmica e que os Estados Unidos estão no seu epicentro. "Os EUA atravessam uma imensa crise, e em decorrência disto, mas também em decorrência do crescimento do resto do mundo vivemos um momento marcado pelo declínio da hegemonia, da influência dos Estados Unidos". 

Segundo a também deputada federal (PT-PR), o esforço desesperado dos EUA, "no sentido de recuperar o terreno perdido, está na origem de mais crises e guerras". 

"Como resultado disso vivemos um momento marcado por muita instabilidade, como diria o comunista Antonio Gramsci, o velho mundo não funciona mais de forma adequada, mas apesar disso o velho mundo continua forte. O novo mundo precisa surgir e já está surgindo. Mas esse novo mundo ainda não conseguiu se firmar", concluiu.

"Nós respeitamos a autodeterminação dos povos, é isso o que temos que fazer: é menos hegemonismo, menos querer interferir no que o outro faz e partilhar um pouco mais para que todos possam evoluir", disse Gleisi durante uma coletiva com jornalistas brasileiros. 


Lideranças mulheres do PT que integram a delegação de visita à China / Mauro Ramos

Numa linha similar, Pereira encerrou o seminário afirmando que a grande preocupação dos Estados Unidos atualmente é "reverter o seu declínio como potência hegemônica". 

Ele destacou que como resultado, os EUA têm promovido seguidas agressões militares, e destacou "o cerco promovido pela OTAN contra a Rússia, que está na origem da atual guerra com a Ucrânia". Romênio Pereira também condenou as provocações contra a República Popular da China no Estreito de Taiwan. "Nos dois casos, os Estados Unidos querem a guerra, não há paz". 

A agenda da visita finalizará em Xangai, com uma reunião no Novo Banco de Desenvolvimento, presidido pela ex-presidenta Dilma Rousseff.
 

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
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