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Início Bem viver Cultura

SERVIÇO MAL PRESTADO

Deputado avalia que concessão da CEEE Equatorial deve ser anulada por falta recorrente de energia

Audiência pública na Assembleia gaúcha tratou dos problemas de fornecimento de energia elétrica no RS

04.out.2023 às 18h11
Porto Alegre
Redação

No dia 31 de março, o Grupo Equatorial Energia venceu o leilão de privatização da CEEE-D promovido pelo governo Eduardo Leite (PSDB) - Foto: Claudio Fachel/Palácio Piratini

A CEEE Equatorial, empresa que assumiu a estatal de energia elétrica do Rio Grande do Sul, tem sido alvo de constantes reclamações relativas principalmente à demora no atendimento dos usuários e na retomada do fornecimento de energia. A situação foi tema de audiência pública na Assembleia Legislativa do RS, nesta quarta-feira (4), por proposição de 12 deputados, entre eles Miguel Rossetto (PT), que havalia que a concessão deve ser anulada.

Segundo Rossetto, cerca de 1,8 milhão de gaúchos são afetados por problemas de fornecimento de energia elétrica pela Equatorial. O parlamentar lembrou que a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) foi vendida pelo governo Eduardo Leite (PSDB) em março de 2021, por R$ 100 mil, quando ficou responsável pela distribuição para 70 municípios gaúchos, incluindo as regiões Metropolitana, Centro-Sul, Sul, Litoral Sul, Litoral Norte.

:: Agências reguladoras decidem por abertura de fiscalização sobre atuação da CEEE Equatorial ::

O deputado lembrou que em 2022, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) classificou a CEEE Equatorial em último lugar no fornecimento de energia elétrica e que a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs) definiu a qualidade do serviço como crítica, devido à falta de investimentos, rede sucateada, desconhecimento do território e dificuldade de comunicação com os usuários. O Ministério Público Estadual abriu 14 inquéritos para verificar os problemas, além de prefeitos, vereadores, empresários, todos confirmando problemas com a falta de fornecimento de energia.

“É preciso que fique claro para a população, para as lideranças, quais são as condições legais para o fim dessa concessão. As concessões de serviços públicos, elas guardam compromissos e obrigações claras, daqueles que assumem a responsabilidade com essas concessões, desses direitos fundamentais da população gaúcha e das nossas regiões”, disse.

CEEE Equatorial já foi multada

A presidenta da Agergs, Luciana Carvalho, destacou o convênio da instituição com a Aneel para regular a distribuição de energia elétrica no RS e informou que há um pedido, junto à Agencia Nacional para ampliar o poder de fiscalização da Agergs, diante dos inúmeros problemas apresentados pela CEEE Equatorial.

A empresa já foi multada, em 2022, pela Agergs em R$ 3,4 milhões por falta de prestação de informações e outra por má distribuição do fornecimento de energia, no valor de R$ 29,3 milhões. Em 2023, a Agência tem procedimento aberto para investigar a falta de continuidade na distribuição de energia e cobranças indevidas na medição. A Agergs não fiscaliza o plano de investimentos da CEEE Equatorial, que fica a cargo da Aneel.

:: CEEE Equatorial é multada em R$ 3,4 milhões por conta de apagão e falta de informação ::

Segundo o assessor da presidência da CEEE Equatorial, Júlio Hofer, a empresa investiu em dois anos, cerca de R$ 1,5 bilhão. Hofer afirmou que houve dificuldade nos primeiros meses de prestação dos serviços, por conta de sobrecarga na infraestrutura existente. O assessor afirmou que houve melhoria no tempo de atendimento, devido a fiscalização da Agergs, que segundo ele, é muito dura na cobrança da prestação dos serviços. Ele reforçou que a empresa tem investido em infraestrutura básica e reconheceu que ainda há dificuldade na comunicação com a população.

Não melhorou

O deputado Adão Pretto Filho, que também foi um dos proponentes da audiência, lembrou que a justificativa para privatizar a CEEE era a melhoria no fornecimento de energia elétrica e que na realidade, se mostrou o contrário. O parlamentar afirmou que não se trata de eventos climáticos que prejudicam o trabalho.

“Uma das principais angústias e demandas, onde tem essa concessão, é a falta de transparência, de contato e da entrega desse serviço. No relatório da Comissão Externa que presidi, um dos itens que aparece é a falta recorrente de energia por até 20 dias. Não é só quando tem ciclone”, disse.

O promotor do Ministério Público Estadual, André Marchesan, entregou à comissão que realizou a audiência uma lista de falhas de atuação da empresa para orientar a instalação de inquéritos. Marchesan afirmou que os problemas têm sido recorrentes.

Ao finalizar a audiência, o deputado Miguel Rossetto afirmou que o objetivo da reunião é assegurar que a população gaúcha tenha seus direitos respeitados e o o ao fornecimento de energia com qualidade e continuidade garantido. Disse ainda que é preciso pensar na expansão econômica dos municípios e a empresa tem que estar preparada com investimentos para dar conta.

* Com informações da Assessoria de Comunicação da Bancada do PT


Editado por: Marcelo Ferreira
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