Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Direitos Direitos Humanos

ORÇAMENTO 2022

Governo pode usar “teto de gastos” para travar renda básica determinada pelo STF

"É uma regra que foi autoimposta pelo Brasil para si mesmo. Ela pode e deve ser mudada", avalia economista

28.abr.2021 às 13h23
São Paulo (SP)
Giorgia Cavicchioli

"Precisamos de vacinas, de auxilio emergencial, de políticas públicas e abertura de processos de impeachment, ao embalo dos gritos de "Fora Bolsonaro" - Reprodução

O teto de gastos – que veta os investimentos públicos acima do estabelecido pela inflação – pode ser usado pelo governo federal como argumento para descumprir a decisão judicial de incluir uma renda básica nacional no orçamento de 2022. 

Essa é a avaliação da economista Ana Luíza Matos de Oliveira, doutora em desenvolvimento econômico e coordenadora-geral da Secretaria Executiva da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público (Servir Brasil).

Na última segunda-feira (26), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o governo federal deverá definir uma renda básica mensal nacional a partir de 2022. O valor deve ser definido pela União e pago mensalmente às pessoas em situação de extrema pobreza, ou seja, com renda per capita menor que R$ 178 por mês.

De acordo com Oliveira, dada a interrupção do auxílio emergencial em um futuro próximo – de acordo com a Medida Provisória (MP) 1.039, de 18 de março, serão apenas quatro parcelas –, a decisão do STF é positiva, mas o governo pode alegar que o teto de gastos pode ser um impeditivo.

“É importante lembrarmos que o teto de gastos é uma regra que foi autoimposta pelo Brasil para si mesmo. Ela pode e deve ser mudada. O Brasil precisa conseguir dar resposta a essas vulnerabilidades da população”, avalia. “Se o teto de gastos não permite que se apoie as pessoas mais vulneráveis nesse momento, ele deveria cair”.

“Se temos milhões de pessoas caindo na pobreza e na extrema pobreza e precisando de uma garantia mínima para ter o que comer, e não conseguirmos dar isso para a população, então falhamos enquanto nação”, completa. 

Impactos do auxílio emergencial

O fato de o auxílio emergencial de 2021 ser menor que o de 2020 é um problema para o país, avalia a economista. “Estudos estão mostrando que o tamanho do auxílio no ano ado foi importante para o PIB do Brasil não cair tanto quanto poderia", afirma.

Para Oliveira, o auxílio de 2021 é insuficiente para cobrir o aumento da pobreza e da extrema pobreza que o país teve durante a pandemia de covid-19.

Levantamento divulgado no dia 13 de abril pelo Food for Justice – Power, Politics and Food Inequality in a Bieconomy, da Universidade Livre de Berlim, em parceria com pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade de Brasília (UNB), mostrou que 13,6% dos brasileiros com mais de 18 anos aram ao menos um dia sem refeição, entre os meses de agosto e outubro de 2020.

A pesquisa, feita com 2 mil pessoas entre novembro e dezembro de 2020, mostrou que a insegurança alimentar – que atingia 36,7% das famílias brasileiras em 2018 – chegou a 59,4% dos domicílios. Ainda de acordo com o estudo, 6 em cada 10 residências brasileiras tiveram dificuldade para organizar, ao menos, três refeições diárias.

:: Leia mais: Na pandemia, 13,6% dos brasileiros acima de 18 anos já ficaram um dia sem refeição ::

Outro estudo, realizado por Ana de Oliveira e outras duas colegas, mostrou o impacto da renda básica no período e como a diminuição do auxílio aumenta o empobrecimento da população, principalmente entre mulheres negras.

:: Leia mais: Artigo | A ampliação das desigualdades raciais com a covid-19 ::

"Governo segue cartilha genocida neoliberal"

Uma Frente Parlamentar foi criada para defender a continuação do pagamento do auxílio emergencial e a criação de uma renda básica nacional.

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que faz parte da Frente Parlamentar Mista de Renda Básica, diz que a decisão do Supremo é importante, mas que é preciso garantir que o valor do auxílio seja digno e que abranja a população mais pobre, que aumentou com a pandemia.

Sobre o teto de gastos ser usado como justificativa para para travar o benefício, a deputada avalia que “o governo pode cumprir a decisão do Supremo, cortando de outras áreas da assistência, programas como o Bolsa Família ou outros direitos sociais. O orçamento aprovado este ano é prova disso: pela justificativa do teto de gastos, limitam despesas fundamentais”.

Preocupada com vácuo entre o auxílio deste ano, que pode acabar logo, e com a possível renda básica do ano que vem, Bomfim diz que os parlamentares vão seguir nas articulações por uma renda justa.

“Tem dinheiro: basta fazer uma reforma tributária que taxe o andar de cima. Rever a lógica do pagamento da dívida pública. Focar em medidas de geração de emprego, para reverter a crescente que já ultraa os 14 milhões. E, claro, fortalecer a luta pelo impeachment, pois o governo Bolsonaro segue a cartilha genocida neoliberal”, finaliza.

Editado por: Poliana Dallabrida
Tags: auxílio emergencialbolsonaro
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

IMPOSTO

Revisão do IOF pode destravar combate a privilégios, mas levar a cortes sociais

MESADA

Bolsonaro diz que deu R$ 2 milhões para custear filho que está nos EUA

ARTIGO 19

Mendonça: redes não podem ser responsabilizadas por postagens ilegais

Protesto

MST realiza atos em Marabá (PA) contra instalação da hidrovia Araguaia-Tocantins

Bolsonarismo

Falta de unidade pode enfraquecer extrema direita nas eleições de 2026, avalia professor

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.