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Início Política

FEMINISMO

O que pensam as mulheres que protestaram contra Bolsonaro no 8 de março no Rio

Aposentadoria, justiça para Marielle, racismo, homofobia e prisão política de Lula fazem parte dos debates

09.mar.2019 às 08h55
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h47
Rio de Janeiro (RJ)
Clivia Mesquita
Segundo a organização, cerca de 50 mil pessoas lotaram o ato que encerrou na Cinelândia

Segundo a organização, cerca de 50 mil pessoas lotaram o ato que encerrou na Cinelândia - Pablo Vergara/MST-RJ

"Não há democracia enquanto o estado brasileiro não responder quem mandou matar Marielle Franco. Nenhum o atrás será dado pelo direito à vida de todas as mulheres", declarou Mônica Benício, viúva da vereadora do PSOL, nas atividades que celebraram o Dia Internacional de Luta das Mulheres no Rio de Janeiro. O ato começou com oficinas de auto-defesa e ensaio da batucada feminista, teve cortejo até a Cinelândia e "Sarau para Marielle" com apresentações culturais, musicais e teatrais.

Além do #8M, o ato marcou a primeira grande reação – protagonizada pelas mulheres – ao governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro nas ruas de todo país. Da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), Ana Priscila Alves alerta para a invisibilidade do trabalho feminino diante da proposta que aumenta o tempo de contribuição para as mulheres se aposentarem."Essa reforma [da previdência] ignora a divisão sexual do trabalho, ignora que as mulheres já trabalham muito mais. E ignora, inclusive, o papel econômico do trabalho doméstico. São as mulheres que alimentam e cuidam dos futuros trabalhadores", aponta.  

Ela ainda afirma que "Bolsonaro é inimigo público das mulheres" e, por isso, a resposta aos retrocessos nos direitos deve seguir ganhando força nas ruas. "Eu espero que o povo venha pra rua contra a reforma da previdência porque o futuro é um incógnita", reforça Iracini da Veiga, da Secretaria de Mulheres da Federação dos Bancários (FETRAF-RJ/ES).

Também fizeram falas nas escadarias da Câmara de Vereadores, em defesa dos direitos das mulheres, as deputadas Talíria Petrone (PSOL), Benedita da Silva (PT), Jandira Feghali (PCdoB) e diversos movimentos populares. "Justiça para Marielle! Pela vida das mulheres, democracia e direitos! Somos contra Bolsonaro e a reforma da previdência!" foi o tema que norteou a mobilização deste ano.

ado o carnaval carioca, a organização do ato dividiu em alas a marcha que seguiu pela Avenida Rio Branco. Mulheres com deficiência, mães com crianças pequenas e carrinhos de bebê ficaram protegidos por um enorme cordão humano formado por voluntários que se revezavam. Logo atrás, mulheres pernaltas carregavam uma faixa com os dizeres "juntas somos gigantes" e estandartes com o rosto da vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada há um ano. No final da noite no Rio, o encerramento ficou por conta do "Levante por Marielle", uma homenagem das participantes que levaram flores, velas e cartazes pedindo justiça ao crime ainda sem solução. 

"Eu dou parabéns para as mulheres brasileiras e do mundo todo que lutam de uma forma ou de outra. Estou achando esse movimento lindo", declarou Elizabeth Carvalho, filiada há 39 anos ao PDT. A técnica de enfermagem também chama atenção sobre a importância das mulheres ocuparem cada vez mais espaços de poder. "As mulheres precisam ser eleitas porque elas sabem das nossas necessidades melhor que os homens. Elas precisam estar no poder pra lutar por nós", exclama. 

Na ala "Lula Livre", Sandra Rodrigues do Movimento Copacabana por Diretas e Direitos, acredita que a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)  tem a ver com a mudança da realidade das mulheres. "A gente precisa retomar o caminho traçado nos governos populares, as mulheres são a expressão disso hoje. Acho que vamos resgatar a democracia no país muito em função da luta das mulheres", afirma.

Para Ana Maria Leone, coordenadora da União de Negros pela Igualdade (UNEGRO) de Duque de Caxias (RJ), na Baixada Fluminense, o debate sobre gênero nas escolas é fundamental para uma sociedade "menos machista, racista e homofóbica". "O ato é especialmente político porque a gente vive uma conjuntura onde nós mulheres somos as mais afetadas. Essa é uma das maneiras de reagir aos altos índices de violência contra mulher", disse a militante da Central de Movimentos Populares (CMP/PT).

A opinião de Ana é compartilhada pela professora Silvana Louzada do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) e da Rede Emancipa, de pré-vestibulares comunitários. "Marielle é oriunda de um cursinho popular e representa quem são as nossas alunas e nosso trabalho. O governo Bolsonaro persegue mulheres, pobres, LBGT's. É um dia de luta, de manter as conquistas e avançar para uma sociedade igualitária entre todos", completa.

Editado por: Vivian Virissimo
Tags: 8mdia internacional de luta das mulheresmarielle francoreforma da previdência
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