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Análise

Opinião | Eleições 2020: a volta dos que não foram

O Psol ganhou força, mas por outro lado o chamado “centrão” avançou com partidos como MDB, PSD, PP, PSDB e DEM

16.nov.2020 às 12h29
Rio de Janeiro (RJ)
Camila Marins

Abstenções foram ainda maiores em grandes colégios eleitorais; confira os números - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Tivemos uma eleição tensa, principalmente com a demora da apuração dos votos nas principais capitais do país. Por um lado, o Psol ganhou força na disputa legislativa, mas por outro o chamado “centrão” avançou com partidos como MDB, PSD, PP, PSDB e DEM.

Precisamos lembrar que nos dias após a eleição dos democratas, um grupo intitulado de “centro” pela mídia brasileira divulgou a articulação de Luciano Huck, Dória e Sergio Moro em uma possível frente de mediação para 2022.

Leia também: No Rio, urnas confirmam disputa entre Paes e Crivella no segundo turno

Começamos a ver uma desestabilização da extrema-direita mundialmente. Por outro lado, percebemos que a extrema-direita veio para facilitar o liberalismo, legitimando e naturalizando o discurso do “menos pior” e até promovendo a direita ao posto de “centro”. Não podemos cair na armadilha liberal que se reinventa e introjeta em diferentes formatos e linguagens, legitimando qualquer prática política como razoável.

Essa mediação ao centro valida o neoliberalismo.

A esse processo precisamos dizer não, inclusive rejeitando na esquerda alianças em frentes amplas que legitimam iniciativas neoliberais comprometidas com o desmonte do Estado e os ataques aos direitos duramente conquistados. Precisamos afirmar a política em que acreditamos. Isso significa rejeitar os mesmos métodos colonialistas de conciliação e de acordos que prejudicam as pessoas mais pobres e que na primeira dificuldade soltam as mãos de mulheres, pessoas negras e LGBTIs.

A conjuntura econômica do Brasil é das piores, principalmente, no mundo do trabalho.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o nível de informalidade aumentou desde a implementação da Reforma Trabalhista no governo de Michel Temer (MDB) e que é aprofundada no governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Trabalhadores informais representam 41,6% dos trabalhadores no país em 2019. A cada dia diminui a contratação de trabalhadores com carteira assinada e jornada regulada, por exemplo.

A cidade tornou-se local de trabalho, onde as pessoas fazem entregas, trabalham com seus veículos (moto, bicicleta ou carro), vendem suas mercadorias e ainda são criminalizadas por trabalhar e sobreviver. A precarização das condições do trabalho impõe jornadas extenuantes de até 60 horas semanais, não garantem aposentaria, licença remunerada por acidente de trabalho, descanso, férias.

Como disse Jair Bolsonaro, “ou aceita retirar direitos ou não tem emprego”. Somos a classe trabalhadora do “ou ou”: ou trabalha para não morrer de fome ou morre de covid. Essa política econômica neoliberal é a pauta pelo “centrão”.

O liberalismo da extrema-direita ao centro reduz o papel do Estado nas políticas públicas e tornando nossas mortes fontes de lucro para o capitalismo.

Um mundo como o nosso exige de nós toda a radicalidade. Devemos nos perguntar o que estamos fazendo desde o dia seguinte às eleições de 2018 no Brasil?

A derrota da extrema-direita e do neoliberalismo vai além das urnas e exigirá de nós um trabalho longo e árduo que possa inspirar esperança, solidariedade, transformação real e, principalmente, organização popular.

Perderemos o bonde da História se seguirmos em nome da “democracia” reivindicando composições com o centro, abrindo mão de princípios. É preciso mudar o que sempre esteve posto na política nacional para que uma nova ordem social se instaure a partir das lutas dos movimentos sociais e dos sindicatos. Para que não sigamos reféns da política da “volta dos que não foram”. O nosso tempo é do agora.

*Camila Marins é jornalista.

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: brasil
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