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descontrol

Brasil tuvo la semana más letal de la pandemia con más de 19.600 muertos

El sábado, los departamentos de salud de los estados registraron 1.987 muertes; el país suma un total de más de 330.000

05.abr.2021 às 12h49
São Paulo
Nara Lacerda

Sem velório: família observa enterro de parente na cidade de Porto Alegre. - Silvio Avila/ AFP

En la semana que terminó este sábado (3), Brasil registró un número récord de muertes por Covid-19. Hubo más de 19.600 muertos en siete días, un nivel que nunca se había alcanzado.

Los datos del Consejo Nacional de Secretarios de Salud (CONASS) señalan que entre el 28 de marzo y el 3 de abril se registraron 19.643 nuevos fallecimientos notificados. El promedio diario, que superó los 3.000 el jueves (1) y el viernes (2), se sitúa ahora en 2.806

:: "Somos reemplazables para el sistema", dice profesora sobre muertes al volver a clase ::

Con el resultado de esta semana, el país completa siete semanas de aumento acelerado del número de muertes. Hace dos meses, el total semanal era de entre 6.000 y 7.000 fallecimientos.

Sólo este sábado, las secretarías de salud de los estados registraron 1.987 muertes. El número total de vidas perdidas por el Covid-19 desde la llegada del coronavirus a Brasil ascendió a 330.193.

Esta semana Brasil registró 463.235 infectados, después de casi un mes con cifras superiores al medio millón. Entre el domingo (28) y el sábado (3), hubo 43.515 registros de nuevos casos. El número total de personas que ya se han infectado es de 12.953.597.

En las últimas 24 horas, el domingo (4), Brasil registró más 1.240 muertes y 31.359 nuevos infectados por el virus.

Perfil cambia

A diferencia de lo que sucedió en la llamada primera ola de la pandemia de covid en Brasil, la actual escalada de casos y víctimas está impactando más a grupos etarios más jóvenes. Esto es lo que señala un levantamiento del proyecto “UCI brasileñas”, de la Asociación de Medicina Intensiva Brasileña (AMIB), divulgado a fines de marzo por el periódico Folha de S.Paulo.

Según la AMIB, el porcentaje de personas de hasta 45 años en 1.593 UCI públicas y privadas del país aumentó 193% entre febrero y marzo de 2021, comparado con el período de septiembre a noviembre de 2020, considerado de relativa tranquilidad en la demanda por ese tipo de atención, después del peor momento de la primera ola.

:: Falta hasta agua y jabón: atención básica de salud combate la covid en precarización ::

En reportaje de la Folha de S.Paulo, el investigador en salud pública de la Fiocruz, Raphael Guimarães, afirmó que todavía no hay evidencias de que los cuadros más severos entre los más jóvenes tengan relación con alguna variante más agresiva del nuevo coronavirus.

Hay estudios en camino para comprobar o no la hipótesis. Con todo, el estudioso afirma que ya se puede asociar “la enfermedad de un número cada vez mayor de jóvenes, independientemente de la gravedad, a la baja adhesión al distanciamiento. La verdad es que las personas no quieren creer en el mal comportamiento de los grupos.”

Editado por: Lucas Weber
Traduzido por: Vivian Fernandes
Ler em:
Inglês | Português
Tags: brasilcovid-19
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