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Início Política

Entrevista

“As grandes saídas para acabar com a fome são reforma agrária e agroecologia”, diz Stedile

Para ele, Lula eleito presidente deve investir em agricultura saudável e na reindustrialização da economia

29.jun.2022 às 17h37
Curitiba (PR)
Ana Carolina Caldas

João Pedro Stédile, economista e coordenador nacional do MST - Bárbara Zem

Para o economista e coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stedile, a continuidade do capitalismo e os crimes do agronegócio são ameaças para a garantia do futuro mundial.

Em entrevista ao Brasil de Fato Paraná, Stedile destacou que, caso Lula seja eleito presidente, precisa focar no combate à desigualdade social e à fome, a partir de modos de produção saudáveis, fazendo a reforma agrária e investindo na agroecologia.

O coordenador do MST foi um dos palestrantes das mesas de debates que foram realizadas durante a 19ª Jornada da Agroecologia, entre os dias 22 a 26 de junho, em Curitiba.

Confira a entrevista:

Brasil de Fato Paraná: Quais são as principais consequências do agronegócio para o Brasil atual?

João Pedro Stedile: A crise capitalista e os crimes que o agronegócio estão cometendo contra a natureza, com o uso intensivo de agrotóxicos que envenenam a terra, os alimentos, contaminam as águas, infelizmente, tem sido a prova que nos ajuda a conscientizar a sociedade de que esse modelo de produção agrícola baseado na grande propriedade e na produção das commodities é o responsável pela volta da fome, da falta de emprego e pela desigualdade social do nosso país. Porque ainda que eles produzam riqueza, ela é concentrada na mão de poucos.

Então, diante desse momento histórico, emerge com mais força que a grande saída para resolver o problema da fome é a reforma agrária e a agroecologia. Sistemas produzem alimentos saudáveis para todo o povo brasileiro.

Estamos em ano eleitoral e sabemos que o agronegócio tem uma grande aliança com o governo Bolsonaro, além de financiar candidaturas para o Congresso Nacional. Qual deve ser o papel da esquerda e de movimentos populares nesse cenário?

Felizmente, é possível dizer que a burguesia brasileira está dividida: uma parte está com Bolsonaro, uma parte queria a tal da terceira via e outra parte significativa está com o Lula.

Estou citando isso porque a burguesia brasileira também é a que controla o agronegócio. E eu espero que mais fazendeiros que estejam iludidos com o agronegócio se deem conta de que só produzir commodities para o exterior e depender da importação de agrotóxicos é uma furada.

O futuro é agroecológico e eles, os representantes do agronegócio, terão que readequar a sua agricultura, terão que defender a natureza porque vai faltar água… Espero que eles tenham consciência de futuro e apoiem também o Lula, para que assim a gente construa um grande projeto nacional.

Para você, quais são os principais os que um governo progressista deve tomar para mudar o modelo econômico que está vigente hoje?

O que o Lula eleito deve fazer em janeiro de 2023 é seguir os dois mantras que ele mesmo diz que pensa todos os dias: combater a desigualdade social e resolver o problema da fome. Depois, é só abrir a porta para um novo caminho construído de forma coletiva a um novo projeto de país.

De um lado, fazer a reindustrialização da nossa economia, porque só fabricando os bens necessários para o povo é que vamos atender suas necessidades, como gerar empregos, por exemplo.

E, na agricultura, priorizar os investimentos para a produção de alimentos saudáveis que será mediante uma agricultura sadia, a agricultura familiar, a agroecologia, a reforma agrária e a transição que o agronegócio terá que fazer.

Temos tudo para dar certo porque o Brasil tem um grande território e biodiversidade e muita gente querendo trabalhar.

Editado por: Lia Bianchini
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