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Início Geral

Descontrole

Desmatamento na Amazônia cresce e piora imagem do Brasil no mercado internacional

Frente a recordes nos resultado, vice-presidente Hamilton Mourão, diz que trabalho de combate começou tarde

10.jul.2020 às 17h21
São Paulo (SP)
Nara Lacerda

Desmatamento na Amazônia no primeiro trimestre deste ano teve aumento de 30% em relação ao mesmo período do ano ado; na foto: Operação Amazônia Arco Norte na região de Aripuanã - Mayke Toscano/Secom-MT

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a devastação na Amazônia alcançou recordes no mês de junho. Foram 1.034,4 km² em alerta de desmatamento, maior patamar da série histórica, 10,6% superior ao registrado no mesmo mês do ano ado. O resultado foi divulgado um dia após uma reunião em que investidores estrangeiros cobraram medidas de proteção da floresta ao governo brasileiro.

MPF pede afastamento de Salles para impedir "consequências trágicas" ao meio ambiente

O crescimento na devastação no primeiro semestre foi de 25% em relação ao mesmo período de 2019 e chegou a 3.069,57 km², o equivalente a duas vezes área da cidade de São Paulo. No acumulado de 11 meses, a alta foi de 64%. Os números geraram cobranças de investidores internacionais ao governo brasileiro.

Um encontro virtual nesta quinta (9) reuniu representantes de dez fundos privados estrangeiros e o vice-presidente Hamilton Mourão, que é chefe do Conselho Amazônia. Os investidores solicitaram compromisso com o combate ao desmatamento e às queimadas, cumprimento da Lei do Clima e do Código Florestal e o público aos dados sobre a devastação.

O que ou na “boiada” de Ricardo Salles durante a pandemia?

Não foi a primeira cobrança endereçada ao Brasil para preservação da floresta. Em junho, 30 fundos de investimento exigiram contenção do avanço no desmatamento.  A pressão também vem de empresas nacionais. No início desta semana, 40 empresários brasileiros am uma carta enviada a Mourão em que expressavam preocupação com a imagem negativa do Brasil no exterior.

Covid-19 será cortina de fumaça para desmatamento, alerta especialista do Greenpeace

Após a reunião com investidores estrangeiros nesta quinta-feira (09), o general chegou a dizer que as cobranças tinham origem em interesses comerciais para prejudicar o agronegócio brasileiro. Ironicamente, a afirmação foi feita após o próprio Mourão ter pedido dinheiro ao grupo para ações de preservação. “É óbvio que aqueles que serão incomodados pelo avanço da produção brasileira, buscarão, de alguma forma, impedir que essa produção evolua como vem ocorrendo.”

Quem são os desmatadores da Amazônia?

Nesta sexta-feira (10), após divulgação dos números recorde, o vice-presidente adaptou o discurso. Ele itiu que o trabalho para combate à devastação este ano começou tarde.

"Já coloquei várias vezes que as ações contra o desmatamento tinham que ter começado em dezembro do ano ado. Tenho colocado que vamos prosseguir neste tipo de trabalho até o final de 2022 ou até que a turma que desmata se dê conta que não dê mais para fazer isso.”

Ao contrário do que diz Guedes, destruição na Amazônia é baseada no lucro, aponta MPF

Mourão reclamou também da falta de recursos financeiros e humanos. "O Ibama hoje tem 300 fiscais. Como é que você vai operar com 300?”

Perseguição, fraudes e desmonte: governo acentua guerra contra fiscais ambientais

Entidades reagem

Organizações de defesa ambiental já vinham alertando para o problema desde o início do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima, afirma que o Brasil está em seu pior momento na agenda ambiental .

“Enquanto o Planalto se esforça para tentar enganar o mundo de que preserva a Amazônia, a realidade dos números revela que o governo Bolsonaro está colaborando na destruição da maior floresta tropical do planeta”

Salles pediu que governo seja “infralegal” e “e a boiada” no meio ambiente

Em nota, o Observatório do Clima alertou ainda para o fato de que os resultados foram registrados dois meses depois do início da Operação Verde Brasil 2, que colocou o Exército na Amazônia, “em tese, para combater crimes ambientais.” Nesta sexta-feira (10), um decreto prorrogou a operação até 6 de novembro.

Relembre: Desmatamento na Amazônia cresce 63,7% em abril: "Grileiro não faz home office"

A WWF Brasil também reagiu aos números. A organização chama atenção para o fato de que os alertas do Inpe ocorreram não só em propriedades privadas e terras públicas, mas também em em Unidades de Conservação, "nas quais deveria haver mais controle e rigor”, segundo a gerente para Ciências da institução, Mariana Napolitano.

Ação humana contra o meio ambiente causou a pandemia do coronavírus, diz pesquisador

O diretor do para Conservação e Restauração da instituição alertou: “mesmo que não se queime nenhum metro quadrado na atual temporada de fogo que vai até setembro – como espera o vice-presidente da República Hamilton Mourão ao propor novamente a moratória das queimadas na Amazônia Legal este ano –, o maior estrago já foi feito.”

"ar a boiada": política ambiental de Bolsonaro é alvo de ações na Justiça

Em seu site, a WWF Brasil listou as unidades de preservação que mais foram impactadas: a Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim e a de Altamira, a Área de Proteção Ambiental (APA) do Tapajós e a Reserva Biológica Nascentes da Serra do Cachimbo, todas no Pará. Segundo a organização, o governo tem o antecipado a dados que já indicavam esse cenário, mas não agiu para prevenir o resultado.

Editado por: Rodrigo Chagas
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Tags: militaresQueimadas
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