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direitos indígenas

Tarcísio ignorou PF e Funai ao acionar apenas PM em ato de indígenas, aponta Defensoria

Polícia Militar não tem competência para atuar dentro de TI; SSP alega que há previsão constitucional para atuação

07.jun.2023 às 08h41
São Paulo (SP)
Caroline Oliveira

Polícia Militar entra em aldeia Guarani Mbya sem mandado judicial na madrugada desta quarta (31) - Divulgação

O Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado de São Paulo (NCDH) questionou o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) sobre o uso da Polícia Militar (PM) em território indígena, sem o acionamento da Polícia Federal e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). 

Em um ofício enviado em conjunto com organizações da sociedade civil ao secretário de Estado da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, e ao procurador-geral de Justiça do estado, Mário Luiz Sarrubbo, o núcleo solicitou, em 1º de junho, informações sobre a atuação das forças de segurança contra o povo Guarani Mbya, da Terra Indígena Jaraguá, nos dias 30 e 31 de maio de 2023. 

:: Após repressão e sob cerco policial, indígenas convocam mobilização no Jaraguá no domingo (4) ::

Os indígenas Guarani foram reprimidos com gás lacrimogêneo, jatos de água e tiros de balas de borracha pela Polícia Militar de São Paulo (PMSP) enquanto protestavam contra a aprovação do Projeto de Lei (PL) 490/07, que estabelece a tese do Marco Temporal, na Rodovia dos Bandeirantes. 


Os parlamentares também pedem a responsabilização “dos policiais militares, pela aplicação do uso excessivo de sua força" / Allison Sales/AFP

No ofício, a defensoria destaca que a PM não tem competência para entrar em território indígena, cuja atribuição é somente da Polícia Federal (PF). Também frisa que qualquer contato com os indígenas deve ser realizado com a mediação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). No ofício, a defensoria questiona por que não houve o acionamento da PF. 

“A Funai foi acionada, considerando tratar-se de protesto organizado por comunidades indígenas? Houve ingresso da PM na Terra Indígena Jaraguá? Se sim, houve autorização da Funai e de qual autoridade judicial? Se não, qual a justificativa para ingresso na Terra Indígena?”, questiona o Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos no ofício.  

:: 'Inconstitucional', diz Apib sobre decisão judicial que proíbe protesto contra marco temporal ::

A defensoria também pediu informações sobre o protocolo de uso de helicópteros em áreas indígenas, “às quais a Polícia Militar não tem autorização regular de entrada”. Ainda assim, “filmagens realizadas no local apontaram sobrevoos bem próximos às pessoas e áreas do Território Guarani do Jaraguá, sendo percebido, inclusive, que galhos de árvores se soltaram”. 

De acordo com o documento enviado ao governo paulista, há relatos de que a “polícia acompanhou as pessoas manifestantes, com ameaças e rasantes de helicóptero, até a entrada da aldeia. Bombas de gás foram jogadas por cima do muro, ao lado de uma escola infantil na Aldeia”. Viaturas também permaneceram “estacionadas nos arredores e entradas das aldeias, abordando moradores, apoiadores e jornalistas. Além disso, durante a madrugada do dia 31/05, uma viatura da Polícia Militar teria entrado na aldeia, sem apresentar mandado judicial, justificando uma ação ‘preventiva’”. 

:: Justiça paulista proíbe protesto de indígenas contra marco temporal ::

O ofício foi despachado depois que três parlamentares do PSOL pediram a responsabilização do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, pela repressão ao protesto dos indígenas. A deputada federal Luciene Cavalcante, o deputado estadual Carlos Giannazi e o vereador Celso Giannazi protocolaram uma representação na Promotoria de Justiça de Direitos Humanos do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e outra no Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPESP).  

No documento, os três também pedem a responsabilização “dos policiais militares, pela aplicação do uso excessivo de sua força” e que “o direito à liberdade de expressão e ao protesto dos povos indígenas guaranis seja devidamente respeitado em manifestações que futuramente venham a ocorrer”. 

Durante a manifestação contra o PL, os parlamentares afirmam que a PM “se valeu do uso desproporcional da sua força para reprimir a ação, afrontando os direitos constitucionais à liberdade de expressão e ao protesto dos povos indígenas Guarani”.  

Relembre: Indígenas são reprimidos pela PM em ato contra marco temporal na rodovia dos Bandeirantes em SP

“Não há dúvidas que a repressão violenta e injustificada cometida pela Tropa de Choque da Polícia Militar do Estado de São Paulo à manifestação dos povos indígenas Guarani nesta manhã constitui violação ao direito à liberdade de expressão e de protesto não somente dos manifestantes, mas de toda a nossa sociedade democrática.” 

Em nota enviada à imprensa logo após a repressão, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou que “a Polícia Militar esclarece que tem previsão constitucional para o patrulhamento ostensivo e rotineiro, inclusive no interior das comunidades indígenas, e atua em conjunto com as lideranças para o planejamento operacional em prol da prevenção de crimes”. 

O Brasil de Fato também solicitou um posicionamento da SSP acerca do ofício encaminhado pelo Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado de São Paulo (NCDH). A assessoria informou que recebeu o ofício citado pela reportagem no dia 2 deste mês e irá responder no prazo estabelecido.

:: Marco temporal volta ao STF: veja o que está em jogo e a expectativa para o julgamento ::

A reportagem foi atualizada às 14h35 de 7 de junho de 2023 para a inclusão do posicionamento da SSP.

Editado por: Vivian Virissimo
Tags: direito à liberdade de expressãodireitos ambientaisdireitos civis e políticosmarco temporalpolícia militarrepressão
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