O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, encerrou sua viagem pela América Latina nesta quinta-feira (20/04) com uma visita ao presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, e ao general do Exército, Raúl Castro.
Durante o encontro, Lavrov voltou a afirmar que sua agem pelo continente visa “continuar o trabalho contra a concepção hegemônica de poder dos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que se defende o respeito à soberania dos Estados de forma igualitária”.
O chefe da diplomacia russa também expressou que “continuaremos trabalhando juntos na arena internacional para mobilizar os países que também rejeitam tal ditame, para que trabalhem juntos na formação de uma ordem mundial multipolar”.
A visita a Cuba foi a quarta e última parada de uma viagem na qual Lavrov ou por quatro países da América Latina. A primeira parada foi no Brasil, na segunda-feira (17/04), onde ele se reuniu com o chanceler Mauro Vieira, no Itamaraty.
No dia seguinte, o chanceler russo visitou a Venezuela. A terceira parada foi nesta quarta-feira (19/04), na Nicarágua.
Horas antes de encontrar Castro e Díaz-Canel, Lavrov se reuniu com seu homólogo cubano, Bruno Rodríguez Parrilla, que o recebeu no Aeroporto Internacional de Havana, com quem realizou uma declaração conjunta, na qual ratificou a posição da Rússia contra o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto a Cuba pelos Estados Unidos há mais de 60 anos.
Por sua parte, o chanceler cubano agradeceu o apoio de Moscou à ilha durante a pandemia de covid-19, enviando máscaras e insumos para a fabricação de medicamentos necessários para cuidar dos infectados.
Antes da partida de Lavrov, a delegação russa anunciou o convite para que o primeiro-ministro cubano, Manuel Marrero Cruz, faça uma visita a Moscou, para se encontrar com o presidente Vladimir Putin, no mês de junho.
