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Mobilidade Urbana

Debate sobre tarifa zero no transporte público avança no Rio Grande do Sul

Câmara de Vereadores de São Leopoldo aprovou na semana ada Frente Parlamentar em Defesa da Tarifa Zero

31.mar.2025 às 19h57
Atualizado em 01.abr.2025 às 16h58
São Leopoldo (RS)
Fabiana Reinholz

"Quase 90% das cidades custeiam a tarifa zero 100% com recursos próprios municipais, sendo que custa em média 12 centavos com cada cidadão", afirma especialista - Foto: Leonardo Contursi

A Câmara de Vereadores de São Leopoldo, Região Metropolitana de Porto Alegre, lançou, na última quinta-feira (26), a Frente Parlamentar em Defesa da Tarifa Zero no Transporte Coletivo. A proposta do vereador Anderson Etter (PT) vem sendo debatida pelo parlamentar desde 2024, antes mesmo da eleição, e tem interlocução junto aos empresários do setor na cidade. A criação da frente foi aprovada em fevereiro deste ano.

O lançamento contou com a participação do cientista político Giancarlo Gama, fundador da Organização Não Governamental (ONG) Jevy Cidades, de São Paulo. A entidade foi contratada para realizar o estudo técnico e de viabilidade de implementação da tarifa zero no município, com recursos próprios do mandato. O estudo inclui análise financeira, planejamento operacional, diagnóstico detalhado do transporte público existente e identificação de fontes de financiamento sustentáveis.

Para Etter, a tarifa zero contribui no enfrentamento das mudanças climáticas. “Lutamos por essa política pública que reduz significativamente os impactos: menos veículos, menos consumo de combustível, menos pavimentações, menos despesas com doenças respiratórias, menos acidentes e mortes no trânsito, entre outros impactos. Em resumo, menos gasto de matéria-prima para o mesmo processo, menos emissões de carbono.”

A tarifa zero no transporte, prossegue o parlamentar, “potencializa o coletivo e resgata a qualidade de vida perdida em meio a um trânsito caótico e extremamente poluidor. Projeta o ir e vir no meio urbano de forma serena”.

Durante o lançamento, Gama pontuou que as cidades gastam mais transportando resíduos sólidos do que com transporte de pessoas. “Quase 90% das cidades custeiam a tarifa zero 100% com recursos próprios municipais, sendo que custa em média 12 centavos cada cidadão, por dia, para a gratuidade universal”, expôs.

Além da questão em relação às mudanças climáticas, a tarifa zero ajuda no desenvolvimento da cidade, aumentando a receita e fomentando o comércio local, observou Gama. Para exemplificar a afirmação, ele citou a cidade de Maricá, no Rio de Janeiro, que há 10 anos adotou a política. “A cidade registra uma economia de R$ 12 milhões mensais para as suas famílias, recursos que podem ser investidos em alimentação, por exemplo.”

“As cidades gastam mais transportando resíduos sólidos do que com transporte de pessoas” – Foto: Cátia Cylene

O transporte na cidade de Maricá, que tem uma população de cerca de 200 mil habitantes, é feito pela Empresa Pública de Transportes (EPT). De acordo com o Executivo municipal, em 2024, mais de 39 milhões de deslocamentos foram realizados. “A EPT não calcula o número de ageiros, mas sim de deslocamentos realizados pelos usuários, já que há a liberdade da mesma pessoa utilizar o serviço quantas vezes forem necessárias”, expõe.

De acordo com Etter, o resultado do estudo da Jevy Cidades será o plano estratégico e eficiente para tornar o transporte público gratuito, realidade em território capilé. “Temos nos debruçado sobre esta pauta, prevista no Plano Local de Ação Climática, há tempos. A tarifa zero vai resgatar a qualidade de vida de nossa comunidade através de uma série de benefícios diretos, desde a otimização da mobilidade urbana, por meio da democratização do transporte coletivo, até a diminuição da poluição e melhora na qualidade do ar.”

Aumento da agem em Porto Alegre

Enquanto o debate acerca da gratuidade no transporte público avança no município leopoldense, em Porto Alegre a tarifa, a partir desta segunda-feira (31), ará de R$ 4,80 para R$ 5. De acordo com a prefeitura, o aumento acontece após quatro anos, com “o objetivo de manter o equilíbrio financeiro e operacional do sistema de transporte coletivo com um valor que caiba no bolso do trabalhador”. Além da tarifa dos ônibus, também será reajustada a dos táxis. O reajuste foi fixado por meio dos decretos 23.209/25 e 23.210/25 publicados em edição extra no Diário Oficial do Município de Porto Alegre (Dopa) da última sexta-feira (28).

“Apesar da operação exigir uma tarifa técnica maior, a prefeitura vai investir em um aporte que representa 71% das isenções previstas em lei a fim de assegurar uma tarifa mais justa e que caiba no bolso do trabalhador. Vamos continuar os esforços para garantir mais conforto e qualidade no serviço para os usuários”, afirmou o secretário de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior.

Na semana ada, manifestantes, em sua maioria estudantes, saíram às ruas da capital contra o aumento da agem.

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Uma publicação compartilhada por Levante RS (@levantedajuventuders)

Em março de 2024, na Câmara Municipal de Porto Alegre, foi lançada a Frente Parlamentar em Defesa da Tarifa Zero no transporte coletivo da Capital, proposta pela vereadora Karen Santos (Psol).

“Nosso mandato está organizando uma reunião da Cuthab [Comissão de Urbanização, Transportes e Habitação] para o dia 15 de abril sobre o fundamento do aumento da agem. Com a mudança feita pelo [Sebastião] Melo no Conselho Municipal de Mobilidade Urbana a apresentação e decisão sobre o cálculo da tarifa não a mais pelo controle público”, afirma Santos.

Segundo a vereadora, o município tem uma decisão judicial que o obriga a istrar o sistema de bilhetagem, e isso não vem sendo cumprido. “Sem transparência é inissível aceitar esse aumento, e junto as movimentações parlamentares é fundamental a mobilização popular pela tarifa zero, que é a possibilidade de garantir o subsídio que já vem sendo dado, que tenha um controle público, metas de qualidade, e 100% de gratuidade”, disse a vereadora ao Brasil de Fato sobre o aumento.

Sobre a tarifa zero

A discussão sobre a tarifa zero no país surgiu nos anos 1990, quando a então prefeita de São Paulo Luiza Erundina tentou adotar o modelo na cidade, a partir de proposta feita pelo então secretário municipal de Transportes Lucio Gregori. Rechaçada na capital, o programa foi adotado na cidade de Conchas, no interior de São Paulo, em 1992, tornando-se a primeira cidade brasileira a aderir ao programa.

De acordo com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), 145 municípios oferecem gratuidade, parcial ou total, no sistema. Em 120 deles, o benefício é válido todos os dias e para toda a população. No Rio Grande do Sul, o e livre pleno é adotado em Parobé, no Vale do Paranhana, desde março de 2022, e em Pedro Osório, no sul do estado, desde novembro de 2018.

Já de acordo com levantamento feito pelo pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) Daniel Santini, o Brasil tem 125 cidades com tarifa zero. O levantamento é realizado de forma permanentemente e pode ser conferida neste link.

Durante a calamidade pública causada pela enchente do ano ado, a cidade de Canoas teve gratuidade no transporte coletivo.

“A adoção da tarifa zero é uma política pública, inclusiva e de caráter social, que garante o o universal a um serviço público essencial e estratégico, direito do cidadão e dever do Estado. Importante instrumento de organização do espaço urbano e de racionalização do uso do sistema viário, principalmente, pelo aumento do uso do transporte coletivo. Além disso, é a expressão maior da utilização do subsídio pleno para o pagamento de todos os custos operacionais incorridos na operação dos ônibus”, escreveu em artigo o diretor executivo da NTU, Francisco Christovam.

Editado por: Katia Marko
Tags: tarifa zerotransporte coletivotransporte público
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