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Início Política

MORDAÇA

Professores são alvos preferenciais da censura do governo Bolsonaro

Além da sindicalista Érika Suruagy, outros dois professores foram censurados pelo governo nas últimas semanas

19.mar.2021 às 10h01
Recife (PE)
Lucila Bezerra

Diversos sindicatos e entidades espalharam pelo estado outdoors que relacionavam Bolsonaro ao alto número de mortes por covid-19 - Aduferpe

Em setembro de 2020, diversos sindicatos e entidades organizaram uma campanha que espalhou outdoors pelo estado de Pernambuco com a frase “O senhor da morte chefiando o país”. No Brasil, já são mais de 280 mil mortes por covid-19. Uma dessas organizações é a Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Aduferpe), que agora está sendo indiciada a pedido do presidente Jair Bolsonaro.

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 A professora Érika Suruagy, que era presidenta da associação na época, foi surpreendida com a intimação “Diante desse cenário com tantas coisas que deveriam preocupar a mente do dirigente máximo da nação: comprar vacinas, fazer testagem em massa, propiciar auxílio emergencial para que as pessoas pudessem ficar em suas casas, fazer o devido isolamento social. Estamos há alguns meses sem o auxílio emergencial, e o presidente vem solicitar abertura de investigação pela Polícia Federal, tendo como alvo uma dirigente sindical, ou seja, uma tentativa clara de cercear a liberdade sindical, a liberdade de expressão e a liberdade de pensamento. Além de sindicalista, também sou professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco, né? Então, ficamos extremamente estarrecidos com esta situação”, relembra. Confira na Reportagem:

Em solidariedade à professora e ao sindicato, a própria Universidade Federal Rural de Pernambuco, diversas entidades e movimentos populares demonstraram seu apoio. entre elas a União Nacional dos Estudantes (UNE), que iniciou uma campanha para colocar os outdoors espalhados pelo estado de Pernambuco em todo o país, como relata Élida Elena, vice presidenta da UNE “Esta situação específica de Pernambuco não é um caso isolado, é uma expressão da gravidade da situação política que o Brasil vivencia hoje, né? E a UNE tem mais de 80 anos de história e já viveu vários momentos de regimes antidemocráticos no nosso país e a visão, a perspectiva e a construção de projeto de país é com educação para o seu povo, mas pera também pela defesa da democracia para que o País possa se desenvolver. Então, a pauta da democracia é um gene na identidade da UNE.

A situação de perseguição não aconteceu apenas em Pernambuco, o sociólogo Tiago Costa Rodrigues teve que prestar depoimento à Polícia Federal, por causa de outdoors com críticas ao presidente em Palmas, no estado de Tocantins. Já o cientista político e professor paulista Daniel Cara teve sua conta do Twitter desativada por chamar a gestão atual de genocida. Um fato em comum a esses casos: todos são professores. 

Para Érika, a ação desses professores é uma tentativa de chamar atenção do governo para a gestão da pandemia “Não é justo que nós sejamos criminalizados por lutar pela vida, é isso que a gente está fazendo: lutar pela vida, para que a gente tenha um controle da pandemia que está completamente descontrolada, né? Então, a peça de outdoor era exatamente para chamar a atenção. Não tínhamos em nenhum momento a intenção de ferir a honra do presidente, que é isto que eles estão alegando, injúria. Não, não era esta a intenção. Era de pôr luz, de chamar a atenção para a má gestão do governo em relação à pandemia, em um país que hoje somos o epicentro do mundo em relação à Covid”, explica.

Outro caso de perseguição nos últimos dias foi o do influenciador Felipe Neto, intimado pela Polícia Federal por causa de suas opiniões nas redes sociais. Ele foi acusado pelo filho do presidente, Carlos Bolsonaro. Élida comenta que é importante que a sociedade não se cale “Como ele tem muita projeção nas redes sociais, ele é um influenciador importante hoje, inclusive no combate às fake news ele tem sido muito atacado, porque tem sido corajoso em denunciar este momento que o Brasil vem enfrentando no Governo Bolsonaro, além da opinião política que ele tenha até sobre a esquerda, enfim, não é sobre isso. É fundamental que as pessoas se posicionem, é um direito as pessoas emitirem opinião política, seja lá qual for a sua profissão”. 

Em nota, a Polícia Federal informou que foi instaurado inquérito, por requisição do Ministro da Justiça e Segurança Pública, para apurar eventuais crimes contra a honra do presidente da república pela Aduferpe. O inquérito já foi relatado e encaminhado ao poder judiciário.

 

Editado por: Monyse Ravena
Tags: bolsonarobrasil de fatocensura
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