Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

Essequibo em disputa

Presidente da Guiana anuncia aumento de gastos militares; Venezuela critica: ‘Zelensky caribenho’

Vice da Venezuela comparou Irfaan Ali com presidente ucraniano e disse que país vizinho 'ameaça estabilidade da região'

18.jun.2024 às 15h01
Caracas (Venezuela)
Lorenzo Santiago

Maduro e Irfaan Ali se encontraram durante cúpula da Celac em março, mas não falaram sobre o assunto - Zurimar CAMPOS / Venezuelan Presidency / AFP

O governo da Guiana anunciou na última sexta-feira (14) a ampliação no orçamento militar para este ano. De acordo com o presidente do país, Irfaan Ali, o governo vai aumentar os gastos militares para US$ 202 milhões (aproximadamente R$ 1,09 bilhão) em 2024. Segundo o governo da Venezuela, a postura mostra uma “vontade de guerra” por parte da Guiana em meio à disputa pelo território de Essequibo e chamou o chefe do Executivo guianense de “Zelensky caribenho”, em referência ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky.

O anuncio do governo da Guiana foi feito durante o lançamento oficial do navio patrulheiro  "GDFS Shahoud". O valor para 2024 representa um aumento de US$ 95 milhões (cerca de R$ 515 milhões na cotação atual) em relação a 2023. De acordo com Irfaan Ali, o objetivo do país é se proteger e manter a “paz na região”. 

“A Guiana está em uma posição geográfica muito estratégica. Por causa disso, temos uma responsabilidade regional. É por isso que nossa aliança estratégica com os Estados Unidos e outros aliados ocidentais é crítica. Porque coletivamente nós temos uma responsabilidade sobre a segurança da região”, afirmou Irfaan Ali.

Guiana e Venezuela vivem hoje uma tensão diplomática em torno do território disputado de Essequibo. Em dezembro de 2023, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, convocou um referendo para que a população opinasse sobre a reincorporação de Essequibo – que era venezuelano até o século 19. A maioria votou pelo sim.

De acordo com a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodriguez, o chefe do Executivo da Guiana se estabelece como o “Zelensky caribenho” e cumpre os desejos dos “seus mestres americanos”. 

“Repudiamos o desejo de guerra de Irfaan Ali, que se estabelece como o Zelensky caribenho ao ameaçar a tranquilidade e a paz da nossa região ao adorar os seus mestres americanos e da Exxon Mobil. Essequibo é da Venezuela, será assim para sempre! O sol da Venezuela nasce em Essequibo!”, afirmou a vice em sua conta no X (ex-Twitter). 

Venezuela repudia el afán guerrerista de @presidentaligy Irfaan Ali, quien se erige como el Zelensky caribeño al amenazar la tranquilidad y La Paz de nuestra Región para venerar a sus amos estadounidenses y de la Exxon Mobil. El Esequibo es de Venezuela, así será por siempre! El… https://t.co/AMjBTqucgg

— Delcy Rodríguez (@delcyrodriguezv) June 14, 2024

A declaração de Irfaan Ali vem na esteira da movimentação política da Venezuela na última semana. O governo venezuelano pediu na última terça-feira (11) à Corte Internacional de Justiça (CIJ) que a Guiana volte a negociar o território de Essequibo. A ideia de Caracas é que a discussão seja feita com base no Acordo de Genebra de 1966. Segundo o representante do país na ONU, Samuel Moncada, a discussão precisa ter um desfecho “efetivo, prático, aceitável e satisfatório” para as duas partes.

A tensão sobre a região aumentou desde a realização do referendo. Outros atores internacionais entraram na disputa, com ameaças dos EUA e o envio de um porta-aviões do Reino Unido para a costa da Guiana.

Em maio, uma oficial militar dos EUA também visitou a Guiana. A embaixada estadunidense no país chegou a dizer que a diretora de Estratégia, Política e Planos do Comando Sul dos EUA, Julie Nethercot, esteve na Guiana para supervisionar o “planejamento estratégico, o desenvolvimento de políticas e a coordenação da cooperação em segurança para a América Latina e o Caribe”.

Dias depois, a embaixada dos Estados Unidos na Guiana anunciou a realização de exercícios militares no país sul-americano. A representação estadunidense na Guiana afirmou que dois aviões militares dos EUA fizeram um sobrevoo sobre Georgetown e a região. O governo da Venezuela respondeu em publicações na rede social, nas quais ministros chamaram a medida de “ameaça à paz regional”.

Entenda a disputa

Com 160 mil km², o território do Essequibo é objeto de disputa desde o século 19, mas a controvérsia ganhou novos contornos após 2015, quando a empresa estadunidense Exxon Mobil encontrou enormes reservas marítimas de petróleo na costa do enclave.

A Guiana, então, entregou concessões para que a empresa pudesse explorar as reservas que são estimadas em mais de 11 bilhões de barris de petróleo e fizeram o PIB guianês ser o que mais cresce no mundo, segundo projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI).

A decisão desagradou Caracas, que alega que Georgetown não poderia ter emitido concessões de maneira unilateral em um território não delimitado. O governo do presidente Nicolás Maduro chegou a acusar seu homólogo guianês de seguir os interesses da Exxon Mobil e incitar um conflito na região. Já a Guiana acusa o vizinho de "intenções expansionistas" e desde setembro vem permitindo exercícios militares dos EUA na fronteira.

Em 2023, a Venezuela realizou um referendo para ouvir a opinião da população sobre a incorporação de Essequibo. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral, cerca de 10,5 milhões de eleitores participaram do referendo e 95,93% aceitaram incorporar a Guiana ao mapa e conceder cidadania aos mais de 120 mil guianenses que vivem na região.

Editado por: Lucas Estanislau
Tags: caracasessequiboestados unidosguiananicolas maduro
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Território em fluxo

Documentário do BdF sobre Cracolândia retrata coletivos que são pedra no sapato da política higienista no Centro de SP

DIA DO MEIO AMBIENTE

Cinema São Luiz, no Recife (PE), tem sessões gratuitas com temática ambiental neste domingo (1º)

TRAJETÓRIA POLÍTICA

Gleisi Hoffmann acredita em acordo com o Congresso para ajuste fiscal do governo federal

E AGORA, JOSÉ?

Perdeu o prazo da declaração do imposto de renda? Saiba o que fazer

assista

Da periferia de Belém, o rapper Pelé do Manifesto canta resistência

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.