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MOBILIZAÇÃO POPULAR

OPINIÃO. Relato de uma brasileira que vive e luta na Argentina

Os aumentos são mais indiscriminados que nunca, a gasolina está o dobro do preço de novembro

25.jan.2024 às 13h07
Buenos Aires (Argentina)
Giovana Fogaça

Os preços já nao têm controle (por pior que fosse a situação antes havia a política de preços subsidiados) - Giovana Fogaça

A greve geral convocada e aderida por CGT, CATT, AGTSyP, Associacion de trabajadores del estado, SitraLab, Sindicato Único de Obreros Rurales (SUOR), SOESGYPE , CISPREN (Círculo Sindical de Prensa) FESPROSA, Unión de Trabajadores del Turismo, Hoteleros y Gastronómicos de la República Argentina, UOCRA, UPCN SMATA FATLyF FAECyS, levou em média 100 mil pessoas para as ruas de Buenos Aires nesta quarta feira de verão.

Houve paralisações em várias outras cidades, mas trago aqui um pouquinho do que pude ver pessoalmente.

O governo eleito trazia desde antes das eleições, em seus discursos, a solução dos problemas argentinos com recessão e ajuste, mas que estes seriam bancados pela classe política. Claro que muitos outros elementos levaram as pessoas a votar na extrema-direita, existe um recorte importante a ser feito que merece aprofundamento.

Embora esses elementos sejam elaborados a partir de análises políticas, digo porque ja ei duas horas escutando entrevistas de eleitores de Milei e é incrível o esvaziamento de propostas que apresentavam, foi em maioria voto “anti”, voto em contra para ver o que pode mudar. Mas isso requer uma análise que seria mais longa para ser mais justa. Retomando, a promessa era acabar com a “mamata”, alguém aí teve um déjà vu?

Em menos de dois meses o que se vê é descontrole e o povo argentino foi deixado à deriva. Os preços já não têm controle (por pior que fosse a situação antes havia a política de preços subsidiados), a cesta básica está em quase $500 mil pesos (sendo que o salário mínimo não chega a $200 mil), os aumentos são mais indiscriminados que nunca, a gasolina está o dobro do preço de novembro, o preço dos convênios médicos (aqui o sistema de saúde é diferente) que são descontados diretamente da folha de pagamento subiram 40%, o preço dos alugueis, em sua maioria em dólares, 27 mil pessoas foram excluídas dos programas sociais nas duas semanas recentes.

Já não chega comida suficiente nos chamados “comedores públicos”, que atendem à população mais empobrecida. A crise progressiva se tornou um grande caos.

O DNU e a lei Omnibus (que o governo não declara quem escreveu, mas a defende) são medidas chave para vender o país e garantir que a classe trabalhadora perca direitos básicos. Abarcam um conjunto de alteração de 300 leis (são mais de 600 medidas mas que alterariam 300 leis).

Ressalto alguns dos pontos que estão colocando as pessoas, sindicatos e organizações para marchar:

– Poder total ao presidente até 2025 não sendo necessário ar pelo Congresso para que se aprove medidas;
– Tornar todas empresas públicas íveis de privatização;
– Cinco anos de cadeia para quem coordenar uma manifestação;
– Suspensão da mobilidade da aposentadoria (aumento automático ajustado com a inflação);
– Regime excepcional de obrigações tributárias (que favorece sonegadores);

Hoje mesmo a polícia não deixou 30 mil pessoas que vinham de Avellaneda para a marcha, sequestrou seus ônibus.

Hoje o que pude ver na marcha e acompanhar pelos meios também, foi uma primeira medida de força (e que força). A organização sindical muito criticada é forte e está muito viva, convoca, garante, organiza. Com isso, foram cancelados 267 voos.

Façamos todas as críticas, mas também temos que dar o crédito devido. A expectativa do governo é que tudo esteja vigente a partir de março, minha expectativa é que nos mobilizemos cada vez mais e que não possam concretizar essas medidas de horror.

A justiça tornou inválido seis artigos da Lei Omnibus ontem mas ao mesmo tempo foi aprovada que se leve adiante a análise do DNU.

Que se fortaleça organização popular, não é momento de ter medo.

 

*Giovana Fogaça, militante da Consulta Popular, estudante de medicina em La Plata (Argentina)

Editado por: Pedro Carrano
Tags: argentinasindicatos
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