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Início Geral

EDUCAÇÃO

37% das escolas de Minas não possuem refeitório

Levantamento divulgado pelo SindUTE/MG também mostra que metade das escolas não tem quadra coberta

28.fev.2018 às 15h50
Belo Horizonte (MG)
Rafaella Dotta
Os problemas de infraestrutura na educação mineira vêm de décadas de não investimento e os atuais aportes parecem não ser ainda suficientes

Os problemas de infraestrutura na educação mineira vêm de décadas de não investimento e os atuais aportes parecem não ser ainda suficientes - Divulgação

Escolas funcionando em postos de gasolina ou motéis são realidade em Minas Gerais, conforme denúncia de escola de Uberaba e Teófilo Otoni em 2014. Os problemas de infraestrutura na educação mineira vêm de décadas de não investimento e os atuais aportes parecem não ser ainda suficientes, de acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG).

Um estudo preparado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) mostra a infraestrutura das 2.807 escolas públicas dos últimos anos de ensino fundamental e de 2.297 escolas públicas de ensino médio de Minas. Os dados foram colhidos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Microdados do Censo Escolar.

O principal destaque é o índice preocupante da infraestrutura para alimentação escolar. 100% das escolas recebem merenda escolar, mas apenas 52% tem uma boa razão alimentar, uma estatística composta pelas variáveis de alimentação, cozinha, refeitório e despensa e que mostra se a escola tem uma boa condição de oferecer a merenda. Chama a atenção que o refeitório esteja presente em somente 63% das escolas.

“Nós visitamos uma escola no Jequitinhonha nesta condição. Os meninos comem em pé, no corredor, sentam pelos cantos”, relata Beatriz Cerqueira, presidenta do Sind-UTE/MG, “a cozinha inclusive funcionava dentro de uma sala de aula desativada”.

Outra estatística que o sindicato considera grave são os poucos locais íveis a alunos portadores de deficiência. Somente 55% possuem banheiros ível e 41% possui outras dependências íveis. A falta de quadras de esporte cobertas também é preocupação: 47% não tem quadra coberta.

Análise geral: percentuais melhoraram

O estudo traz dados de 2012 a 2016. Dos 22 itens de infraestrutura, apenas três tiveram uma baixa nestes cinco anos, são: sala da diretoria, laboratórios de informática e ciências. A piora foi em cerca de 1%. Já as melhoras foram mais expressivas. Os refeitórios, pátios e despensas estão presentes hoje em 20% mais escolas que em 2012.

 

Déficit nos investimentos

A lei Federal 9.394, artigo 69, determina que governo federal deve aplicar nunca menos que 18% em educação e governos estaduais nunca menos que 25% da verba arrecadada com IPVA, ITCD, ICMS, ERRF e outros impostos. Em dezembro, o DIEESE em parceria com Sind-UTE/MG fez estudo para analisar se o governo estadual estava cumprindo a legislação e descobriu que não. Até 13 de dezembro o governo tinha investido 22,71%, ou seja, R$ 939 milhões a menos do que manda a lei.

13º e o piso salarial que nunca chega

A professora Beatriz, presidenta do Sind-UTE/MG, analisa que a falta do investimento é uma das causas centrais para os baixos índices na infraestrutura e a desvalorização dos professores. Até o momento, eles receberam apenas duas parcelas do 13º salário, que foi parcelado em quatro vezes. Aguardam também que o governo comece a pagar o piso salarial aos profissionais da educação.

“Tem 10 anos que a lei federal 11.738 existe. A lei previa que os estados se organizassem, incorporassem benefícios e chegassem ao piso salarial profissional nacional em 2010”, explica Bia. Em 2015, sindicato e governo estadual fizeram um acordo de longo prazo para que a lei fosse finalmente cumprida, prevendo o aumento progressivo em quatro anos. Atualmente, o salário pago aos professores é R$ 1.982 mais R$ 153 em benefícios, o que dá R$ 2.135. O objetivo do sindicato é chegar a R$ 2.403 até julho, quando termina o acordo e começam as campanhas eleitorais.

Na quarta (28) o Sind-UTE/MG convoca uma assembleia estadual de profissionais da educação, às 14h no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, com paralização total e indicativo de greve. Os servidores públicos istrativos, representados pelo SINDPÚBLICOS-MG, já estão em greve desde 21 de fevereiro. Eles reivindicam redução da jornada de trabalho e reajuste salarial de acordo com a inflação retroativo a 2015.
 

Editado por: Joana Tavares
Tags: educação
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