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Mobilidade Urbana

Com operação parcial e gratuita, trens voltam a circular em Porto Alegre nesta quinta (30)

Funcionamento da linha será das 8 às 18h, com intervalos de 35 minutos e capacidade reduzida

29.maio.2024 às 22h36
Porto Alegre (RS)
Fabiana Reinholz

Trensurb abrigou cerca de três mil pessoas atingidas pela tragédia - Divulgação/Trensurb

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (29), o diretor-presidente da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb), Fernando Marroni, anunciou o retorno parcial da operação dos trens na região metropolitana. Paralisado desde 3 de maio devido à enchente, o serviço será retomado nesta quinta-feira (30) entre as estações Novo Hamburgo e Mathias Velho, em Canoas, totalizando 26km.

O funcionamento da linha será das 8 às 18h, com intervalos de 35 minutos. Por conta do colapso do sistema de bilhetagem, não haverá cobrança de tarifa.

"Em 40 anos, a empresa nunca havia parado a operação totalmente, em alguns momentos tivemos interrupções, mas parado durante tanto tempo não havia acontecido. Nós vamos abrir um caminho que estamos chamando operação trilhos comunitários”, afirmou o dirigente.

Nessa operação emergencial, das 13 estações, nove funcionarão. O intervalo, que costuma ser de oito minutos, será de 35 minutos. “Não há condições [de reduzir]”, ressaltou. 

Por conta da alteração do tempo de funcionamento e do intervalo, a capacidade de ageiros também será reduzida. A empresa, que costuma atender cerca de 100 mil ageiros, atenderá somente 30 mil neste primeiro momento.

Histórico

Marroni traçou um histórico de como a empresa foi afetada pela calamidade climatológica. “A Defesa Civil do estado nos avisou, no dia 3 de maio, que a cota de inundação atingiria o pátio da Trensurb. Por isso, suspendemos a operação às 16 horas, e às 23 horas estávamos com toda nossa frota salva na via elevada. Às 8 da manhã do dia seguinte, o pátio estava totalmente alagado. Diante disso, não teríamos como retornar a nossa operação", relembra. 


Pátio da Trensurb ficou alagado no começo da enchente / Foto: Divulgação/Trensurb

De acordo com o diretor-presidente, o o seguinte foi fazer um levantamento prévio e comunicar ao governo federal, que atendeu a empresa com o valor de R$ 168 milhões, por meio de medida provisória, para a retomada emergencial, com reparos necessários e contratações.

Em seguida, foi retirado o sistema informatizado de dentro do prédio da Trensurb, ainda alagado, e transportado por um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) até Brasília. De volta à capital gaúcha, depois de 6 dias, o sistema já estava operando para realizar tramitações istrativas ainda durante a enchente.

Como funcionará a operação 

Marroni explicou que a operação ocorrerá entre a estação Novo Hamburgo até a Unisinos (São Leopoldo), por uma via, e desta até a Mathias Velho, em Canoas. “Serão dois trens, que vai e volta, numa operação que chamamos de carrossel. Os ageiros precisarão fazer o chamado transbordo, quando mudam de composição em São Leopoldo para seguir viagem até Canoas, e no sentido contrário também”. 

Como já havia afirmado em entrevista ao Brasil de Fato RS na última sexta-feira (24), a retomada do atendimento deve ser gradativa, ampliando para outras estações aos poucos.

“O coração do transporte é o combustível, nosso combustível é a eletricidade. Temos cinco subestações. Duas não foram atingidas. A de São Luiz deu problema, mas já foi contornado. Então temos três estações para operar. As outras duas ficaram submersas e precisam ar por uma reforma geral, ou substituição de todos equipamentos. Essa é a dificuldade para que a gente avance, a gente não tem energia suficiente. Para as subestações Fátima e Farrapos, contratamos uma empresa para que possamos reerguer e ir avançando.”

O presidente reconheceu que a demanda sobre a Trensurb deve aumentar, mas que a empresa está se preparando para avançar e chegar até a estação Farrapos. Marroni prevê que as estações São Pedro, Rodoviária e Porto Alegre não devem voltar antes do fim do ano. 


Estação Farrapos foi destruída pela enchente / Foto: Divulgação/Trensurb

“As estações não são o grande problema. A gente limpa e tira o que precisar trocar. O nosso problema é a linha férrea. A linha férrea não pode ficar alagada. Em um evento que tivemos em setembro e novembro do ano ado, tivemos que tirar todo o trilho, a brita, e trocar. Dessa vez, teremos que trocar todo o leito. A brita dá sustentação aos trilhos. Com lama, ela perde essa sustentação. Imagina um trem com mil pessoas descarilar? Só vamos operar quando tivermos toda segurança. Nesse trajeto de 26 km nós já temos”, afirmou.

Em tratativas com a Metroplan, a empresa deverá colocar em circulação os ônibus da empresa Transcal para transportar ageiros entre a estação Mathias Velho e o terminal Conceição, no centro de Porto Alegre. Ainda não há uma estimativa de quantos ônibus vão fazer o trajeto. 

Sobre a questão de quem poderia usar os trens neste primeiro momento, Marroni disse que havia sugerido ao governo do estado de fazer um credenciamento dos trabalhadores de serviços essenciais, que teriam prioridade para o ao trem, como foi feito no caminho humanitário. Como o governo descartou essa possibilidade, não haverá ageiros prioritários na operação emergencial. O governo estadual vai garantir segurança reforçada nas estações da Trensurb.

O presidente também informou que a empresa já está providenciando com urgência a limpeza das estações São Pedro, Rodoviária e Mercado, que ficaram submersas. Elas ficarão lacradas e inoperantes por tempo indeterminado.

Questionado sobre a volta da cobrança da tarifa, Marroni informou que será retomada quando for possível consertar o sistema de bilhetagem, o que deve ocorrer em 30 dias. “No sistema que utilizamos hoje não há peças sobressalentes no mercado. Estamos buscando alternativa para retomar a operação e a tarifa.” 

Da frota de 40 trens, 36 estão íntegros. Três estavam em manutenção e outro, que estava na estação Mercado no momento da enchente, foi atingido, mas pode ser recuperado.  

Editado por: Katia Marko
Tags: topico-tragedia-climatica-no-rs
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