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O agro é tóxico

Movimentos reagem à liberação de agrotóxicos e cobram governo por mudanças

Ministério da Agricultura autorizou 48 novos venenos agrícolas; organizações temem continuidade de política bolsonarista

17.fev.2023 às 13h35
São Paulo (SP)
Nara Lacerda

Projetos de lei para flexibilização da liberação de agrotóxicos no país estão entre as pautas defendidas pela bancada ruralista no Congresso - Fernando Frazão/ Agência Brasil

Movimentos populares cobram explicações do governo federal, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sobre a autorização de novos agrotóxicos, publicada no Diário Oficial da União nesta semana. Os atos foram assinados pelo Ministério da Agricultura e liberaram 48 substâncias. Metade é composta por produtos químicos que não são autorizados em países da União Europeia, por exemplo, porque podem causar danos ao meio ambiente e à saúde humana.

O temor é de que a liberação seja uma sinalização de que a política adotada ao longo do governo de Jair Bolsonaro (PL) sobre o tema não vai mudar. O ex-presidente foi o que mais aprovou venenos agrícolas no Brasil. Durante os quatro anos em que ele ocupou o palácio do Planalto, mais de 2 mil produtos foram licenciados. As análises de risco aram a ser feitas em tempo recorde e com pouca ou nenhuma transparência.

Leia mais: Contaminação por agrotóxicos cresce 161,3% no país em 2022, diz T

A especialista em agroecologia e agricultura sustentável Ceres Hadich, que integra a Direção Nacional do MST, afirma que a liberação é preocupante e ressalta que o Brasil está na contramão do desenvolvimento sustentável. Ela pondera, no entanto, que o enfrentamento aos venenos agrícolas é um processo de longo prazo, que exige debate público e a construção de um projeto alternativo de desenvolvimento da agricultura.

"Esse processo de liberação dos agrotóxicos é a continuidade de uma política de ar o boi e a boiada, que já vinha sendo aplicada pelo governo Bolsonaro. Ela é muito mais impulsionada por esse processo anterior, que tinha como prerrogativa ter todo todos os direitos ao mercado e nada em defesa, função e causa do povo brasileiro. Nós temos acordo com a posição assumida pela Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida e acreditamos que esse repensar a lógica da agricultura no Brasil, a própria legislação agrícola agrária e o uso de agrotóxicos, como matriz constitutiva da nossa agricultura é urgente e necessário." 

:: Intoxicação por agrotóxicos mata um brasileiro a cada dois dias, diz relatório ::

Entre as substâncias autorizadas estão o fipronil e o imidacloprido, que têm alta toxicidade para abelhas. O diquat, que prejudica o sistema no sistema nervoso central humano, também está na lista.

Alan Tygel, Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida afirma que a bancada ruralista do Congresso Nacional tem forte influência no Ministério da Agricultura, o que representa um entrave para os debates sobre o controle dos venenos agrícolas.

"O Ministério da Agricultura tem estrutura totalmente apoiada pela bancada ruralista, ainda que tenham algumas divergências. Mas esse setor de liberação e de avaliação de agrotóxicos é bem ideologicamente fundamentado lá dentro. Vai ser algo que vamos ter que brigar bastante. No caso do Ministério da Saúde, do Ministério do Desenvolvimento Social e do Ibama, temos mais possibilidades de dialogar."

Em nota, a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida ressalta que o governo de Jair Bolsonaro operou um verdadeiro balcão de negócios no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para a liberação de venenos agrícolas. "Nunca houve explicações à sociedade sobre como avaliações tão complexas aram a ser feitas de forma tão rápida", alerta o texto.

:: Brasil é o país que mais consome agrotóxicos no mundo ::

O movimento pontua que a eventual manutenção por Lula da política de liberação indiscriminada adotada por Bolsonaro representará "uma contradição ao programa de governo aprovado nas urnas, e uma frustração das expectativas do povo brasileiro e da comunidade internacional em relação ao novo governo".

No texto, a campanha cobra do governo Lula, em especial o MAPA, uma revisão geral do método de avaliação de registros de agrotóxicos. Além disso, a carta pede a publicação integral das análises de risco e aos estudos toxicológicos e ambientais dos produtos aprovados, assim como moratória para aprovação de novos produtos contendo substâncias banidas em outros países do mundo, até que estes produtos possam ser reavaliados e banidos também no Brasil.

Editado por: Nicolau Soares
Tags: agrotóxicos
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