Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Bem viver Cultura

Distraídos Cantaremos

Lápis, o último rei da noite curitibana

Nascido e criado nas Mercês, nosso grande ícone musical é negro e proletário

24.fev.2017 às 09h06
Brasil de Fato, Curitiba (PR)
Ricardo Pazello
Seu enredo foi curto, mas intenso: Lápis viveu até aos 36 anos 

Seu enredo foi curto, mas intenso: Lápis viveu até aos 36 anos  - Seu enredo foi curto, mas intenso: Lápis viveu até aos 36 anos 

“Se a avenida tem fim, não faz mal, tem fim a vida e o carnaval” – este é um dos refrões do maior compositor popular de Curitiba. Nascido e criado nas Mercês, nosso grande ícone musical é negro e proletário.

Com pai operário e mãe de família tradicional, é filho de um casamento que começa na carnavalesca Antonina. Seu Abelardo e Dona Mariquinha tiveram 21 filhos e Lápis – ou Palminor Rodrigues Ferreira – foi o último a desfilar na avenida do casal.

Seu enredo foi curto, mas intenso. Antes de partir, em fevereiro de 1978 aos 36 anos de idade, Lápis desenhou na conservadora Curitiba todo o seu som, apesar de longa permanência no Rio de Janeiro, onde tentou deslanchar sua carreira. Instrumentista de mão cheia, integrou vários grupos musicais, dos quais o “Bitten IV” foi o mais famoso, tocando pandeiro, violão, cavaquinho e sobretudo cantando.

Apesar de suas composições, não chegou a ser conhecido do grande público. Talvez por ter sido muito rebelde. Como trabalhador dos Correios, foi tão indócil a ponto de ser mandado embora por abandono de emprego. Como músico, preferiu a boemia e odiou “qualquer tipo de esquema comercial”, como disse Oraci Gemba, dramaturgo que o dirigiu no musical “Funeral para um rei negro”. Como atleticano, chegou a compor o hino do Coxa (prevendo o que aconteceria em 2017, quando a dupla atletiba se junta contra o monopólio corporativo da mídia em transmissões esportivas).

No ritmo intenso de sua vida, chegou a ter êxito em um festival de música de carnaval. “Dia de arlequim”, parceria com Paulo Vítola, foi o carro-chefe, ainda que melancólico, do sambista rebelde: “a noite inteira eu quero esquecer, por um momento eu quero sorrir”. Em tempos de desmonte cultural em Curitiba (vide cortes orçamentários na oficina de música e no carnaval), lembrar de Lápis é lembrar seu verso e rebeldia, as grandes lições de quem foi chamado de “o último rei da noite”.

Para ficar por dentro:

Boletim e áudio Lápis, um compositor paranaense (1982), de Aramis Millarch

CD À Lápis (2006), dirigido por Jazomar Vieira da Rocha

Blog Memória, Saudade, Música e Lápis (2008), organizado por Bia Lanza

Filme Feito a Lápis, documentário para um rei negro (2014), de Vinicius Camilo e Gabriel Eloi

 

*Ricardo Prestes Pazello é professor do curso de direito da UFPR, secretário-geral do IPDMS e militante da Consulta Popular do Paraná.

Editado por: Ednubia Ghisi
Tags: curitiba
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

MESADA

Bolsonaro diz que deu R$ 2 milhões para custear filho que está nos EUA

ARTIGO 19

Mendonça: redes não podem ser responsabilizadas por postagens ilegais

Protesto

MST realiza atos em Marabá (PA) contra instalação da hidrovia Araguaia-Tocantins

Bolsonarismo

Falta de unidade pode enfraquecer extrema direita nas eleições de 2026, avalia professor

AMAZÔNIA

‘Aproveitam brechas da lei para roubar terras públicas’, diz secretário do Observatório do Clima sobre grileiros

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.