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Artigo

Quatro propostas para implantar o Plano Popular de Emergência e tirar Brasil da crise

Retomada democrática e ascensão das grandes massas como sujeito da História são os maiores desafios das forças políticas

08.jun.2017 às 19h51
Goiânia (GO)
Frei Marcos Sassatelli
Ato de lançamento do Plano Popular de Emergência, em Brasília

Ato de lançamento do Plano Popular de Emergência, em Brasília - Ato de lançamento do Plano Popular de Emergência, em Brasília

No dia 19 de maio último, a Frente Brasil Popular lançou o Plano Popular de Emergência: que apresenta 76 medidas, distribuídas em 10 propostas (que são os eixos do Plano): Democratização do Estado – Política de desenvolvimento, emprego e renda – Reforma agrária e agricultura familiar – Reforma tributária – Direitos sociais e trabalhistas – Direito à saúde, à educação, à cultura e à moradia – Segurança pública – Direitos humanos e cidadania – Defesa do meio-ambiente – Política externa soberana.

Na apresentação do Plano, a Frente diz que a saída democrática da situação em que o Brasil se encontra “tem como pressuposto a antecipação das eleições presidenciais para 2017. Esse é primeiro o para se travar uma ampla e persistente disputa politica capaz de criar uma correlação de forças favorável à oportuna convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, destinada a refundar o Estado de direito e estabelecer reformas estruturais democráticas”.

O Plano, que “representa uma alternativa para enfrentar a crise gestada pela agenda antipatriótica, antipopular, antinacional e autoritária dos golpistas”, merece todo nosso apoio.

A Frente Brasil Popular propõe “debater esse Plano junto às bases das entidades, movimentos e partidos do campo democrático, popular e progressista”. Trabalha também para “aprofundar o diálogo e a unidade entre as correntes democráticas, populares e progressistas, fortalecendo e ampliando alianças imprescindíveis para derrotar o bloco conservador que tomou de assalto o comando da República”. Visa ainda “a unificação das forças democráticas, populares e progressistas, na luta pela derrogação do atual Governo e construção de uma nova coalizão popular que enseje a retomada democrática e a ascensão das grandes massas como sujeito da História”.

Esse é o maior desafio das forças políticas populares!

:: Leia o Plano Popular de Emergência

Para colaborar no enfrentamento desse desafio, apresento quatro sugestões:

  • Que os Movimentos Populares, as Centrais de Movimentos Populares, os Sindicatos, as Centrais Sindicais, os Partidos Políticos Populares e as Frentes Populares não envidem esforços para construir a unidade (mesmo nas diferenças) em torno de um Projeto Político Popular comum possível, que combata o capitalismo neoliberal: rural (o agronegócio, a monocultura, o envenenamento da terra, a destruição dos biomas) e urbano (a especulação imobiliária, o urbanismo de mercado).
     
  • Que – em suas propostas – o Projeto Político Popular destaque três grandes bandeiras de luta (os 3 T): a Reforma Agraria Popular (que garanta o direito à terra e a uma agricultura ecológica familiar – comunitária), a Reforma Urbana Popular (que garanta o direito ao teto – moradia digna) e a Reforma Trabalhista (que garanta o direito ao trabalho digno, defenda os direitos já conquistados dos trabalhadores, amplie esses direitos e incentive a prática da “economia solidária”, criando pequenas e médias empresas familiares e comunitárias, geridas pelos próprios trabalhadores/as).
     
  • Que depois de elaborado (a partir das propostas do Plano Popular de Emergência e outras) um Projeto Político Popular comum possível, as forças políticas populares indiquem um candidato ou candidata (mesmo que seja só pré-candidato ou pré-candidata) que se comprometa com o Projeto e se disponha a governar com o apoio e a colaboração dessas forças políticas (buscando sempre a “governabilidade popular” e não a “governabilidade neoliberal”). Infelizmente, os Governos progressistas dos últimos anos, coordenados pelo PT, foram levados – por uma série de fatores que não cabe aqui analisar – a “dar atenção às demandas populares, desde que não contrariassem a política macroeconômica de inspiração neoliberal” (CEBs e os desafios do mundo urbano. Texto-Base do 14º Intereclesial das CEBs, Londrina – PR, 23-27/01/18, p. 27-28). Foi justamente o “desde que…” o grande erro (causa de muitos outros) desses Governos. Lembremos: se não formos capazes de construir a unidade em torno de um Projeto Político Popular comum possível com um único candidato/a a presidente, estaremos fazendo o jogo do sistema dominante e seus asseclas!
     
  • Que nesse Projeto Político Popular comum possível sejam incorporadas as valiosas contribuições dos Documentos Finais dos 3 Encontros Mundiais dos Movimentos Populares e dos Discursos do Papa Francisco aos participantes desses Encontros. Só para citar o 3º EMMP – no final de uma série de 6 artigos sobre o tema – eu dizia: “Termino essa série de artigos convencido que os dois Documentos Finais do 3º EMMP “Propostas de ação transformadora” e “Estratégias comuns em todas as linhas de ação” (Síntese dos trabalhos de grupos) são um roteiro de um programa político de governo”. E concluía: “Oxalá, os Movimentos Populares, as Centrais de Movimentos Populares, os Sindicatos de Trabalhadores/as, as Centrais Sindicais de Trabalhadores/as, os Partidos Políticos Populares e as Frentes Populares do Brasil (unidos/as nas diferenças) elaborassem – a partir de suas bases e à luz dessas Propostas e Estratégias – um programa político de governo possível! Oxalá (depois de elaborado o programa), escolhessem, entre eles e elas, um candidato ou candidata a Presidente, que assumisse esse programa e – organicamente ligado a todas as Organizações Populares e seus aliados/as – se comprometesse a cumpri-lo!”. Dizia ainda: “Permito-me sonhar! Quem sabe, o sonho se torne realidade! A esperança nunca morre!”.

A luta continua! A vitória já é nossa!

*Frei Marcos Sassatelli é frade dominicano, doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção – SP), além de professor aposentado de Filosofia (UFG).

Veja como foi o ato de lançamento do Plano Popular de Emergência:

Editado por: Vanessa Martina Silva
Tags: diretas jáfrente brasil popular
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