Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

EXCLUSIVO

MPF processa ex-presidentes da Funai por paralisação na demarcação de terras Guarani Kaiowá

Em segredo de Justiça, ação por improbidade istrativa pede ressarcimento de R$2 milhões aos cofres públicos

20.mar.2024 às 09h19
Lábrea (AM)
Murilo Pajolla

Lideranças queimam foto do presidente da Funai após episódio de repressão à manifestação indígena em Brasília - Divulgação/Apib

O Ministério Público Federal (MPF) move uma ação por improbidade istrativa contra dois ex-presidentes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Marcelo Augusto Xavier da Silva e Franklimberg Ribeiro de Freitas. O MPF afirma que ambos causaram prejuízo aos cofres públicos em mais de R$ 2 milhões e pede a devolução do valor.  

A ação, que está em segredo de justiça, tramita na 2ª Vara Federal de Dourados (MS) e foi protocolada pela Procuradoria da República sediada no mesmo município. O Brasil de Fato teve o com exclusividade a trechos do processo.  

A acusação tem como base o não cumprimento dos termos de um Compromisso de Ajustamento de Conduta (CAC) celebrado entre o MPF e a Funai, que determinava a demarcação de terras dos indígenas Guarani Kaiowá na região centro-sul de Mato Grosso do Sul. O acordo visava pressionar a Funai a agir diante de sua postura "inerte e omissa" – nas palavras do MPF.

"Contabilizando o prejuízo ao erário que Marcelo Augusto Xavier da Silva e Franklimberg Ribeiro de Freitas deram causa, calcula-se aproximadamente o valor de R$ 1.518.995,65 […] e R$ 535.634,08 […] respectivamente, totalizando R$ 2.054.629,73 […]", destacou o MPF no pedido à Justiça. 

Na ação, o MPF pediu que os envolvidos sejam considerados improbos e condenados ao ressarcimento integral dos danos causados, além da proibição de participar de licitações com o poder público. 

A Procuradoria de Dourados (MS) requereu também a perda do cargo público de Xavier e a cassação da aposentadoria de Franklimberg, além de multas equivalentes a 50 vezes o valor da remuneração recebida por ambos. 

Marcelo Xavier é delegado da Polícia Federal (PF) e atuou na gestão de Jair Bolsonaro (PL), por indicação do líder ruralista Nabhan Garcia, notório antagonista da demarcação de terras indígenas e da reforma agrária. 

Franklimberg, general da reserva do Exército, foi alçado à Funai pelo ex-presidente Michel Temer (PMDB). Antes, ele foi conselheiro da mineradora canadense Belo Sun, empresa que se envolveu em conflitos com indígenas no Pará. 

A reportagem aguarda resposta de Marcelo Xavier e não conseguiu contato com Franklimberg de Freitas. O espaço está aberto às manifestações, e o texto será atualizado para incluí-las.

Acordo descumprido paralisou demarcações  

O CAC descumprido contém uma lista de 39 tekoha que aram a ser estudados por oito Grupos Técnicos (GTs) multidisciplinares. Conforme o MPF, porém, "nenhum dos procedimentos istrativos demarcatórios restaram concluídos e diversos deles sequer foram iniciados".  Tekoha significa o lugar físico onde se realiza o teko, o "modo de ser" guarani.

O MPF argumenta que o descumprimento do compromisso acarretou em sérios prejuízos aos cofres públicos e, portanto, os envolvidos devem ser responsabilizados por atos de improbidade istrativa.

A ação destaca a necessidade de responsabilização dos agentes públicos diante do descaso com questões fundamentais, como a demarcação de terras indígenas, que no Mato Grosso do Sul são indutoras de violência contra os Guarani Kaiowá.  

Em 12 de novembro de 2007, o MPF firmou um Compromisso de Ajustamento de Conduta (CAC) com a Funai, com o objetivo de pressionar a instituição a agir na demarcação de terras indígenas na região centro-sul de Mato Grosso do Sul. No entanto, os termos do acordo foram descumpridos, levando o MPF a entrar com uma ação executória em 2010.

"Os prazos fixados naquela decisão judicial [de 2010] foram ultraados em muito e, então, seguiram-se diversas audiências conciliatórias culminando com o firmamento de novos prazos, inclusive, indicados como possíveis pela própria Funai. No entanto, em síntese, todas as decisões judiciais foram descumpridas", apontou o MPF na ação. 

Após anos de tentativas de conciliação e diversos prazos descumpridos, nenhum dos procedimentos de demarcação foi concluído, e alguns nem mesmo foram iniciados. A situação se agrava pelo fato de que já se aram 28 anos desde o vencimento do prazo estabelecido constitucionalmente para a demarcação das terras indígenas.

Editado por: Thalita Pires
Tags: direitos ambientais
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

MULHERES NEGRAS

Abayomi PB promove encontro para mobilizar comunicadoras negras rumo à Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver

Literatura infantil

Projeto literário realiza narração de histórias em escolas públicas de Curitiba

Machismo

Câmara de Curitiba tem mais um ataque machista citando roupas de vereadora

Previsão

Brasil poderá ter neve nesta semana; Inmet também alerta para tempestades e baixas temperaturas em quase todas as regiões

Eleições na Bolívia

Principal candidato da esquerda na Bolívia terá que buscar outro partido após decisão da Justiça

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.