A baixa adesão à vacina bivalente contra a covid-19 tem preocupado os especialistas. Disponível desde abril nos postos de saúde para o público acima de 18 anos e desde fevereiro para as prioridades, o imunizante está represado, sem grande demanda.
Na cidade de São Paulo, por exemplo, a cobertura vacinal com a bivalente só alcançou 28,7% da população maior de idade. Quando é observada a população do estado, o número cai, mas ainda coloca São Paulo entre os estados com a melhor cobertura do país, com 19,93%, seguido por Distrito Federal (19,16%) e Piauí (17,16%), de acordo com números compilados pelo Ministério da Saúde.
Leia mais: Após dois meses nos postos, apenas 17% do público esperado tomou a vacina bivalente
A baixa adesão representa uma preocupação, na avaliação do médico sanitarista Gonzalo Vecina. Ele participou do Central do Brasil desta terça-feira (18) e comentou que a comunicação sobre a importância da vacina ainda representa um desafio para o governo.
"Essa baixa adesão se explica na nossa incapacidade de se comunicar com a população e de demonstrar para a população que a única forma de se proteger contra essa doença que, além de mortal, é também provoca uma série de consequências – a tal covid longa – é através da vacinação". analisou.
A entrevista completa você confere na edição desta terça-feira do Central do Brasil.
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O programa Central do Brasil é uma produção do Brasil de Fato. O programa é exibido de segunda a sexta-feira, ao vivo, sempre às 13h, pela Rede TVT, por emissoras parceiras e pelo canal do Brasil de Fato no YouTube.
