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Início Política

PETRÓLEO

Com produção de 100 mil barris de petróleo por dia, Abreu e Lima teme privatização

Proposta também abrange oito das 13 refinarias estatais de todo o país

03.maio.2019 às 13h32
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h48
Recife (PE)
Vanessa Gonzaga
Abreu e Lima é a única refinaria brasileira totalmente construída com tecnologia nacional

Abreu e Lima é a única refinaria brasileira totalmente construída com tecnologia nacional - Reprodução

A Refinaria Abreu e Lima, que fica na cidade de Ipojuca, na região Metropolitana do Recife, pode ser vendida. Isso porque o Conselho de istração da Petrobrás decidiu ainda no fim de abril a venda de oito das 13 refinarias da estatal e parte da BR Distribuidora. No nordeste, além de Abreu e Lima, podem ser privatizadas a Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR), localizada em Fortaleza e a Refinaria Landulpho Alves (RLAM), que fica na região metropolitana de Salvador. 

Abreu e Lima é a primeira refinaria totalmente construída com tecnologia nacional. Além disso, é a primeira a processar petróleo com o mínimo de impacto ambiental. A construção, que iniciou em 2007, ainda está em andamento, pois a refinaria tem duas bases de operação. O Trem 1, como é chamado pelos trabalhadores, teve as obras concluídas em dezembro de 2014 e já opera normalmente, com a capacidade de refino de 100 mil barris de petróleo por dia. Já o Trem 2 segue em obras, que já estavam 80% concluídas, mas foram paralisadas por falta de investimento. Se as obras fossem concluídas, a refinaria teria a capacidade superior a 200 mil barris por dia. 

Rogério Soares, coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria do Petróleo de Pernambuco e Paraíba (SINDIPETRO PE/PB) e membro da Federação Única dos Petroleiros, explica como a venda desvaloriza a empresa “Estão querendo vender Abreu e Lima como uma refinaria, mas tem que lembrar do Trem 2. Quem comprar essa refinaria, vai comprar duas pelo preço de uma. E sem contar que não sabemos quem vai comprar. Uma outra coisa é a preocupação com o meio ambiente, porque a Petrobrás tem essa preocupação”. 

Ao contrário do que se pensa, a venda de Abreu e Lima, junto com as outras refinarias, pode ter um impacto negativo no preço dos combustíveis e do gás de cozinha, ao invés da diminuição do preço desses produtos. Desde o governo Temer, a política de preços da Petrobrás mudou. Antes, o preço era regulado pelo governo, baseado no controle da inflação e do custo de vida da população. Agora, o preço é atrelado ao barril de petróleo. No momento da mudança, o preço do barril era de aproximadamente $ 30,00 doláres, então a população não foi afetada imediatamente. Mas, com o aumento do preço do barril, que hoje está por volta de $ 62,00 dólares, e do próprio dólar, tanto os combustíveis quanto o GLP, o Gás Liquefeito do Petróleo, componente dos botijões de gás tiveram seus preço aumentados.

Um outro problema é a demissão em massa ou realocamento de funcionários. A privatização pode gerar demissões diretas ou indiretas, considerando a mudança na perspectiva da gestão da refinaria, que hoje prioriza o desenvolvimento regional. “O que está sendo proposto é que os funcionários sejam realocados. Das 13 refinarias, estão sendo vendidas oito. Esse pessoal vai pra onde? Uma outra parte vai ser convidada a trabalhar nas empresas privadas, mas com os salários reduzidos e o restante sofre o risco de demissão” aponta o petroleiro. 

O impacto das privatizações no nordeste já vem sendo estudado pelo Sindipetro. Todas as refinarias do norte e nordeste serão vendidas e a Petrobrás permanece operando apenas no eixo Sul/Sudeste, o que vai impulsionar ainda mais a alta no preço dos derivados de petróleo, como explica Rogério “No norte e nordeste o combustível vai para as alturas. A Petrobrás, que vai estar no sul, não vai ter condições de entrar nesse mercado aqui. A gente vai estar na mão das empresas estrangeiras. Isso tanto do ponto de vista socioeconômico quanto ambiental, porque o risco é grande”. 

Várias iniciativas para evitar a venda das refinarias vem sendo tomadas em diversos âmbitos. Nacionalmente, a Federação Única dos Petroleiros contestou no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro a Assembleia que autorizou a venda, apontando irregularidades como a falta de transparência e o à informação das assembleias, reuniões do Conselho de istração e dos pareceres do Conselho Fiscal, além de desrespeito ao estatuto. No âmbito da política, as organizações sindicais vêm impulsionando a criação de uma Frente Parlamentar em defesa da Petrobrás na Câmara dos Deputados e no Nordeste, o Sindipetro vem buscando o apoio da Frente de Governadores do Nordeste “A gente vem buscando os parlamentares tanto estaduais quanto federais e os senadores, para compor as frentes e realizar debates, audiências públicas. Nas próximas semanas as coordenações de sindicatos vão se reunir para aproveitar esse alinhamento entre os governadores do nordeste para barrar as privatizações, porque as três refinarias em risco abastecem todos os estados do nordeste”, conclui Rogério. 
 

Editado por: Monyse Ravenna
Tags: ipojucapernambucopetrobrasprivatizaçao
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