A Jornada de Agroecologia foi criada em 2002 e ao longo dos anos ou por diversas regiões do estado do Paraná. Pela quarta vez consecutiva, Curitiba será a anfitriã do evento, que acontece no campus Rebouças da Universidade Federal do Paraná (UFPR), ao lado do shopping Estação, de 22 a 26 de novembro.
A 20ª Jornada de Agroecologia está sendo construída de forma conjunta por cerca de 60 organizações, movimentos sociais e populares, coletivos e instituições de ensino.
“A Jornada de Agroecologia retrata o processo organizativo dos trabalhadores e trabalhadoras do campo e da agricultura, e que para nós, da cidade, é uma experiência fantástica de articulação do campo e da cidade. […] A jornada traz em toda sua construção os princípios e os valores da Economia Solidária, que são os valores de uma outra sociedade, de outra forma de relações sociais, de produção. A Jornada é um exemplo de organização autogestionária, que nós percorremos em todas as nossas experiências de Economia Solidária”, aponta Vanda de Assis, militante e educadora popular do Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo (Cefuria), uma das organizações que compõem a construção do evento.
O evento, nos seus cinco dias de realização, contará com feira da agrobiodiversidade, espaço para alimentação e feira de artesanatos, com produtos dos assentamentos e acampamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), de povos indígenas, de comunidades tradicionais e de coletivos da Economia Solidária, incluindo empreendimentos econômicos solidários da Rede Mandala – Rede Paranaense de Economia Solidária Campo Cidade.
Além disso, a 20ª Jornada de Agroecologia sediará shows musicais e apresentações culturais nacionais e regionais, seminários, conferências e oficinas, além de uma diversidade de espaços de visitação. No dia 24 de novembro, das 9h às 11h, será realizada a conferência “Cooperação para a construção da Economia Solidária, Popular e geração de renda – Apresentação de experiências em construção”, que possibilitará o diálogo entre integrantes de empreendimentos econômicos solidários, entidades de apoio e fomento à Economia Solidária (como o CEFURIA, a TECSOL, a Cáritas da Arquidiocese de Curitiba, etc.) e organizações parceiras, sobre os seus desafios, suas perspectivas e suas estratégias para fortalecimento.
