Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

Saída

Desinvestimento da Petrobras no RN afeta produtividade e abre riscos ambientais

Sendo uma das maiores fontes econômicas do estado, campos de petróleo são vendidos sob discurso de esgotamento

01.fev.2020 às 18h52
Natal (RN)
Kennet Anderson
Produção de 2019 reduziu 21% comparado a 2017, devido a baixa de investimentos

Produção de 2019 reduziu 21% comparado a 2017, devido a baixa de investimentos - Gilson Sá

A Bacia Potiguar, como é chamada a região de produção de petróleo no Rio Grande do Norte, vem sofrendo com um grande processo de desinvestimentos financeiros e venda de concessões, por parte do Governo Federal. Atualmente, a área abrange 84 campos de produção de gás e petróleo, sendo a maior em quantidade no país, porém, uma das menores em produção.
Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em junho de 2019, a Bacia Potiguar teve um total de produção equivalente a 39.213 barris de petróleo por dia (bbl/d), cerca de 6% a menos do que a produção, no mesmo período, em 2018 (quando chegou a 41.528 bbl/d) e 21% a menos que em 2017 (quando chegou a 49.614 bbl/d).
Desde 2015, aproximadamente metade das concessões dos campos de petróleo foram vendidas pela Petrobras, sendo as últimas em Ponta do Mel e Redonda. Embora haja a expectativa, pelo Governo, de que a venda resulte em oportunidades de emprego e abertura do mercado, o coordenador geral do Sindicato dos Petroleiros do RN (Sindpetro), Ivis Rodrigo Corsino, aponta que tal avaliação é um erro pelo quanto que a Petrobras já impacta no RN.
“A redução da atividade da Petrobrás implica, hoje, numa redução entre empregos diretos e indiretos de, aproximadamente, 50 mil pessoas no estado. A atividade de produção e exploração de petróleo e gás existe em 16 municípios, mas 97 cidades recebem recursos da atividade de petróleo”, afirma.
Das 13 refinarias que a Petrobras possui no estado, o sindicalista aponta que a empresa está colocando oito à venda, “mais da metade da capacidade de sua produção”.
O Governo Federal justifica o movimento de saída da petroleira no estado com o argumento de fim de óleo no RN, mas o discurso não é aceito pelos técnicos da área .“É só a gente fazer um exercício lógico: se a atividade de exploração e produção de petróleo e de gás no RN, e no Nordeste como um todo, for realmente deficitária e que gera prejuízo, não atrairia interesse de nenhuma outra empresa”.
“Quando estávamos na casa dos 120 mil barris de petróleo/dia, nós chegamos a investir, anualmente, no RN, aproximadamente, R$ 1,9 bi. Hoje, nós temos divulgado pela Petrobras, nos últimos anos, entre investimento, manutenção e integridade das instalações, algo em torno de R$ 200 mi. É um oitavo do que a gente investia quando produzíamos duas vezes mais do que produzimos hoje. É uma realidade da atividade de petróleo, produção está ligada a investimento”, explica.
Riscos ambientais
Além dos riscos sociais e econômicos, Ivis Rodrigo chama atenção aos problemas ambientais gerados quando a Petrobras abre mão de seus poços e os concede a empresas sem tanta tecnologia e cuidado. “Pela condição econômica dessas empresas, elas não têm a condição de fazer o tratamento ambiental dessas áreas adequadamente, como a Petrobras faria”.
“A gente poderia citar esse fato de manchas de óleo em todo litoral do Nordeste. O óleo verificado aqui é de propriedade da Shell, uma grande empresa na atividade de petróleo, mas que não teve, nem tem, a mesma capacidade de responder a ivos ambientais. Imagine isso em uma proporção muito maior, com a 3R Petroleum, que comprou o campo de Macau, recentemente, e fica numa área extremamente sensível. Além disso, a 3R nunca operou atividade de produção de petróleo no Brasil, mas vai operar numa área de poços horizontais, ambientalmente sensível”, ressalta.
Com a saída da Petrobras de uma área, Rodholfo Vasconcelos, técnico de operações e integrante do Sindepetro, aponta que o arrasamento de poços também se torna um problema às outras empresas que estão adquirindo a concessão. Isso porque, ao finalizar a produção em uma área, os poços de petróleo devem ter uma série de procedimentos, e não simplesmente serem lacrados nem esquecidos. Como há materiais inflamáveis, explosivos e contaminantes, há grandes riscos de afetar o meio ambiente e as pessoas, caso cuidados não sejam adotados.
“As condicionantes ambientais e sociais que a Petrobras está obrigada a cumprir aos órgãos ambientais, como o Ibama e Idema, requer um corpo estrutural. Para atuar naquelas áreas, precisa fazer um zoneamento da região, identificar se existe fluxo de corrente nas águas marítimas, então é uma série de condições que essas empresas precisam ter para o cuidado necessário”, destaca.
 

Editado por: Isadora Morena
Tags: bdf rnBrasil de Fato RNpetróleo
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

eleições regionais

Venezuelanos vão às urnas neste domingo (25) em disputa entre projeto chavista e avanço da direita

ARTIGO

O colapso do orçamento da educação e a urgência de romper o ciclo da austeridade

GUERRA

Rússia realiza maior ataque aéreo contra Ucrânia em meio a negociações para acordo de paz

Artigo

Como Daniel Noboa venceu no Equador e o que esperar do seu novo mandato

LIBERTAÇÃO AFRICANA

Do Cabo ao Cairo, de São Paulo a Madagascar, por uma África livre

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.