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Início Bem viver Cultura

Distraídos Cantaremos

Coluna | Maé vive nas rodas de samba de Curitiba

Maior sambista do Paraná, falecido em dezembro de 2012, hoje estaria com 90 anos

22.dez.2017 às 17h26
Curitiba (PR)
Ricardo Pazello
Em tempos de festa de fim de ano, o melhor mesmo é refazer nossas referências

Em tempos de festa de fim de ano, o melhor mesmo é refazer nossas referências - Divulgação

2017 termina e faz relembrar os 5 anos da partida de Maé da Cuíca, o maior sambista do Paraná. O fim do ano e a morte de Maé, porém, não prenunciam o fim do samba em Curitiba. Ao contrário. Semente plantada, samba curitibano florido.

Ismael Cordeiro é reverenciado por ter sido o fundador da primeira escola de samba do estado (a Colorado), compositor de mão cheia e ainda um dos melhores ritmistas que por aqui já se viu. Além de cuíca, regia com maestria seus batuqueiros, o que o levou a ser reconhecido em plena Mangueira de Cartola, Carlos Cachaça e Nelson Cavaquinho. Como mestre de bateria, levou à vitória um samba de Cláudio Ribeiro e Homero Reboli. O Paraná ganhava o Festival de Novos Compositores da Mangueira de 1977!

Entre 1945 e 2012, o samba paranaense nasceu, cresceu e hoje dá coloridos frutos. Na verdade, o nosso samba surge pobre, operário e periférico. Maé era filho de ferroviário e saiu de Ponta Grossa, onde nasceu, para morar, ainda piá, na vila dos trabalhadores da Rede, a Vila Tassi (na região do viaduto do Capanema). Lá ele chegou a cantar: “A semente que eu plantei demorou mas germinou e o seu fruto muito sambista alimentou”.

De fato, a sentença do sambista – que hoje teria 90 anos – não podia estar mais certa. Hoje, 5 anos depois de se despedir desse mundo, num dia 21 de dezembro, sua marca se faz sentir nos grupos e rodas de samba de Curitiba. A cidade cresceu e seu povo exige cultura, fazendo-a. A expressão popular do samba se enraíza, a partir do legado de Maé, no resgate do Samba do Compositor Paranaense, nas pesquisas do Samba do Sindicatis e da Roda de Samba Maria Navalha (esta dedicada integralmente a compositoras mulheres), na releitura política do Samba da Resistência e na homenagem carnavalesca (à Colorado) do Bloco de Samba Boca Negra, dentre muitas outras iniciativas.

O Paraná é Brasil e, assim sendo, uma das marcas de nossa cultura é o samba. Em tempos de festa de fim de ano, o melhor mesmo é refazer nossas referências. Quem sabe, um dia, ouvimos pelas ruas o povo assobiando a Vila Tassi de Maé! Distraídos cantaremos!

Para ficar por dentro:
– CD com sambas e depoimentos de Maé da Cuíca, acompanhando o livro “Colorado: a primeira escola de samba de Curitiba” (2009), de João Carlos de Freitas.
– Documentário “Maé da Cuíca, Vila Tássi e a Bateria Boca Negra” (2014), de Nivaldo Lopes e Eduardo Prante.
– Blogue do Samba da Tradição
– Perfis das rodas de samba de Curitiba:
Bloco de Samba Boca Negra
Samba do Compositor Paranaense  
Samba do Sindicatis
Roda de Samba Maria Navalha 
Samba da Resistência

*Ricardo Prestes Pazello é professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR),  músico amador e militante da Consulta Popular.

Editado por: Ednubia Ghisi
Tags: culturacuritibaradioagência
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