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Reforma Trabalhista

Artigo | A resistência feminina no Senado

Foram as senadoras que estiveram no embate do corpo a corpo e ocuparam a mesa do Senado contra a reforma trabalhista

13.jul.2017 às 14h50
Curitiba (PR)
Naiara Bittencourt
Durante votação da reforma trabalhista no Senado Federal,  senadoras oposicionistas ocuparam a mesa do plenário e tentaram barrar a votação

Durante votação da reforma trabalhista no Senado Federal, senadoras oposicionistas ocuparam a mesa do plenário e tentaram barrar a votação - Durante votação da reforma trabalhista no Senado Federal, senadoras oposicionistas ocuparam a mesa do plenário e tentaram barrar a votação

Levantar, trabalhar, deitar. Trabalhar fora e dentro de casa, quase ininterruptamente. Fazer duas ou três jornadas para alimentar a si e à família. Ganhar menos para a mesma função. Ocupar os piores e mais precários postos de trabalho.

Com a reforma trabalhista aprovada na última terça-feira (11), este panorama de desigualdade no mercado de trabalho para as mulheres está longe de ser alterado.

Prevalência dos acordos sobre o estabelecido em lei; trabalhar por períodos esparsos com jornadas e salário reduzidos (o chamado trabalho intermitente); o trabalho de gestantes em locais insalubres; as limitações para o o à Justiça do trabalho, são apenas algumas das mudanças na atual legislação. Em resumo: trabalhar mais, receber menos.

Com as políticas públicas construídas na última década – hoje praticamente destruídas – a projeção para atingirmos a igualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho era de 75 anos. A reforma aprovada somente prorroga tal prazo, precarizando as relações de trabalho no Brasil, já que 41% das mulheres brasileiras são pobres ou miseráveis, recebendo até um salário mínimo.

Mesmo assim, há resistência. Se no cotidiano da labuta as mulheres resistem e sobrevivem, chefiando quase 40% dos lares brasileiros. No alto poder legislativo nacional, foram as senadoras que, mesmo sendo somente 14% da casa, estiveram no embate do corpo a corpo e ocuparam a mesa reivindicando simbolicamente aquele espaço que lhes foi negado.

As luzes foram apagadas, o banheiro feminino fechado, a sessão interrompida. Não era aquela ação das senadoras que barraria a aprovação, já arquitetada e articulada. O que se mostrou foi resistência, força e poder. O demarcar da posição de ocupar todos os espaços negados. E é só com resistência que se avança, no choque do cotidiano ao poder institucional. 

*Naiara Bittencourt é advogada popular e militante da Marcha Mundial das Mulheres

Editado por: Ednubia Ghisi
Tags: igualdade de gêneromulheresreforma trabalhista
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