No dia 25 de janeiro, o crime da Vale na bacia do Rio Paraopeba e na represa de Três Marias completa quatro anos.
Desde o rompimento da barragem, no Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), as famílias atingidas tem falado sobre coisas parecidas e feito as mesmas denúncias: até hoje, elas não receberam soluções definitivas e lutam, incansavelmente, pela reparação integral e justa aos danos causados pela mineradora.
O pai com a filha contaminada com metal pesado, a família que não recebe água potável, o pescador que não tem mais renda, a população que não vê punição aos criminosos. Notícias que, infelizmente, ainda precisam ser publicizadas.
Confira:
ESPERANÇA Em Brumadinho, romaria convoca sociedade a refletir sobre a proteção à vida e ao meio ambiente
ENTREVISTA “A gente continua resistindo, por memória, justiça e esperança”, diz Dom Vicente Ferreira
CRIME CONTINUADO Após 4 anos do crime da Vale em Brumadinho, atingidos convivem com impunidade e violência
CONTRADIÇÃO Para lideranças, Zema usa recurso do acordo em projetos que não interessam aos atingidos
DESOLADOR Mais da metade das crianças de comunidade de Brumadinho tem excesso de metal pesado no corpo
CABO DE FORÇA Estudos feitos pelas assessorias técnicas independentes foram diferencial para atingidos
ARTIGO 4 anos do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho: mudanças não virão de cima
Jornal impresso especial: 4 anos de impunidade e luta por reparação
