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Incentivo

Programa Decola Hip Hop é lançado em Porto Alegre (RS)

Iniciativa inédita de distribuição de renda da primeira Secretaria de Cultura Hip Hop do Brasil vai investir R$ 2,4 milhões para incentivo à produção cultural

28.fev.2025 às 17h23
Atualizado em 01.mar.2025 às 10h12
Porto Alegre (RS)
Fabiana Reinholz
Programa Decola Hip Hop é lançado em Porto Alegre (RS)

“Esse programa vai estimular a profissionalização, desenvolvimento da indústria criativa, da economia criativa, a partir da cultura do Hip Hop" - Foto: Felp

O Museu da Cultura Hip Hop RS, sediou, no início da tarde desta quinta-feira (27), o lançamento do programa Decola Hip Hop RS, em Porto Alegre. Serão investidos R$ 2,4 milhões para capacitação, compra de equipamentos, eventos e incentivo à produção cultural. É um programa inédito de distribuição de renda da primeira Secretaria de Cultura Hip Hop do Brasil.

Em agosto de 2023, o Ministério Extraordinário da Presidência da República para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul implementou a primeira Secretaria do Hip Hop do RS e do Brasil, que foi criada no âmbito federal, mas tem funcionamento estadual.

“Esse programa representa uma iniciativa de reconstrução. Muitos projetos ainda não retomaram suas atividades por conta da catástrofe que atingiu todo o nosso estado. Eles também fazem frente solidária, social, de desenvolvimento dentro das suas comunidades. Por isso é necessário que rapidamente essas operações retornem”, destaca o rapper, militante do Hip Hop e do movimento negro, Rafael Diogo dos Santos, mais conhecido como Rafa Rafuagi, fundador do primeiro Museu da Cultura Hip Hop da América Latina.

Criado em 11 de fevereiro de 2025 com vigência até 11 de fevereiro de 2026, o Programa Decola Hip Hop RS tem como objetivo acelerar a indústria da cultura Hip Hop do RS impulsionando coletivos e projetos. É uma iniciativa da Secretaria de Cultura Hip Hop, da Sociedade União Vila dos Eucaliptos (Suve), em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Conta com o apoio da Associação da Cultura Hip Hop de Esteio (Ache), do Museu da Cultura Hip Hop RS, do ex-ministro Paulo Pimenta e do secretário para Apoio à Reconstrução do RS, Maneco Hassen. O programa terá investimento de R$ 2,4 milhões provenientes da ABDI.

“O programa vai estimular a profissionalização, desenvolvimento da indústria criativa, da economia criativa, a partir da cultura do Hip Hop. A cultura também é indústria e gera desenvolvimento, gera transformação, gera empregos. Por isso a gente tá aqui hoje celebrando esse aporte que ao todo supera R$ 2,4 milhões, para fortalecer essa indústria fundamental para o Rio Grande do Sul e para o Brasil”, afirma o presidente do ABDI, Ricardo Cappelli.

Presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, participou do lançamento – Foto: Felp

Segundo dados do Observatório Itaú Cultural em 2020, a economia da cultura e das indústrias criativas (ECIC) do Brasil movimentou R$ 230,14 bilhões, equivalente a 3,11% do Produto Interno Bruto (PIB), superando a automobilística (2,1%). Em 2021, o Rio Grande do Sul ocupava a quinta posição entre os estados brasileiros com mais empreendimentos de economia criativa, setor composto por segmentos vinculados à cultura, criatividade, conhecimento e inovação.

Para Rafuagi, incentivos como os aportados no programa vão possibilitar que coletivos ou pequenos projetos possam ser incentivados. “Isso vai fazer com que não só o trabalho e renda retome nesses projetos, mas, ao mesmo tempo, possa gerar iniciativas de impacto que atendam mais pessoas, além dos próprios contemplados no edital.”

Criado em 11 de fevereiro de 2025, o Programa Decola Hip Hop RS tem como objetivo acelerar a indústria da cultura Hip Hop do RS – Foto: Felp

Início de tudo

“O Decola é uma ideia minha junto com um coletivo de hip hop que pensou e projetou as ações. O meu questionamento sempre foi, bom, gente, vamos pensar o hip hop como um trabalho. E se somos trabalho, tem uma indústria. Então, a perspectiva de gerar renda, executar um trabalho que seja objetivo, planejado coletivamente, principalmente fortalecer as marcas e projetos na área de marketing istrativa, organizando do MEI a quem tem o CNPJ”, detalha a primeira secretária do Hip Hop do RS, Jaqueline Pereira, mais conhecida como Negra Jaque.

O Decola foi ideia da primeira secretária do Hip Hop do RS, Jaqueline Pereira, mais conhecida como Negra Jaque – Foto: Felp

Conforme ressalta o edital do programa, o objetivo é fortalecer coletivos e projetos em regiões estratégicas que possam desenvolver ações, focadas nas comunidades sem o aos equipamentos culturais e às periferias gaúchas, principalmente nesse período de reconstrução. O programa pretende nesta etapa desenvolver a indústria do Hip Hop através de 119 coletivos, contratados para desenvolverem ações no estado do RS, impulsionando suas produções profissionais da arte no mercado da economia criativa nacional.

“Ele vai contemplar quem trabalha na indústria criativa do Hip Hop, quem presta serviço. Para isso é um edital diferente, de contratação direta. A gente vai ficar aí 30 dias mobilizando, vários artistas, fazedores de cultura, para se cadastrar e fazer esse serviço aí para o estado”, explica Negra Jaque.

Informações mais detalhadas do edital, assim como inscrições podem ser obtidas neste link.

O programa pretende nesta etapa desenvolver a indústria do Hip Hop através de 119 coletivos – Foto: Felp

O Hip Hop no RS

“O movimento Hip Hop vem sendo um case muito potente de cidadania cultural, de coletividade. A construção nacional do Hip Hop já vem aprovando, o decreto presidencial, a parceria com o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A parceria com o Ministério da Cultura (Minc) que resultou em um edital junto com a Secretaria Cidadania e Diversidade Cultural para o movimento Hip Hop, E agora, nesse segundo momento, uma parceria com a Secretaria do Hip Hop do Ministério da Reconstrução, o Ministério da Cultura, ABDI, que resultou nesse programa Decola Hip Hop. E que vai desenvolver ainda mais esse movimento tão plural, que reúne dança, bits, break. Esse movimento multicultural, que trabalha com a conscientização, com a transformação social”, afirma a coordenadora do Escritório Estadual do RS do MinC, Mariana Martinez.

“Esse projeto representa uma iniciativa de reconstrução. Muitos projetos ainda não retomaram suas atividades por conta da catástrofe que atingiu todo o nosso estado”, afirma Rafuagi – Foto: Felp

Conforme descreve Negra Jaque, o Hip Hop do Rio Grande do Sul é engajado, politicamente articulado, que o pensa não a partir da perspectiva cultural, mas da parte política. “Pensando e projetando a própria sociedade, como a gente vê e como a gente gostaria que ela fosse. Por isso ele é extremamente engajado com tudo que a gente faz politicamente. E aí falando em política, desde quando tu acorda e escolhe onde que vai comprar teu pão, isso é política. As decisões que a gente toma.”

Na avaliação de Rafuagi, a cena do Hip Hop no estado é uma das mais politizadas do mundo. Conforme pontua, o Hip Hop gaúcho é a vanguarda do hip hop brasileiro. “A mobilização no estado culminou no primeiro decreto presidencial de reconhecimento e fomento à cultura hip hop no mundo, que foi assinado pelo presidente Lula em 2023. Assim como ter o primeiro Museu da Cultura Hip Hop de toda América Latina.”

O rapper comunica que, no dia 10 de maio, será feito lançamento do plano de quadriênio do Museu da Cultura Hip Hop RS. “Nesse dia vai ser anunciado o maior recurso de investimento da história da cultura hip hop, feito pelo próprio Museu para todo o estado do Rio Grande do Sul, em conexão com outros estados brasileiros.”

Editado por: Katia Marko
Tags: Cultura de ruaeconomiagoverno lulamuseu
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