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Opinião

De quem é a responsabilidade pelo vexame do Brasil em Sevilha?

Em artigo, especialista analisa o cenário que envolve caso da apreensão de 39 kg de cocaína em comitiva presidencial

28.jun.2019 às 12h58
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h50
São Paulo (SP)
Carla Duarte
Jair Bolsonaro (PSL) chegou ao G20, no Japão, nesta quinta-feira (27) sob pressão e com imagem abalada por cocaína em avião

Jair Bolsonaro (PSL) chegou ao G20, no Japão, nesta quinta-feira (27) sob pressão e com imagem abalada por cocaína em avião - Ludovic Marin / AFP

Nos últimos dias, diversas frases ridicularizando o presidente Jair Bolsonaro (PSL) aram a circular relacionadas ao vergonhoso episódio internacional protagonizado pela delegação oficial brasileira na última terça-feira (25), que tinha entre as suas bagagens uma mala com 39 kg de cocaína. 

Não se trata de defender Bolsonaro, pois ele é o responsável pela equipe que compõe e pelas relações que estabelece, mas, neste caso, as piadas visam bater na vítima mais fácil, que já oferece todos os dias declarações e ações controversas que ofendem o país. 

Então, quem é o responsável?

O dono da mala, obviamente, que deve ser submetido a julgamento e cumprir pena conforme determinado.

Se fosse uma mala com um militar num carro aleatório no Brasil, como outros episódios de apreensão de drogas que já ocorreram, estaria pronto, caso encerrado. O emprego amplo em Garantia da Lei e da Ordem das Forças Armadas de notícias de suposto envolvimento de militares com o tráfico como um dos seus efeitos colaterais.

Mas, neste caso, a mala não estava em um lugar qualquer, mas no avião da Presidência da República, causando um constrangimento internacional e tornando este um caso especial entre os muitos de tráfico internacional de drogas. 

Aí a vergonha não é só do Bolsonaro, mas todo o Brasil foi ridicularizado. 

A pergunta correta então é: quem é responsável por resguardar a Presidência da República brasileira deste tipo de situação? Os ageiros não têm sua bagagem revistada como em qualquer aeroporto? Por se tratar da comitiva presidencial, esse cuidado não deveria ser ainda maior?

Aí revela-se a falha grave do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), comandado pelo poderoso General Augusto Heleno, que acompanha diretamente o presidente em todas as suas viagens internacionais. 

A partir daí, seria possível cogitar duas hipóteses.

A primeira, de que o ministro sabia do embarque da droga e, neste caso, seria o mesmo que afirmar que nos tornamos um verdadeiro Estado narcotraficante. 

A segunda hipótese é que foi uma falha de segurança, as bagagens não foram devidamente checadas, ou um furo. 

Segundo as palavras do general, ele não tem bola de cristal.

Vamos ficar com a segunda hipótese. 

Neste caso, por que ou o furo? Mais uma vez, duas hipóteses. A primeira é que a arrogância de alguns militares é tão grande que não acreditam que um dos seus possa cometer um crime, portanto nem são devidamente submetidos a inspeção. 

A segunda hipótese é que alguns militares estavam tão ocupados com as discussões políticas, brigando com Olavo de Carvalho ou caçando os comunistas, que deixaram de cuidar do que é realmente importante: a defesa e a segurança institucional.

Independe de todas essas hipóteses, o mundo militar é taxativo, e várias declarações do recém-demitido General Santos Cruz ilustram isso: a responsabilidade é sempre do comandante da tropa. 

Quando um militar vai para a política, ele se “desprofissionaliza”, a a ser um mau militar, usando o adjetivo do General Geisel para falar do capitão Bolsonaro.A continuar assim, esse foi apenas o primeiro furo. Outros virão.

*Carla Duarte é bacharel e especialista em Relações Exteriores

Editado por: Vivian Fernandes
Tags: bolsonaroespanhag20japão
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