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Marighella: exemplo de resistência e amor ao Brasil

Neste domingo (4), completam-se 49 anos do assassinato do militante comunista pelo regime militar

01.fev.2020 às 18h46
São Paulo
Leonardo Fernandes
Carlos Marighella foi capturado e assassinado por agentes da ditadura militar no dia 4 de novembro de 1969

Carlos Marighella foi capturado e assassinado por agentes da ditadura militar no dia 4 de novembro de 1969 - Reprodução

Era pouco mais de oito da noite do dia 4 de novembro de 1969 quando Carlos Marighella foi capturado e morto por agentes da ditadura militar, a um mês de completar 58 anos. Nascido na Bahia, foi militante do Partido Comunista, deputado federal, poeta e guerrilheiro. 

Marighella já havia ado pela prisão e pela tortura durante o governo de Getúlio Vargas. No ano anterior, em 1968, com a instauração do Ato Institucional nº5 (AI-5), poderia ter escolhido o caminho de muitos dos seus companheiros, o exílio, mas decidiu resistir. É o que conta o autor da biografia mais conhecida de Marighella, “O guerrilheiro que incendiou o mundo”, Mário Magalhães. 

“A decisão do Marighella de resistir à ditadura, quando ele poderia ter ido para o exílio, como muita gente boa fez legitimamente, foi decisiva para esse sentimento em torno do Marighella e da memória dele, que faz com que ele seja amado e odiado como não foi nem no tempo da ditadura. E é evidente que assim como o Marighella é para quem o rejeita, combinando ideias e ação dos valores que essas pessoas rejeitam, para quem gosta do Marighella, ele é hoje uma inspiração permanente”. 

Magalhães explica que, embora um dos livros mais conhecidos do escritor e político baiano tenha sido o Minimanual do Guerrilheiro Urbano, naquela época, Marighella planejava o início da luta armada no campo, prevendo que o movimento seria sufocado se permanecesse nas cidades.

Outra estudiosa da vida de Marighella, sua sobrinha, Isa Ferraz, foi buscar conhecer mais a fundo a história do tio para a produção do documentário que leva o nome do guerrilheiro.“A minha relação com ele é de sobrinha, mas também de alguém que quis entender porque uma pessoa tão carinhosa, afetiva, que eu tinha tanta adoração como tio, era considerado como o inimigo número um da ditadura militar e perseguido até a morte”. 

Ferraz conta que no processo de pesquisa, se surpreendeu ao descobrir o amplo apoio internacional recebido pelo tio. “Eu aprendi um monte de coisas que eu nem imaginava. Por exemplo, o apoio dos artistas europeus à luta armada do Marighella, como Jean-Paul Sartre, [Roberto] Rosselini mandou dinheiro, o [Jean-Luc] Godard fez um filme… vários intelectuais importantíssimos que eu tenho o maior respeito apoiaram e mandaram dinheiro, recursos. Esse interesse internacional eu não sabia que era tão grande”.

Para a documentarista, a opção de Marighella pela luta armada como forma de resistência ao regime militar se explica pelo contexto internacional ao qual estava inserido. “Só dá para entender o Marighella e as opções dele se olharmos para o contexto mundial e nacional. Quer dizer, o Marighella vai para a luta armada no momento em que estava ocorrendo o conflito na Argélia, os movimentos negros nos Estados Unidos, a guerra do Vietnã, a Revolução Chinesa, a Revolução Cubana, quer dizer, era um contexto. Todas as lutas identitárias começando a surgir, os movimentos estudantis, então era um contexto mundial”. 

Com uma trajetória recheada de fatos tão relevantes para a história do Brasil e do mundo, Magalhães lamenta que a luta de Carlos Marighella tenha ficado por tanto tempo à margem dos livros. 

“Cada um tem o direito de achar o que quiser do Marighella. Esse é um preceito democrático e de liberdade intelectual essencial. O problema foi que certa historiografia brasileira tentou criminosamente eliminar o Marighella da história nacional. E por muito tempo, esse projeto foi bem-sucedido, apesar do bravíssimo esforço das pessoas que nunca deixaram de lembrar a trajetória do Marighella”. 

Mário saúda o fato de 49 anos depois, nome do líder estar tão presente no imaginário do povo brasileiro. “Houve grandes militantes e dirigentes comunistas na história do Brasil. Algo que destaca o Marighella é o que está nas pichações das cidades pelo país afora: Marighella vive. O Marighella não parece um personagem que morreu pouco depois das oito da noite, na Alameda Casa Branca, no dia 4 de novembro de 1969. Ele vive hoje. O Marighella hoje vive e perturba. Ele incomoda uns e estimula outros”. 

Editado por: Tayguara Ribeiro
Tags: carlos marighelladitadura militarradioagência
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