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Início Política

Segurança alimentar

Projeto deve proibir terceirização da merenda no Paraná

Para deputada Luciana Rafagnin (PT), terceirização prejudica estudantes, agricultores familiares e a população em geral

23.nov.2021 às 11h20
Curitiba (PR)
Thea Tavares

"O governo do estado compromete todo um conjunto de avanços sociais" com proposta de terceirização da merenda, diz deputada Luciana Rafagnin - Foto: Giorgia Prates

A deputada estadual Luciana Rafagnin (PT), líder do Bloco Parlamentar de Apoio à Agricultura Familiar na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), protocolou na sexta-feira (19) um projeto de lei para proibir a terceirização da alimentação escolar no Paraná.

Na última semana, circulou a informação de que o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar) estuda terceirizar 100% da merenda a partir de 2022. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEED).

“Em um contexto de empobrecimento, de fome, desnutrição, de desemprego, inflação alta como o cenário que estamos vivendo agora, adotar a terceirização da gestão e da istração da merenda escolar no Paraná vai acirrar o quadro de insegurança alimentar e nutricional”, defendeu a autora da proposta. “Isso muito nos preocupa e nos deixa estarrecidos diante da capacidade que representantes do governo têm de desenvolver formas de prejudicar os estudantes, os agricultores familiares e a população em geral”, criticou Luciana.

De acordo com o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, no final de 2020, quase 120 milhões de pessoas conviviam com algum grau de insegurança alimentar. Destas, 43,4 milhões não tinham alimento em quantidade suficiente e 19 milhões enfrentavam a fome todos os dias. “A percepção é de agravamento deste cenário em 2021 e compete ao poder público socorrer a população, evitar o problema e não inventar formas de piorar o quadro”, disse a líder do Bloco Parlamentar da Agricultura Familiar.

Soma-se a todo esse contexto a exclusão de milhares de famílias beneficiárias dos programas sociais do governo com o desmonte do Bolsa Família e o fim do Auxílio Emergencial, na substituição pelo Auxílio Brasil: são mais de 25 milhões de famílias excluídas e descobertas dessa assistência em todo o país; 1,4 milhão de famílias no Paraná.

Prejuízo à geração de renda no interior

A divulgação do estudo do Fundepar pegou de surpresa a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado do Paraná (Fetraf-PR). O secretário de comunicação da entidade sindical, Éder Borba, disse que a medida, caso seja implementada, “é preocupante e representa um retrocesso”. “Também deixa de contribuir para o desenvolvimento dos municípios, prejudicando a geração de renda no interior, a manutenção de empregos no campo e nas cidades e a saúde das crianças”, afirmou Borba.

Na justificativa do projeto de lei, a deputada Luciana ressalta ainda que a designação de empresas privadas para istrarem, por exemplo, a fabricação desses alimentos sem considerar os hábitos e a cultura local/regional dos estudantes é um desrespeito ao direito humano à alimentação adequada e saudável.

“Quando da definição da obrigatoriedade de comprar pelo menos 30% da alimentação escolar com recursos do FNDE, da agricultura familiar, a preocupação institucional era assegurar a qualidade do alimento fornecido, a proximidade de entrega e outros fatores, além de diminuir os produtos industrializados no cardápio e favorecer os alimentos mais naturais e mais fresquinhos”, lembrou Luciana. “Que qualidade vai ter a merenda com esse retrocesso e que saúde o governo quer promover para as crianças?”, questionou.

No texto do PL que proíbe a terceirização da merenda escolar no Paraná, a deputada chama a atenção para o fato de que “a gestão pública da alimentação escolar promove integração entre os personagens envolvidos no processo. O agricultor produz e tem sua renda garantida, o setor público compra e assegura a lisura e a transparência do uso do dinheiro público, a merendeira prepara o alimento e tem a garantia do sabor e da qualidade da refeição e o estudante consome, tendo a segurança de uma alimentação saudável, balanceada e que respeita sua realidade”.

Por fim, adverte: “Ao ir contra essa cadeia de desenvolvimento, o governo do estado compromete todo um conjunto de avanços sociais, construído a duras penas e com muita luta da classe trabalhadora e dos movimentos populares.”

Editado por: Lia Bianchini
Tags: ptterceirização
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