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PANDEMIA

Algumas dicas para mulheres em situação de violência na quarentena

Dados já dão conta de que a violência contra as mulheres cresce em isolamento social. Veja como agir

14.abr.2020 às 13h10
Belo Horizonte (MG)
Raíssa Lopes

No período de quarentena, vítimas acabam convivendo mais tempo com o agressor, já que 66% dos agressores são seus parceiros ou ex-parceiros - Timothy Brown / Creative Commons

Para muitas mulheres no mundo, estar dentro de casa é sinônimo de correr risco. Números sobre violência doméstica contra as mulheres no Brasil mostram que, na maioria esmagadora dos casos, o responsável pela agressão é o próprio companheiro da vítima.

Em terras mineiras, em 34% das ocorrências, os agressores são os parceiros das vítimas e 32% são os ex-parceiros. As informações são do Diagnóstico de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher em Minas Gerais, divulgado no ano ado e que reúne dados coletados de 2017 até o fim de 2019. O relatório mostra que apenas em 2019 mais de 31 mil mulheres sofreram violência física no estado, sendo 67 feminicídios e 104 tentativas.

Isolamento e aumento da violência

O período de quarentena, ao mesmo tempo necessário para impedir a contaminação da população pelo coronavírus, faz com as vítimas convivam mais tempo com o agressor. Diversos países relataram crescimento da violência contra as mulheres no isolamento social por Covid-19. No Brasil, as queixas por telefone aumentaram 17,97% nos nove dias seguintes à data em que o confinamento entrou em vigor em vários estados, segundo o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos.

"É a exacerbação de um problema que já existe na realidade das mulheres. Muitas já sofriam violência e a saída para o trabalho e para atividades delas próprias ou dos companheiros acabam sendo brechas nessa situação. No isolamento fica mais difícil esse escape", declara a representante da Marcha Mundial das Mulheres (MMM) Bernadete Monteiro.

Ela explica que a tendência é que a tensão na residência se intensifique, tento em vista a alta das dificuldades financeiras da família e da sobrecarga das mulheres com afazeres domésticos e cuidados com os filhos (que antes poderiam ser divididos com o poder público, por meio da escola, por exemplo).

"É o agravamento dessa lógica da dominação, da subordinação das mulheres. Esse controle sobre as nossas vidas faz com que a violência aumente. Os homens pensam que são donos, proprietários das mulheres e que elas têm que fazer as coisas do jeito que eles querem. E que se as coisas estão dando errado, a culpa é da mulher”, diz Bernadete. Além disso, ir até as delegacias especializadas fica mais difícil com o marido ou o namorado dentro de casa, assim como realizar denúncias por telefone.

Você não está sozinha: Dicas para enfrentar situações de violência na pandemia

• Busque ter uma pessoa em quem você confia para recorrer. Pode ser uma amiga, um amigo, um familiar, vizinha(o), alguém que você tenha como referência e possa se manter conectada por internet ou telefone. Sempre mantenha essa pessoa informada do que acontece no interior da sua casa e alerta sobre possíveis agressões. Peça ajuda em qualquer momento que achar necessário.

• Mantenha o celular sempre carregado e com o à internet.

• Se não puder falar, escreva para alguém por WhatsApp, SMS, ou denuncie para autoridades nos canais de e-mail disponíveis.

• Combine com pessoas próximas um sinal de emergência (pode ser um emoji).

• Caso possua um carro, o mantenha sempre com gasolina e estacionado de uma maneira que seja fácil sair da garagem.

• Deixe sempre preparada (e escondida) uma bolsa com itens básicos de higiene, poucas peças de roupa, alimentos para você e para seus filhos, caso precise deixar a casa com urgência.

• Se você é conhecida(o)/amiga(o) de uma mulher que sofre violência doméstica, sempre pergunte como ela está e diga que ela não está sozinha.

• As delegacias especializadas ou não continuam funcionando na mesma dinâmica de antes da pandemia. Ligue 190 ou 180. Anote o telefone da Delegacia Especializada de atendimento à Mulher – DEAM: 31 3330-5752.

• O núcleo de Defesa da Mulher da Defensoria Pública de MG está realizando plantões (especificamente em Belo Horizonte) das 11h às 17h. 
Segundas: 31 98239-8863
Terças: 31 98464-3597
Quartas: 31 98475-2616
Quintas: 98306-1247
Sextas 
dia 17/04, ligue para 98306-1247
dia 24/04, ligue para 98239-8863 
ou [email protected].

• Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher – CAO-VD: [email protected].

• Centro Risoleta Neves de Atendimento à Mulher – CERNA: 31 3270-3235 / 3270-3296

• Centro Especializado de Atendimento à Mulher – BENVINDA: 31 9 8873-2036

• Promotoria da Mulher – 31 3337-6996

• Casa de Referência da Mulher Tina Martins: 31 3658-9221 / [email protected]

• O Governo de Minas criou recentemente o aplicativo MG Mulher, disponível para gratuito em Android e IOS. Lá, você pode montar uma rede colaborativa, associar amigos e familiares para contatar; ar vídeos, textos e áudios que podem auxiliá-la no enfrentamento do problema; descobrir endereços e telefones dos equipamentos de proteção mais próximos da sua localização.

 


Aplicativo MG Mulher, disponível para gratuito em Android e IOS / Reprodução

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Editado por: Elis Almeida
Tags: coronafeminicídiomulheresviolênciaviolência contra a mulher
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