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Início Política

Assembleia Geral

Na ONU, discurso de Bolsonaro tenta explicar desastre ambiental brasileiro

Presidente gravou discurso para rebater críticas internacionais ao seu governo na proteção da Amazônia

22.set.2020 às 10h36
Brasília (DF)
Pedro Rafael Vilela

Na Amazônia, o Inpe já registrou mais de 20mil focos de incêndio apenas neste mês. É um território entregue aos grileiros, madeireiros, garimpeiros e outros picaretas que o bolsonarismo louva - Bruno Kelly / Amazônia Real

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) enviou uma declaração gravada que será transmitida durante a abertura da 75ª edição da Assembleia Geral das Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (22). Pela primeira vez na história, o encontro anual de líderes mundiais ocorrerá de forma virtual, por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19). O evento começa a partir das 10 horas, horário de Brasília (DF). 

Assim como em 2019, quando discursou pela primeira vez na ONU, Bolsonaro deve falar novamente sobre a Amazônia e as políticas ambientais do seu governo. Apesar do conteúdo do discurso ser mantido sob sigilo, o vice-presidente, Hamilton Mourão, que preside o Conselho da Amazônia, declarou a jornalistas na segunda (21) que a questão ambiental será tema do pronunciamento. “Presidente vai tocar na Amazônia. A princípio vai mostrar aquilo que estamos fazendo. Temos ainda a criação do Conselho [da Amazônia], a criação da operação Verde Brasil 2, um esforço do governo em combater as ilegalidades, o que não é simples, não é fácil e elas continuam a ocorrer, infelizmente”, itiu.   

Desde o ano ado, o Brasil tem sido alvo de críticas internacionais por conta dos incêndios florestais ocorridos na região. Se repetir a mesma tática usada no palanque da ONU, o presidente vai tentar vender aos demais chefes de Estado a imagem de um país em que o desmatamento crescente da Amazônia e, mais recentemente, os incêndios sem precedentes no Pantanal, que já destruíram mais de 3 milhões de hectares, não am de invenção da mídia nacional e internacional.   

Mas números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que este ano já foram identificados 69.527 focos de calor só na Amazônia, 13% a mais do que o registrado em todo o ano ado, que já havia sido o pior resultado em mais de uma década. O maior aumento em 2020 foi observado no Pantanal, onde foram detectados 15.894 focos, número que é mais do que o triplo do balanço de 2019 (5.285). Atualizados todos os dias, os dados do Inpe são públicos e íveis a toda a população. A instituição mantém uma plataforma na internet onde é possível acompanhar informações sobre queimadas em todos os biomas, regiões e estados do país. 

A situação é tão preocupante que o Brasil tem sofrido uma pressão inédita no cenário internacional. Em junho, por exemplo, fundos internacionais de investidores, que gerenciam ativos de cerca de R$ 21 trilhões de reais, cobraram ação mais efetiva do Brasil na área ambiental. Uma carta aberta foi enviada à embaixadas do Brasil em pelo menos três continentes e Mourão realizou reuniões com empresários para se explicar. Alguns países europeus, como Áustria e Holanda, já aprovaram moções para não ratificar o acordo comercial entre União Europeia e Mercosul, assinado no ano ado, e que depende de confirmação unânime de todos as nações integrantes dos dois blocos. 

No episódio mais recente, uma aliança histórica entre mais de 230 instituições, incluindo grandes empresas do agronegócio e organizações não-governamentais (ONGs) ligadas à questão ambiental, chegou a propor ao governo federal, na semana ada, uma série de ações para conter o desflorestamento na Amazônia. 

Para o jornalista Gilberto Maringoni, professor de relações internacionais da Universidade Federal do ABC (UFABC), em São Paulo, Bolsonaro deve manter sua estratégia de se defender atacando. 

"Ele é completamente imprevisível e alucinado. A imprevisibilidade é uma maneira de ele atacar. O que vai tentar fazer é não ficar na defensiva e fazer um discurso acusando os países ricos. É um discurso frágil, qualquer um vê o que está acontecendo na Amazônia, as queimadas no Pantanal, mas ele insistirá na postura negacionista", diz.

A assembleia virtual também deve amenizar a tensão geopolítica que normalmente toma conta da ONU nesse período. "Não tem manifestação, nenhuma delegação se retirar de plenário durante o discurso dele, que foi gravado do conforto do Palácio do Planalto", aponta Maringoni.

Sobre o perigo de o Brasil começar a sofrer sanções comerciais decorrentes da atuação ambiental irresponsável do presidente, o professor da UFABC é um pouco mais cético. "O comércio internacional se rege pela praticidade. Se um país como a China encontrar um fornecedor de carne e soja, que forneça com qualidade semelhante, preços competitivos e de forma constante, o Brasil estaria mais seriamente ameaçado, mas esse cenário ainda não se configura. Além disso, o dólar alto favorece demais as exportações brasileiras", analisa Maringoni.

Pandemia no Brasil

Outro ponto a ser abordado no discurso de Bolsonaro será a pandemia da covid-19. O presidente deve reiterar sua posição de que as consequências econômicas da crise devem ser tratadas com a mesma prioridade que as questões de saúde. Com o registro de mais de 4,5 milhões de casos e 137,2 mil óbitos, o Brasil ocupa o terceiro lugar em número de infecções e o segundo em mortes, segundo de dados mantido pela Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos. Além disso, sob a liderança de Bolsonaro, o Brasil foi um dos países que menos seguiu as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para conter o avanço da pandemia.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
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