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Início Geral

Crisis

En medio de la pandemia, 19 millones de personas están pasando hambre en Brasil

Más de la mitad de la población brasileña vive con inseguridad alimentaria, en un contexto de crisis sanitaria

06.abr.2021 às 10h08
São Paulo (SP)
Nara Lacerda

"A fome anuncia o descaso e a negação da vida" - Reprodução

La Red Brasileña de Pesquisas en Soberanía y Seguridad Alimentaria (Red Penssan) denunció el lunes que más del 50 por ciento de la población de Brasil no tiene pleno y permanente a los alimentos.

La Red Penssan dio a conocer los resultados de una investigación, según la cual, en números absolutos, 116.8 millones de brasileños no tienen pleno y permanente a la alimentación. Esto significa que más de la mitad de la población brasileña (el 52.2 por ciento) vive con inseguridad alimentaria, indicó esa entidad.

En medio de la pandemia de coronavirus, 19.1 millones de personas están pasando hambre en Brasil. Aún de acuerdo con el estudio de la Red Penssan, solo en dos años (2018-2020) casi 9.000.000 de personas pasaron a ser afectadas por el hambre.

:: Lea más: El 44 % de los brasileños cree que Bolsonaro es el responsable de la crisis sanitaria ::

La investigación de esa institución fue realizada entre el 5 y el 24 de diciembre pasado.

En este contexto, los movimientos sociales y las organizaciones no gubernamentales (ONG) enfrentan dificultades para continuar la labor de solidaridad y apoyo a las miles de familias en situación de vulnerabilidad por la pandemia.

De acuerdo con un reportaje de Larissa Bohrer, de Rádio Brasil Atual, divulgado por el diario Brasil de Fato, esas entidades han atendido a un número menor de personas porque las donaciones son cada vez más escasas y el hambre se vuelve un problema cada vez mayor.

El Movimiento Estatal de Población en Situación de Calle en Sao Paulo explicó que el año pasado entregaba 2.200 comidas gratuitas diarias a personas sin hogar, sin embargo, desde febrero anterior ya no ha podido mantener la distribución al mismo nivel.

:: Lea también: Brasil tuvo la semana más letal de la pandemia con más de 19.600 muertos ::

Según el presidente de ese movimiento, Robson Mendonça, la semana pasada entregaron 150 loncheras, mientras que el 25 de marzo pasado solo pudieron distribuir 60 entre la fila de personas que esperaban frente al tribunal del sindicato de banqueros.

“El gobierno de la ciudad ya no nos da loncheras. Dice que esperará a renovar su contrato con algunos restaurantes para aumentar y quizás devolvernos la comida (…) El hambre en la pandemia ha aumentado mucho y no podemos atender a todos”, externó Mendonça.

*Versión traducida de teleSUR.

Editado por: Leandro Melito
Ler em:
Português
Tags: brasilcovid-19
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