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VIOLÊNCIA

No Rio, familiares denunciam chacina em operação policial no Morro do Fallet

Ministério Público do Rio vai ouvir Polícia Militar sobre ação que matou 15 jovens na última sexta (8)

12.fev.2019 às 06h26
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h47
Rio de Janeiro (RJ)
Clivia Mesquita

Mãe de uma das vítimas afirma que filho de 21 anos não tinha perfurações de tiro; Defensoria Pública vai no Morro do Fallet nesta terça (12) - Vladimir Platonow/Agência Brasil

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) vai ouvir esta semana os comandantes da Polícia Militar (PM) responsáveis pela operação de sexta-feira (8) que resultou na morte de 15 jovens nos morros da Coroa, Fallet-Fogueteiro e dos Prazeres, localizados no Rio Comprido e Santa Tereza.

Segundo a assessoria da PM, a ação dos Batalhões do Bope, do Choque e do Comando de Operações Especiais (COE) foi planejada para intervir em uma disputa específica entre facções na região do Centro da capital. Depois de um intenso confronto, 10 corpos teriam sido “encontrados em vias comunidade”.

Esta foi a maior operação em número de vítimas fatais dos últimos doze anos. Em 2007, 19 pessoas morreram e treze ficaram feridas no Complexo do Alemão durante uma megaoperação na favela da zona norte. A Delegacia de Homicídios da Polícia Civil, responsável pela investigação, apreendeu as armas dos policiais envolvidos no mesmo dia (8) e encaminhou para perícia. 

“Ao final da ação, 11 criminosos foram presos e outros 15, encontrados feridos, foram socorridos no Hospital Municipal Souza Aguiar. Entre os feridos, 13 vieram a óbito e dois estão internados”, disse a PMERJ em nota. “Durante a operação, os policiais apreenderam quatro fuzis, 14 pistolas, seis granadas, três radiocomunicadores, além de carregadores e drogas”. A corporação instaurou inquérito padrão, aberto sempre que uma operação resulta em lesão corporal ou morte e aguarda o resultado dos laudos. 

Chacina

Denúncias de familiares sobre o contexto das mortes apontam contradições entre a versão da polícia e dos moradores. Testemunhas afirmam que cerca de 20 jovens entre 14 e 22 anos já estavam encurralados dentro de uma casa na Rua Eliseu Visconti quando aconteceu a abordagem e não houve troca de tiros.

Com a certidão de óbito em mãos, a dona de casa Tatiana de Carvalho, de 38 anos, esteve na sede do MPRJ na tarde desta segunda (11) para pedir ajuda. Ela explica que o filho Felipe Guilherme Antunes, 21 anos, foi torturado e morto a facadas, sem nenhuma perfuração de tiro. O imóvel no morro do Fallet com muitas marcas de tiro e sangue foi periciado. 

“Você vê pela marca do chão como puxaram pra dizer que ele subiu a escada correndo e caiu ali. Tá dando que eles entraram com meu filho no Souza Aguiar vivo, mas é mentira. Ainda por cima quebraram membros, o pescoço dele, crânio fraturado. Como teve troca de tiros do jeito que meu filho tá? Eles estão inventando coisas sem lógica. Vieram na intenção de matar”, disse. O sobrinho Enzo de Souza Carvalho, de 18, também foi vítima. Ela relata que a ação policial não foi adiante por conta da chegada de helicópteros e da imprensa.

"Eu vou querer justiça e lutar até o final. O Estado tem que tomar providência disso. Eles falaram que mataram 10 só que foram 13 e quando viesse de novo ia matar 20. Eles não tem filho, não tem mãe? Leva preso, mas pra quê fazer essa chacina? Até o final eu vou botar isso pra frente e espero que receba ajuda porque botei minha cara", desabafa a mulher preocupada com a própria segurança depois de aparecer na televisão denunciando o caso.

Investigação

A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro começa nesta terça-feira (12) a investigar as denúncias de execução indo até as localidades, dando assistência às famílias, e ouvindo testemunhas. Com mais dois corpos encontrados por moradores na mata do Morro dos Prazeres, em Santa Tereza, no domingo (10) sobe para 15 o número de mortes da ação. Eles foram identificados como Matheus Lima Diniz, de 22 anos, e Michael da Conceição de Souza, 20 anos.

O caso é investigado pela 23ª Promotoria de Investigação Penal (PIP/MPRJ) com auxílio do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (GAESP/MPRJ). “Desde a data do fato, o GAESP/MPRJ está recebendo informações, dados e imagens que servirão para auxiliar o trabalho investigativo sobre a referida operação”, informou o MP.

No sábado (9), a Anistia Internacional cobrou apuração imediata das mortes. "O estado do Rio de Janeiro tem um histórico de altos números de homicídios decorrentes de intervenção policial e os números aumentam a cada ano. Em 2018, foram 1.532 casos registrados de pessoas mortas pela polícia em serviço. Um aumento significativo em relação ao ano anterior, que já apresentava o inissível número de 1.127 homicídios pela polícia", finaliza a nota.

 

Editado por: Vivian Virissimo
Tags: anistia internacionalmprj
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