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ARTIGO

A última jogada de Messi

O mal estar com o Barcelona é um tema de longa data e se relaciona com as sucessivas trocas das direções técnicas

27.ago.2020 às 14h18
La Plata (Argentina)
Claudia Suárez Baldo

La noticia llegó al mundo – y al Barcelona – por medio de un “burofax”, una especie de carta documento o telegrama de renuncia - AFP

Como se este 2020 já não estivesse bastante imprevisível, uma notícia excepcional sacode ao próprio coronavírus: Lionel Messi renunciou ao Barcelona.

A notícia chegou ao mundo – e ao Barcelona – por meio de um “burofax”, uma espécie de carta documento ou telegrama de renúncia, encerrando um ciclo que uniu um dos melhores jogadores do mundo ao clube que o apadrinhou por mais de 20 anos.

No entanto, não é inteiramente uma surpresa. A catastrófica derrota do Barça frente ao Bayern de Münich – time que se consagrou no último domingo (23) campeão da liga europeia -, desencadeou uma série de movimentos no clube catalão que teriam colapsado a paciência do jogador. 

Na verdade, o mal estar de Lionel é um tema de longa data e se relaciona com as sucessivas trocas das direções técnicas e managers que teriam desestabilizado a potência do projeto futebolístico do Barça, produzindo, assim, magras colheitas para as aspirações do 10, da torcida e de um clube acostumado a ganhar tudo. 

Publicamente conhecida foi a má relação de Messi com a anterior direção técnica do Barça, a cargo de Quique Setién e do seu ajudante Eder Sarabia.

Mas a nova aquisição do clube para substituir esses dois, longe de melhorar a relação, a dinamitou. A gestão do holandês Ronald Koeman começou com um selvagem recorte da equipe de jogadores – e se algo sabemos de Messi é que quando não gosta de alguma coisa se apodera do seu corpo certa rebeldia de infância. É raro vê-lo confrontar ou discutir, mas é muito frequente, e mais durante o último ano, vê-lo irritado e evasivo. Essa é uma atitude muito parecida a que mostrou quando renunciou à Seleção Argentina em 2016, depois de mais uma final perdida, dessa vez contra o Chile, na Copa América Centenário.

As primeiras reações diante desta notícia se deixaram ver na raiva da torcida catalã: por um lado, acusando Messi de traidor e mal agradecido; mas sobretudo contra o clube. A torcida, em geral, compartilha com o jogador o diagnóstico adverso sobre o presente do Barça e a pouca vontade de reter o futebolista que o clube manifestou.

Agora, o mundo todo aposta sobre o destino do jogador.

O leque está integrado pelo time inglês Manchester City, conduzido por um amigo de Messi e ex-técnico do Barça, o catalão Josep Guardiola; o Internazionale de Milão, destino que daria mais brilho ao campeonato italiano que já conta com a presença do histórico arquirrival de Messi, Cristiano Ronaldo, na Juventus; e o “petro-dólar-futebol-club” Paris Saint-Germain que é tão hegemônico nos torneios do futebol francês que torna a liga pouco atrativa. 

Outro destino possível seria o recentemente ascendido à Premier League inglesa o Leeds, dirigido por Marcelo Bielsa, uma das maiores referências do clube Newell’s Old Boys, de Rosário, Argentina, que inclusive foi o primeiro e único time de Messi no seu país natal. Esse movimento o aproximaria de uma épica mais “maradoniana” de demonstrar – como Maradona no Nápoles – todo seu potencial levando à glória a um time pequeno, embora esta não seria uma característica do jogador.

Por agora, a pandemia pode colocar mais uma 'vítima' nas fileiras do desemprego.

Claro que, à diferença das maiorias, Messi, com 32 anos, se dá ao gosto de renunciar, convertendo-se no desempregado mais cobiçado e com considerável poupança que o deixam tranquilo para poder escolher.

*Claudia Suárez Baldo é doutora em Comunicação Social e professora de jornalismo esportivo na Universidade Nacional de La Plata (UNLP), na Argentina.

Editado por: Mariana Pitasse
Ler em:
Espanhol
Tags: messi
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