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FORTALEZA

Condição socioeconômica do bairro é determinante para isolamento, diz pesquisa da UFC

Segundo o estudo, população da periferia na capital cearense tem menos condições de respeitar quarentena

22.abr.2020 às 00h41
Atualizado em 23.abr.2020 às 00h41
Fortaleza (CE)
Celso Aquino

Uma das questões investigadas pela pesquisa foi a percepção dos entrevistados em relação a sua vizinhança, se estava cumprindo as normas de isolamento social - Divulgação Governo do Ceará

Os bairros periféricos e com maior adensamento populacional de Fortaleza, capital do Ceará, seriam, na percepção da própria população, os que mais estão descumprindo a quarentena de combate à covid-19. Essa percepção dos fortalezenses foi apresentada pelo relatório da pesquisa “A vida na quarentena: deslocamentos e aglomerações de pessoas em Fortaleza”. Conduzido pelo Laboratório de Estudos em Política, Educação e Cidade (Lepec) da Universidade Federal do Ceará (UFC), o estudo entrevistou 1977 pessoas, residentes em 120 bairros diferentes, durante os dias 8 e 10 de abril.

:: Por que Fortaleza se tornou a capital mais atingida pelo novo coronavírus ::

Uma das questões investigadas pela pesquisa foi a percepção dos entrevistados em relação à sua vizinhança, se estava cumprindo as normas de isolamento social recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), pelo governo do Ceará e pela Prefeitura de Fortaleza. Segundo o estudo, 51,6% dos entrevistados disseram que sua vizinhança tem respeitado a quarentena. No entanto, quando se analisa por bairros, surgem números discrepantes. Na Barra do Ceará e no Bom Jardim, bairros periféricos com grande adensamento populacional, a porcentagem daqueles que não estão respeitando a quarentena é de, respectivamente, 85,2% e 88,9%. Já na Aldeota e no Dionísio Torres, bairros da área nobre, o percentual é, respectivamente, de 19,5% e 13,9% . Segundo o estudo, a situação socioeconômica do bairro é determinante para a dinâmica de isolamento social dos seus moradores.

De acordo com a professora e pesquisadora do Lepec, Danyelle Nilin Gonçalves, a pesquisa pretende permitir que os governantes atentem para os dados obtidos e possam pensar em estratégias eficazes no combate ao coronavírus. Ela também alerta para as dificuldades dos habitantes de alguns bairros conseguirem fazer o isolamento social.

“A pesquisa alertou para a profunda desigualdade de Fortaleza, para as dificuldades de isolamento nas periferias e como, para as camadas mais pobres, a obrigação do trabalho presencial, o uso de transporte coletivo e as aglomerações nos bairros de origem podem elevar tremendamente os índices de contaminação”. A pesquisa foi enviada para a prefeitura de Fortaleza e para o governo do Ceará.

O estudo também analisou a percepção sobre a mudança na rotina da quarentena entre as últimas semanas de março e primeira semana de abril. Entre os respondentes, 81,6% das pessoas responderam que haviam percebido uma mudança, citando a postura desleixada por parte da população, necessidade de sair de casa para comprar alimentos e o incentivo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelo fim do isolamento social como os maiores motivos atribuídos para essa mudança.

Quanto a aglomerações, a pesquisa questionou aos entrevistados as situações em que se observava um maior agrupamento de pessoas. A opção mais respondida foi supermercados, com 60,8%, seguido de pessoas sentadas à calçadas, com 49,1%, e em casas lotéricas, com 45,6%. Quando se estratificou as situações por bairros e Secretarias Executivas Regionais (SER), que é a forma de divisão istrativa dos bairros de Fortaleza, observou-se que a condição socioeconômica do território reflete nas razões da aglomeração. Ir às lotéricas e aglomerar-se em calçadas são mais frequentes nas SER 3 e 5, que são compostas por um grande número de bairros de baixa renda. Contrariamente, na SER 2, que inclui os bairros de maior renda, é onde se vê as maiores aglomerações em supermercados e onde não se vê aglomerações.

Procurada pelo Brasil de Fato CE para falar sobre os dados apontados pela pesquisa, a Prefeitura Municipal de Fortaleza afirmou considerar a metodologia da pesquisa equivocada.

Editado por: Monyse Ravena
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