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Limpeza

Sem muitas complicações no turismo, manchas de óleo no RN se estabilizam

Especialistas, contudo, atentam para monitoramento do ecossistema; Defesa Civil também pede por ajuda do governo federal

25.nov.2019 às 10h00
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h53
Natal (RN)
Kennet Anderson

Atualmente, somente vestígios do óleo são encontrados na praia - Kennet Anderson

A situação das manchas de óleos no litoral do Rio Grande do Norte ainda está longe de chegar ao seu estágio ideal, mas a condição caminha para normalidade. Após ação conjunta de limpeza entre Marinha, ONG’s, Instituto de Defesa do Meio Ambiente do RN (Idema), secretarias municipais e estaduais, universidades e Defesas Civis municipais e estadual, praias apresentam somente “vestígios de óleo”.
Em Natal, onde algumas praias foram relativamente impactadas, os rastros do crime ambiental são pouco visíveis. Porém, a Defesa Civil da cidade indica necessidade de manter o cuidado e orienta a população a não entrar em contato com o material.
Até agora, aproximadamente 28,5 toneladas de resíduos (o que inclui óleo, areia, algas e lixo) foram coletados em todas as praias da costa potiguar. Somente em Nísia Floresta, um dos municípios mais afetados, cerca de 500 kg de óleo cru já foi recolhido e mantido em “big bags”, local de armazenamento temporário dos detritos.
“Nesse momento, uma de nossas prioridades é a destinação final desse resíduo. Evidentemente, uma destinação ecologicamente correta e, se possível, eficiente no aproveitamento para empresas que trabalham com fabricação de cimento, por exemplo”, ressalta o tenente-coronel da Defesa Civil estadual Marcos Carvalho.

Defesa Civil atua para orientar banhistas e trabalhadores a não tocar nos resíduos. Foto: Kennet Anderson.

Turismo
Apesar das manchas de óleo estarem afetando os principais cartões postais do estado, o turismo potiguar parece não viver grandes complicações. Barraqueiros e ambulantes que comercializam produtos e alimentos nas praias afirmam que de início ficaram bastante assustados quando viram veículos de comunicação anunciando uma tragédia que não refletia bem a realidade local.
Depois “ficou todo mundo tranquilo e sossegado. Reportagens mostravam que o óleo iria chegar aqui [em Ponta Negra], mas, graças a Deus, não chegou. Ao contrário do que se esperava, melhorou o turismo, porque em outras praias do Nordeste, em que chegaram grandes quantidades de óleo, os voos foram todos cancelados e os turistas começaram a vir para cá”, ressalta José Ricardo, garçom de uma barraca na praia de Ponta Negra.
E, em um momento mais “crítico” de toda situação, os próprios barraqueiros, por orientação da Defesa Civil, se encarregavam de acalmar os turistas e também orientá-los a não tocar nos resíduos. “De lá pra cá veio diminuindo [as manchas de óleo], a última vez que apareceu tem entre 12 a 15 dias. Teve gente que vinha só perguntar se tinha óleo aqui”, afirma Marcelo Rosa, dono de barracas na Via Costeira de Natal.
Ecossistema
Embora os vestígios tenham diminuído e estejam em pequenas quantidades atualmente, especialistas atentam quanto à contaminação do ecossistema por esse material. Ocorre que, mesmo limpando o óleo da areia e do mar, muitas de suas partículas se misturam ao ambiente de uma forma não visível a olho nu.
De acordo com Liana Mendes, professora do departamento de Ecologia da UFRN e integrante da ONG Oceânica, a contaminação acontece de forma “silenciosa”. A pesquisadora chama atenção porque em locais do planeta impactados pelo mesmo tipo de óleo, há registros de que as sequelas se perduraram por anos, principalmente no ambiente marinho.
“Além da análise, avaliação e limpeza, que são realizados a níveis macroscópicos de remoção do óleo, existe um nível de contaminação químico, por meio dos hidrocarbonetos. O plâncton se alimenta disso, aí vem um peixe menor e o come, depois vem um peixe maior e come o peixe menor. Então, os hidrocarbonetos são ados a cada nível da cadeia trófica por meio da bioacumulação, e parte dessa substância química pode contaminar os organismos e, depois, contaminar as pessoas”, explica.
Ainda segundo Mendes, em relação aos estuários e aos mangues, que são áreas sensíveis e que foram afetadas, cerca de 60% a 70% da biodiversidade marinha a pelo menos uma fase do ciclo de vida dentro desses ecossistemas. Por isso que, embora pesquisas atuais ainda não apontem um risco eminente à saúde da população, análises continuadas devem seguir monitorando todo esse ambiente.
“A gente sabe que esse óleo, depois que misturado na areia, vai para o fundo. Os monitoramentos são fundamentais, mas tem uma parte do óleo que vai ser dissolvido e esse contaminante estará pelas nossas praias. Então, essa contaminação pode ser silenciosa e pode levar muito tempo”, ressalta.
Ajuda, recursos e materiais
Para combater as manchas de óleo no estado, o Governo do RN criou um Gabinete de Gestão Integrada para pensar ações de respostas e mitigação. A ação busca combater as regiões mais afetadas, situadas nos municípios de Touros, Rio do Fogo, Maxaranguape, Ceará-Mirim, Extremoz, Natal, Baia Formosa, Tibau do Sul, Tibau do Norte, Macau, Canguaretama, Senador Georgino Avelino, Nísia Floresta e Parnamirim.
Desde as ações de integração, e com o Plano Estadual de Mitigação e Resposta em prática, a segunda Operação Mancha Negra do Idema diagnosticou um total de 33 ocorrências em 27 praias, classificando a situação apenas como “vestígios” de óleo. O número foi menor em relação ao período mais crítico, em que se registrava 46 ocorrências em 30 praias.
Tudo isso, entretanto, ocorreu com pouca ajuda do governo federal, omisso na maior parte do tempo. Um dos principais problemas apresentados pela Defesa Civil do RN foi a falta de equipamentos solicitados ao governo. Isso levou, inclusive, ao fato da Defesa Civil não convocar os cerca de 1800 voluntários para contribuírem na limpeza das prais.
Dentre os materiais solicitados, a Defesa Civil apresenta que não foram entregues nenhuma máscara, protetores solar, calças, camisas de manga-longa UVA, nem chapéus. Além disso, há déficit em equipamentos necessários como botas, mantas de absorção, big bags, carrinhos de mão, pás, peneiras, baldes, entre outros.
“O que o Governo Federal enviou foi muito pouco. A Defesa Civil estadual teve que dividir isso com 12 municípios mais um grupo itinerante. Então, por exemplo, vieram 24 carrinhos de mão para dividir por 13, isso é um número muito pequeno. Eles enviaram apenas carrinho de mão, pás, baldes, ancinho. Já protetor solar, luvas, botas e máscaras foram doados pela Cosern, por meio do Grupo Neoenergia”, destaca Maria Augusta, assistente técnica da Defesa Civil de Natal.
 

Editado por: Isadora Morena
Tags: bdf rnbrasil de fato rnnordestepetróleoturismo
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