Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Bem viver Cultura

Mês de lutas

Encontro Nacional de Mulheres no Hip Hop vai discutir gênero, raça e afroturismo

8ª edição do Fórum será realizada em Brasília nos dias 10 a 12 de março

02.mar.2023 às 00h25
Brasília (DF)
Cláudia Maciel

Grafite, símbolo do Fórum deste ano retrata elementos do Cerrado - Reprodução

O Fórum Nacional de Mulheres no Hip Hop, produzido pela Frente Nacional de Mulheres do Hip Hop, está de volta ao formato presencial após a pandemia da Covid-19. O evento acontece nos dias 10 a 12 de março, em Brasília, e reúne militantes, dirigentes e mulheres da Cultura Hip Hop de todo o Brasil.

O Encontro existe desde 2010 e está em sua 8ª edição presencial. Os dois últimos encontros foram realizados em formato online. Nesta edição, estão previstas a realização de debates, oficinas, apresentações culturais, palestras, rodas de conversa, exposições, pocket shows, entre outras iniciativas. De acordo com a organização do Fórum, em dois dias foram realizadas 145 inscrições e por questões de logística já foram encerradas.

Nesta edição, o Fórum trata o tema “gênero, raça e afroturismo". Será discutido prioritariamente o turismo feito por mulheres negras e como isso impacta na carreira artística das agentes culturais do Hip Hop. As participantes terão a oportunidade de visitar monumentos turísticos do Distrito Federal, e não somente, também visitarão as periferias da capital com uma guia turística especializada em roteiros que priorizam a história negra da cidade.

“Quando a gente fala de turismo no DF muitas pessoas só pensam dentro do eixo, nas asas norte e sul e plano piloto. A gente tem um turismo que é de quebrada que acontece em Ceilândia e em Planaltina. Ele é produzido e gestado por pessoas negras”, conta a primeira rapper mulher do Distrito Federal, Vera Verônika, que também é a representante da Frente Nacional na capital do país.

Outra novidade do evento será o lançamento de um mapeamento de mulheres no Hip Hop no DF e no Entorno. “A expectativa é que o mapeamento seja lançado em julho, no Festival Latinidades, em versões impressa e online para que a gente possa mostrar o que essas mulheres estão fazendo, quem são, em qual região elas produzem cultura e afroturismo, como gestam seus projetos e o que acontece nas regiões que estão presentes. É imprescindível que as mulheres possam ar seus direitos e saírem da invisibilidade", diz Vera.

São muitas as expectativas com a realização presencial do Fórum Nacional em Brasília, mas a maior delas, de acordo com Vera Verônika, é apresentar as demandas das mulheres no Hip Hop, que estão reprimidas há muito tempo. “Nós temos uma carta para entregar às autoridades com reivindicações que permeiam várias temáticas como o feminicídio, equidade de gênero, o a políticas públicas e editais”, conta. 

Hip Hop Salva

"Talvez se não tivesse conhecido o rap na década de 90 não estaria hoje sendo a representante estadual do DF da Frente Nacional de Mulheres do Hip Hop. O rap salvou a minha vida. Hoje, uma parte considerável dos jovens de todas as classes sociais têm o à informação, mas em uma época em que a gente nem sabia que um dia teríamos o a celular, computador e aconteceria essa globalização, e que ainda, o crime e a drogadição era o que tomava conta, o rap para essa geração foi libertador", salienta Vera.

Ela completa dizendo que cantar e contar através de letras de rap o que se a na sociedade e principalmente com as mulheres é o que motiva a não desistir de um estilo musical que ainda traz muitos estigmas e preconceitos, mas que musicalmente domina o mundo.

Membro da Frente Nacional e agente cultural do DF, Ravena do Carmo, aponta que nos últimos tempos muitas mudanças ocorreram no cenário da cultura Hip Hop no país, pois o rap feminino tem sido visto na mídia e nas plataformas de música, mas ainda há muito o que avançar.

“As mulheres produzem com muita qualidade e ao mesmo tempo com várias limitações como jornadas duplas e triplas, maternidade e outros desafios. Esses impedimentos, bem como o mercado da música, se torna um fator de desistência. Ainda assim, elas insistem, pois o rap também é um espaço de mulheres. Mesmo que muitas vezes, ainda prevaleça o machismo e outras violências. Esses temas têm sido pauta constante, não ficaremos silenciadas jamais”, destaca.

Ravena afirma que "o rap é a voz coletiva que ecoa. Não tem como não lembrar da música do Sabotagem, 'Rap é compromisso'. Compromisso com a quebrada, com nossa história, memória e lutas. A cultura Hip Hop me encontrou ainda na infância. Sou uma apreciadora desse estilo musical que é mais que uma forma de produzir música, mas também produz denúncias, amores e política".

Tanto Ravena, quanto Vera reconhecem que a mulher hip hopper não é somente a que dança, canta, grafita, pensa e escreve, mas que ao longo destes cinquenta anos de cultura mundial contribuiu inclusive no cuidado com os filhos para que os companheiros sigam carreira, e essa função também é protagonista, porém pouco valorizada. 

Em 2023, o Movimento Hip-Hop no Brasil completa 50 anos. "Neste ano de Cinquentenário é importante ressaltar que por trás dos palcos, exposições, livrarias, campeonatos e batalhas existem muitas mãos femininas. Em maioria, de mulheres pretas que são essenciais para o desenvolvimento da cultura", conclui Ravena.

O que diz a identidade visual do Fórum?

Para criar a identidade da 8ª edição do Fórum, as grafiteiras Caren Henrique, Iasmin Kali, Taynara e Yra, decidiram reunir em um grafite elementos do Cerrado. A arte liga a Caliandra, o Ipê amarelo, o lagarto, o céu que é tão famoso na capital e o Lobo-Guará, animal ameaçado de extinção típico do bioma predominante no Distrito Federal. 

O lobo além de caracterizar o território, representa o vínculo da mulher com a natureza instintiva que possui. A figura feminina que segura um microfone e usa brincos de LP e tênis representa as mulheres do Hip Hop, que apesar de tantas barreiras continuam fazedoras de cultura seja no grafite, break, rap, discotecagem, poesia, produção cultural ou no cuidado das famílias. O mundo, simbolicamente posicionado na testa, representa as possibilidades futuras.

8º do Fórum Nacional de Mulheres no Hip Hop

10,11 e 12 de março

Sesc Presidente Dutra, Setor Comercial Sul, Brasília

Confira a programação completa na página do evento.

:: Clique aqui para receber notícias do Brasil de Fato DF no seu Whatsapp ::

Editado por: Flavia Quirino
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

MESADA

Bolsonaro diz que deu R$ 2 milhões para custear filho que está nos EUA

ARTIGO 19

Mendonça: redes não podem ser responsabilizadas por postagens ilegais

Protesto

MST realiza atos em Marabá (PA) contra instalação da hidrovia Araguaia-Tocantins

Bolsonarismo

Falta de unidade pode enfraquecer extrema direita nas eleições de 2026, avalia professor

AMAZÔNIA

‘Aproveitam brechas da lei para roubar terras públicas’, diz secretário do Observatório do Clima sobre grileiros

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.