Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Direitos Direitos Humanos

Educação

Caso de racismo em escola pública no DF aponta para necessidade de ações antirracistas, observam especialistas

Professora foi afastada após dizer a aluno que ele era "preto, pobre e feio"; caso aconteceu em escola de Ceilândia

25.out.2023 às 13h02
Brasília (DF)
Valmir Araújo

Professora que afirmou em áudio ter feito falas racista com estudante é afastada - Juca Varella/Agência Brasil

Um caso envolvendo falas racistas de uma professora numa escola pública de Ceilândia, região istrativa do Distrito Federal, chamou atenção para as denúncias dos crimes de racismo e injúria racial no ambiente escolar. A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) informou que a professora foi afastada, mas o Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) cobra a implementação de políticas institucionais para o combate ao racismo nas escolas.  

O caso teve repercussão depois que um áudio de cerca de um minuto, em que a professora conta para outras pessoas o que falou para aluno em uma turma de Ensino Médio. “Tu é preto, pobre e feio. Se você quer ser burro, ok, não vem na minha aula. Não quero olhar na sua cara, ter o desprazer. Você acaba com o meu dia", afirmou a professora, que não teve a identidade revelada. 

:: Nova lei tipifica injúria racial como crime de racismo; saiba como denunciar ::

Em nota, a SEEDF informou que recebeu a denúncia por meio da ouvidoria e que a corregedoria da pasta já autuou processo para proceder à investigação e que tomará todas as medidas cabíveis em consonância com a Lei Complementar nº 840/2011.

Ainda segundo a Secretaria, a professora possui um contrato temporário e foi afastada da escola. “A SEEDF reforça que repudia qualquer ato de violência e preconceito dentro e fora das escolas e prestará todo auxílio necessário ao estudante”, acrescentou a nota. 

A estudante brasiliense Beatriz Nobre, diretora de Mulheres da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) lamentou o episódio e defendeu a necessidade de alunos e professores terem o a uma formação emancipadora e antirracista. “A escola deve ser um espaço acolhedor e que discuta e acolha as mais variadas diferenças da sociedade brasileira, é extremamente necessário construir uma escola livre de todos os tipos de opressão e que seja verdadeiramente emancipadora”, defendeu.

:: Senado aprova ampliação da Lei de Cotas e inclui quilombolas e estudantes de escolas públicas ::

De acordo com a jurista e militante da Frente das Mulheres Negras do DF, Vera Lúcia Araújo, é preciso fazer uma análise processual para que o caso não seja tratado não apenas do ponto de vista istrativo, mas também judicial. “O governo do Distrito Federal deve encaminhar sim para todos os órgãos de fiscalização e controle, porque é um crime com vários agravantes, porque se foi em sala de aula, em relação à criança a adolescente. Então são vários itens que precisam ser apreciados na conduta dessa professora, sendo certo que são crimes muito graves”, defendeu.    

Combate ao racismo na escola

De acordo com o Sinpro-DF, o Distrito Federal não cumpre a Lei 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino fundamental e médio a ensinar sobre história e cultura afro-brasileira. Assim, o Sindicato lançou uma nota em que ressalta que o “racismo é elemento estrutural” e que a escola é espaço de respeito, de promoção da autoestima e da identidade racial e “todo(a) professor(a) e orientador(a) educacional deve encarar essa luta como dever”.

Para a coordenadora da Secretaria de Raça e Sexualidade do Sinpro, Márcia Gilda, para o combate ao racismo nas escolas é preciso implementar o ensino da história e cultura afro-brasileira, bem como a promoção de atividades institucionais de combate ao racismo e complementação pedagógica. “A gente sempre está dialogando com as escolas, que entram em contato com a gente e marcamos a formação tanto com os professores, quanto com os alunos”, informou Márcia.

:: Por uma educação antirracista: 20 anos da implementação da lei 10.639 nas escolas do DF ::

Ainda segundo a coordenadora do Sinpro, além da implementação da Lei 10.639/2003 o Distrito Federal carece de uma política institucional de formação para professores e alunos para o combate ao racismo. “Hoje a gente não tem nada no âmbito da secretaria que de fato que desenvolva a implementação da Lei 10.639”, informou Márcia Gilda, destacando que esse é o caminho para o combate ao racismo nas escolas. 

O Brasil de Fato DF entrou em contato com a SEEDF para pedir esclarecimentos sobre o caso da professora que foi afastada e questionou sobre as políticas de combate ao racismo que estão sendo desenvolvidas, mas o segundo questionamento não foi respondido.

 :: Clique aqui para receber notícias do Brasil de Fato DF no seu Whatsapp ::

Editado por: Márcia Silva
Tags: injúria racialracismo
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Américas

Pelo menos 415 pessoas morreram nas prisões durante o estado de exceção em El Salvador, denunciam organizações

Editorial

Cracolândia: o boato do ‘fim’, perguntas e certezas sobre um dos territórios mais cobiçados de SP

América Latina

Protesto de apoiadores de Morales termina com 20 presos após confronto com a polícia em La Paz

Cinema

Festival Cine Minhocão exibe curtas do Brasil e do mundo em sessões gratuitas ao ar livre em SP

símbolo

Tradicional Feira da Glória, na zona sul do Rio, pode virar patrimônio cultural do estado

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.