Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

Trabalho

Quem consegue emprego no Brasil encontra salário 9,2% menor

Economistas avaliam que redução de salários é resultado das novas formas de contratação da reforma trabalhista

24.ago.2018 às 08h00
São Paulo (SP)
Rute Pina
O mês de julho teve o melhor resultado para o mês nos últimos seis anos no país

O mês de julho teve o melhor resultado para o mês nos últimos seis anos no país - Agência Brasil

O Brasil abriu 47,3 mil postos de trabalho formais em julho deste ano, melhor resultado para o mês nos últimos seis anos. Mas, o salário de quem entrou no mercado formal está 9,2% menor do que a remuneração de quem foi demitido.

Em julho, o salário médio de issão no país foi de R$ 1.536,12. O ganho médio dos demitidos era de R$ 1.692,42.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O Ministério do Trabalho divulgou os resultados da pesquisa nesta quarta-feira (22).

Para Clemente Ganz, economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a recuperação dos empregos ainda é lenta para repor os postos de trabalho perdidos com a recessão econômica. Entre 2015 e 2017, o país fechou mais de 2,88 milhões de vagas com carteira assinada.

Rotativo e precário

"Esses postos estão em uma intensidade de geração muito aquém da velocidade com que eles foram eliminados. Só para a gente ter uma ideia: nesta velocidade de geração [de empregos] de 2018, seriam necessários quase dez anos para repor os postos de trabalho fechados em dois anos no Brasil", analisa.

O economista afirma ainda que a alta taxa de rotatividade no mercado de trabalho — ou seja, muitos desligamentos e pouca permanência nos empregos  — é o que permite salários inferiores nas mesmas vagas. 

"Essa dinâmica explica, em parte, o quadro de desmobilização que a economia gerou nos postos de trabalho. E está mostrando que a rotatividade, em um processo recessivo como tivemos até agora, leva a ampliar o fosso entre o salário médio de demissão e o salário de contratação. E muitas vezes isso vem acompanhado de uma outra dinâmica, que é a oferta de postos de trabalho mais precários", diz o economista.

"Há também um processo de desqualificação intencional dos postos de trabalho visando fazer uma redução de custo e salarial", completa.

Na avaliação da economista e pesquisadora do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade Estadual de Campinas, Marilane Teixeira, a queda na média salarial é resultado direto da reforma trabalhista, aprovada em julho de 2017. 

O trabalho intermitente e parcial, formas de contratação com menor grau de proteção criadas pelas reforma, respondem por mais de 4,2 mil vagas criadas.

"É uma combinação de fatores: as formas de contratação que se diversificam e que ajudam e empurram os salários para baixo, que é o intermitente e o parcial; mais o contexto de crise, que estimula demitir os que estão com salários maiores e contratar com os salários menores", explica a economista.

Os setores de agropecuária e de serviços foram os principais responsáveis pela abertura de empregos com carteira no mês ado. 

"É esse setor que tem liderado os contratos em tempo parcial e intermitente. E é um setor mais vulnerável, com baixa qualificação. Ou seja, é mais fácil demitir e contratar", pontua Teixeira.

De janeiro a julho, o saldo acumulado do Caged registrou 448.263 novas vagas.

Editado por: Cecília Figueiredo
Tags: cagedministério do trabalhoradioagência
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Xenofobia

Trump proíbe entrada de cidadãos de 12 países nos EUA e restringe de outros sete; Cuba e Venezuela e Haiti estão na lista

fugitiva

Moraes abre inquérito para investigar Zambelli por coação e obstrução

ECONOMIA VERDE?

A encruzilhada ambiental do governo Lula: refém do PIB, governo atrasa agenda ecológica

sem destinação

Brasil tem área de florestas do tamanho de Santa Catarina sob alto risco de grilagem, diz estudo

MARCO CIVIL

STF suspende sessão sobre responsabilização das redes sociais 

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.